PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU deplora mortos em distúrbios devidos a projeto de lei eleitoral na RD Congo
Kinshasa, RD Congo (PANA) - A Missão das Nações Unidas para a Estabilização na RD Congo (MONUSCO) deplorou as perdas de vidas humanas nos distúrbios iniciados segunda-feira última devido a um debate sobre um projeto de lei eleitoral no Parlamento congolês.
Esta posição da MONUSCO foi expressa numa conferência de imprensa semanal da instituição quarta-feira, em Kinshasa, pelo representante adjunto do Secretário-Geral (SG) da Organização das Nações Unidas (ONU) para Operações no Leste da República Democrática do Congo (RDC), o general Abdallah Wafi.
"Deploramos as perdas de vidas humanas tanto do lado dos manifestantes como do lado das forças da ordem", declarou Wafi, sublinhando que a MONUSCO está preocupada com as violências dos últimos dias.
Lançou um apelo a todos os atores políticos congoleses para "se absterem de qualquer ato de violência e de saque a fim de preservarem a paz dificilmente conquistada na RD Congo".
"Parece-nos essencial que o quadro jurídico e o calendário global do processo eleitoral que deve iniciar-se, este ano, sejam elaborados de forma consensual, com o respeito pela Constituição e pelas liberdades públicas", frisou.
Pediu à oposição política para continuar o seu combate político por meios pacíficos e desmarcar-se de qualquer ato de violência e inscrever resolutamente as suas iniciativas no respeito estrito pelas leis e pelos regulamentos da República.
Instou as autoridades políticas a preservarem o espaço político para a expressão plural das opiniões, incluindo o direito de se manifestar, de se opor e de se comunicar que, a seu ver, são liberdades e direitos fundamentais reconhecidos e garantidos pela Constituição da República.
"O espaço mediático e o respeito pela liberdade de imprensa são incontornáveis no debate democrático e devem ser protegidos como tal", sublinhou.
O representante de Ban Ki-moon (SG da ONU) instou também as forças da ordem a respeitarem o princípio de proporcionalidade e recorrerem ao uso da força só em última instância e nas formas prescritas pela lei.
Encorajou todas as forças sociais, a sociedade civil, sindicatos, organizações femininas e juvenis, bem como líderes religiosos a envolverem-se na busca de vias e meios para restabelecer a calma e a serenidade.
-0- PANA KON/IS/FK/DD 22jan2015
Esta posição da MONUSCO foi expressa numa conferência de imprensa semanal da instituição quarta-feira, em Kinshasa, pelo representante adjunto do Secretário-Geral (SG) da Organização das Nações Unidas (ONU) para Operações no Leste da República Democrática do Congo (RDC), o general Abdallah Wafi.
"Deploramos as perdas de vidas humanas tanto do lado dos manifestantes como do lado das forças da ordem", declarou Wafi, sublinhando que a MONUSCO está preocupada com as violências dos últimos dias.
Lançou um apelo a todos os atores políticos congoleses para "se absterem de qualquer ato de violência e de saque a fim de preservarem a paz dificilmente conquistada na RD Congo".
"Parece-nos essencial que o quadro jurídico e o calendário global do processo eleitoral que deve iniciar-se, este ano, sejam elaborados de forma consensual, com o respeito pela Constituição e pelas liberdades públicas", frisou.
Pediu à oposição política para continuar o seu combate político por meios pacíficos e desmarcar-se de qualquer ato de violência e inscrever resolutamente as suas iniciativas no respeito estrito pelas leis e pelos regulamentos da República.
Instou as autoridades políticas a preservarem o espaço político para a expressão plural das opiniões, incluindo o direito de se manifestar, de se opor e de se comunicar que, a seu ver, são liberdades e direitos fundamentais reconhecidos e garantidos pela Constituição da República.
"O espaço mediático e o respeito pela liberdade de imprensa são incontornáveis no debate democrático e devem ser protegidos como tal", sublinhou.
O representante de Ban Ki-moon (SG da ONU) instou também as forças da ordem a respeitarem o princípio de proporcionalidade e recorrerem ao uso da força só em última instância e nas formas prescritas pela lei.
Encorajou todas as forças sociais, a sociedade civil, sindicatos, organizações femininas e juvenis, bem como líderes religiosos a envolverem-se na busca de vias e meios para restabelecer a calma e a serenidade.
-0- PANA KON/IS/FK/DD 22jan2015