PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU defende preservação de solos para desenvolvimento sustentável
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – A preservação dos solos é um imperativo do desenvolvimento sustentável, disse terça-feira em Addis Abeba, na Etiópia, o secretário executivo da Convenção das Nações Unidas para Combater a Desertificação (CNUCD), Luc Gnacadja.
Falando durante uma entrevista à PANA à margem da reunião ministerial preparatória à conferência Rio+20, ele convidou África a preservar o funcionamento normal dos solos e contribuir para restaurar os solos já degradados com vista a um desenvolvimento sustentável.
«Os solos têm um funcionamento que é tão essencial que é importante que este funcionamento seja preservado. Quando não o são, as terras empobrecem-se e os rendimentos baixam», disse.
«Que sejam formas de agricultura moderna mecanizada ou de agricultura tradicional de subsistência, é possível preservar o recurso solo. É este o imperativo», acrescentou Gnacadja.
Citando a FAO, Gnacadja indicou que existe hoje no mundo cerca de dois biliões de hectares de terras degradadas e florestas que ainda têm um potencial de reabilitação e de restauração.
«São tantas as oportunidades de investimento e África detém um terço destas terras», afirmou.
Convidou os países africanos a tirarem as lições das últimas décadas, dos programas de desenvolvimento rural e de agricultura, e adotar uma forma de desenvolvimento agrícola que tome em conta o recurso solo.
«Para melhor preservar a biodiversidade, é preciso recuperar as terras degradadas, adaptar-se às mudanças climáticas, conciliar a resiliência dos ecossistemas e dos homens. Isto deve ser a agenda de África para os próximos anos», disse Gnacadja.
-0- PANA IT/AAS/SOC/CJB/IZ 26out2011
Falando durante uma entrevista à PANA à margem da reunião ministerial preparatória à conferência Rio+20, ele convidou África a preservar o funcionamento normal dos solos e contribuir para restaurar os solos já degradados com vista a um desenvolvimento sustentável.
«Os solos têm um funcionamento que é tão essencial que é importante que este funcionamento seja preservado. Quando não o são, as terras empobrecem-se e os rendimentos baixam», disse.
«Que sejam formas de agricultura moderna mecanizada ou de agricultura tradicional de subsistência, é possível preservar o recurso solo. É este o imperativo», acrescentou Gnacadja.
Citando a FAO, Gnacadja indicou que existe hoje no mundo cerca de dois biliões de hectares de terras degradadas e florestas que ainda têm um potencial de reabilitação e de restauração.
«São tantas as oportunidades de investimento e África detém um terço destas terras», afirmou.
Convidou os países africanos a tirarem as lições das últimas décadas, dos programas de desenvolvimento rural e de agricultura, e adotar uma forma de desenvolvimento agrícola que tome em conta o recurso solo.
«Para melhor preservar a biodiversidade, é preciso recuperar as terras degradadas, adaptar-se às mudanças climáticas, conciliar a resiliência dos ecossistemas e dos homens. Isto deve ser a agenda de África para os próximos anos», disse Gnacadja.
-0- PANA IT/AAS/SOC/CJB/IZ 26out2011