PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU denuncia violações de direitos humanos durante eleições na RDC
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – A Organização das Nações Unidas (ONU) denunciou "violações graves" dos direitos humanos, incluindo assassinatos, desaparecimentos e detenções arbitrárias, cometidas em Kinshasa pelas forças de segurança congolesas no contexto das eleições presidenciais e legislativas de 2011 na República Democrática do Congo (RDC).
Num relatório divulgado esta semana, a ONU fala do assassinato de pelo menos 33 pessoas pelas forças de segurança em Kinshasa, entre 26 de novembro e 25 de dezembro de 2011.
Pelo menos 83 pessoas foram feridas, na sua maioria por balas, indica o mesmo documento, acrescentando que 16 pessoas foram declaradas desapaceridas e mais de 265 outras detidas.
As eleições de 28 de novembro passado foram o segundo escrutínio pluralista do país desde a sua independência da Bélgica em 1960.
O relatório da ONU, fundado em investigações do Escritório da Missão das Nações Unidas para a Estabilização da República Democrática do Congo (MONUSCO), constata que a maioria das violações dos direitos humanos citadas no documento implicam a Guarda Republicana, a Polícia Nacional Congolesa ou a Agência Nacional de Inteligência.
De acordo com o relatório, a uma menor escala, militares das Forças Armadas (FARDC) estão igualmente implicados.
A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, deu conta de vários relatórios acusando a Guarda Republicana de ter disparado balas reais contra a populares.
Segundo ela, alguns indivíduos estariam igualmente detidos de modo arbitrário e submetidos à tortura.
"As autoridades devem garantir que sejam levados a cabo inquéritos sobre estas violações graves dos direitos humanos, que os autores sejam processados e que os que ainda estão detidos ilegalmente sejam libertos imediatamente", disse.
-0- PANA AA/SEG/NFB/JSG/CJB/IZ 21março2012
Num relatório divulgado esta semana, a ONU fala do assassinato de pelo menos 33 pessoas pelas forças de segurança em Kinshasa, entre 26 de novembro e 25 de dezembro de 2011.
Pelo menos 83 pessoas foram feridas, na sua maioria por balas, indica o mesmo documento, acrescentando que 16 pessoas foram declaradas desapaceridas e mais de 265 outras detidas.
As eleições de 28 de novembro passado foram o segundo escrutínio pluralista do país desde a sua independência da Bélgica em 1960.
O relatório da ONU, fundado em investigações do Escritório da Missão das Nações Unidas para a Estabilização da República Democrática do Congo (MONUSCO), constata que a maioria das violações dos direitos humanos citadas no documento implicam a Guarda Republicana, a Polícia Nacional Congolesa ou a Agência Nacional de Inteligência.
De acordo com o relatório, a uma menor escala, militares das Forças Armadas (FARDC) estão igualmente implicados.
A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, deu conta de vários relatórios acusando a Guarda Republicana de ter disparado balas reais contra a populares.
Segundo ela, alguns indivíduos estariam igualmente detidos de modo arbitrário e submetidos à tortura.
"As autoridades devem garantir que sejam levados a cabo inquéritos sobre estas violações graves dos direitos humanos, que os autores sejam processados e que os que ainda estão detidos ilegalmente sejam libertos imediatamente", disse.
-0- PANA AA/SEG/NFB/JSG/CJB/IZ 21março2012