PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU determinada a reduzir proporção de população sem acesso ao saneamento básico no mundo
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – Para melhorar a saúde e o bem-estar de milhões de pessoas no mundo, a Organização das Nações Unidas (ONU) deu um passo importante para o objetivo de reduzir para metade, até 2015, a proporção da população que não tem acesso a um saneamento básico.
A Iniciativa denominada "Saneamento Sustentável: Cinco anos a percorrer até 2015", foi criada pela Assembleia Geral da ONU numa resolução adotada em dezembro de 2010.
A resolução da ONU apelou aos Estados-membros para redobrarem de esforços a fim de colmatar o fosso do saneamento, um dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) que os líderes do mundo se comprometeram a atingir até 2015.
Ela advogou igualmente o fim dos hábitos de defecar ao ar livre, prática perigosa para a saúde pública e que é praticada por mais de um bilião 100 milhões de pessoas que não têm acesso às infraestruturas de saneamento.
Falando durante o lançamento desta iniciativa, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou que o saneamento é uma questão sensível e um assunto mal conhecido, sublinhando que « talvez seja por isso que a crise do saneamento não foi assumida com o tipo de resposta de que precisamos ».
« Mas isto deve mudar e é tempo para colocar o saneamento e o acesso às latrinas apropriadas no centro das nossas discussões sobre o desenvolvimento », declarou.
Ban Ki-moon sublinhou igualmente que « pôr termo à defecação ao ar livre, em particular, não será fácil ».
Na sua ótica, « serão precisas uma forte vontade política, uma política quadro identificada e uma cadeia de abastecimento fiável ao mesmo tempo para construir e manterr latrinas a preços módicos ».
Falando por sua vez, o diretor executivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Anthony Lake, declarou que "não podemos reduzir os casos de diarreia das crianças para menos de um terço e salvar um número incalculável de jovens vidas simplesmente ao alargar o acesso das comunidades ao saneamento ».
O príncipe Willem-Alexander dos Países Baixos, que é o presidente do Conselho Consultivo do Secretário-Geral das Nações sobre a Água e Saneamento, frisou que o saneamento é sem dúvida o ODM (Objetivo de Desenvolvimento do Milénio) mais negligenciado que registou o maior atraso.
« O saneamento é vital para a saúde, pois ele concede a dignidade, a igualdade e a segurança, e representa um bom investimento económico e garante a durabilidade dos ambientes limpos », declarou.
O acesso ao saneamento foi reconhecido pela ONU como um direito humano, um serviço básico necessário para levar uma vida normal.
No entanto, cerca de dois biliões e 600 milhões de pessoas, ou seja a metade da população do mundo em desenvolvimento, não têm acesso a um saneamento melhorado.
-0- PANA AA/BOS/LSA/TBM/SOC/FK/DD 22junho2011
A Iniciativa denominada "Saneamento Sustentável: Cinco anos a percorrer até 2015", foi criada pela Assembleia Geral da ONU numa resolução adotada em dezembro de 2010.
A resolução da ONU apelou aos Estados-membros para redobrarem de esforços a fim de colmatar o fosso do saneamento, um dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) que os líderes do mundo se comprometeram a atingir até 2015.
Ela advogou igualmente o fim dos hábitos de defecar ao ar livre, prática perigosa para a saúde pública e que é praticada por mais de um bilião 100 milhões de pessoas que não têm acesso às infraestruturas de saneamento.
Falando durante o lançamento desta iniciativa, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou que o saneamento é uma questão sensível e um assunto mal conhecido, sublinhando que « talvez seja por isso que a crise do saneamento não foi assumida com o tipo de resposta de que precisamos ».
« Mas isto deve mudar e é tempo para colocar o saneamento e o acesso às latrinas apropriadas no centro das nossas discussões sobre o desenvolvimento », declarou.
Ban Ki-moon sublinhou igualmente que « pôr termo à defecação ao ar livre, em particular, não será fácil ».
Na sua ótica, « serão precisas uma forte vontade política, uma política quadro identificada e uma cadeia de abastecimento fiável ao mesmo tempo para construir e manterr latrinas a preços módicos ».
Falando por sua vez, o diretor executivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Anthony Lake, declarou que "não podemos reduzir os casos de diarreia das crianças para menos de um terço e salvar um número incalculável de jovens vidas simplesmente ao alargar o acesso das comunidades ao saneamento ».
O príncipe Willem-Alexander dos Países Baixos, que é o presidente do Conselho Consultivo do Secretário-Geral das Nações sobre a Água e Saneamento, frisou que o saneamento é sem dúvida o ODM (Objetivo de Desenvolvimento do Milénio) mais negligenciado que registou o maior atraso.
« O saneamento é vital para a saúde, pois ele concede a dignidade, a igualdade e a segurança, e representa um bom investimento económico e garante a durabilidade dos ambientes limpos », declarou.
O acesso ao saneamento foi reconhecido pela ONU como um direito humano, um serviço básico necessário para levar uma vida normal.
No entanto, cerca de dois biliões e 600 milhões de pessoas, ou seja a metade da população do mundo em desenvolvimento, não têm acesso a um saneamento melhorado.
-0- PANA AA/BOS/LSA/TBM/SOC/FK/DD 22junho2011