PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU defende diálogo para resolver crise política na Guiné-Bissau
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Conselho de Segurança das Nações Unidas declarou-se preocupado com os desenvolvimentos políticos atuais na Guiné-Bissau e apelou aos dirigentes para utilizar o diálogo e buscar um consenso para a resolução da crise no interesse da paz neste país lusófono da África Ocidental.
Num comunicado da ONU publicado esta terça-feira em Nova Iorque, os membros do Conselho de Segurança apelaram igualmente às partes para resolver o diferendo político em curso no interesse da paz na Guiné-Bissau.
Ele notou que, na sequência duma reunião de informação realizada a 14 de agosto corrente pelo secretário-geral adjunto para os Assuntos Políticos da ONU, Taye Brook Zerihoun, os membros do Conselho exortaram todas as partes na Guiné-Bissau à calma, pedindo às forças de segurança, à sociedade civil e aos líderes políticos para continuar a agir de forma pacífica, em conformidade com a Constituição e o primado do direito.
Os membros do Conselho sublinharam igualmente a necessidade da não ingerência das forças de segurança, que, segundo eles, é importante na situação política da Guiné-Bissau.
O Conselho saudou igualmente o envolvimento contínuo do representante especial da ONU para a Guiné-Bissau, Miguel Trovoada, do chefe de Estado senegalês , Macky Sall, na sua qualidade de Presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), e de oturos interlocutores na busca duma solução pacífica para o impasse.
Os membros do Conselho sublinharam igualmente a necessidade duma ação concertada entre a CEDEAO, a União Africana (UA), a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a União Europeia (UE) e a ONU.
Eles apelaram igualmente aos responsáveis para utilizar o diálogo e buscar consenso com vista a resolver a crise no interesse do povo bissau-guineense.
Por outro lado, o responsável adjunto do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (BINUGBIS), Marco Carmignani, declarou que "deve haver uma resolução pelo diálogo e entre os Bissau-Guineenses".
Segundo Carmignani, a situação nas ruas continua calma e não há grandes manifestações após a decisão tomada pelo Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, de dissolver o Governo e demitir o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira em consulta com os partidos políticos na Assembleia Nacional (Parlamento).
« Esta consulta faz parte da obrigação constitucional para a nomeação e a aprovação do primeiro-ministro », notou o responsável onusino.
« As pessoas têm uma grande esperança que a Guiné-Bissau acabará por encontrar a via da estabilidade», declarou Carmignani, acrescentando que « podemos ter esperança ».
-0- PANA AA/VAO/AKA/IS/FK/TON 18agosto2015
Num comunicado da ONU publicado esta terça-feira em Nova Iorque, os membros do Conselho de Segurança apelaram igualmente às partes para resolver o diferendo político em curso no interesse da paz na Guiné-Bissau.
Ele notou que, na sequência duma reunião de informação realizada a 14 de agosto corrente pelo secretário-geral adjunto para os Assuntos Políticos da ONU, Taye Brook Zerihoun, os membros do Conselho exortaram todas as partes na Guiné-Bissau à calma, pedindo às forças de segurança, à sociedade civil e aos líderes políticos para continuar a agir de forma pacífica, em conformidade com a Constituição e o primado do direito.
Os membros do Conselho sublinharam igualmente a necessidade da não ingerência das forças de segurança, que, segundo eles, é importante na situação política da Guiné-Bissau.
O Conselho saudou igualmente o envolvimento contínuo do representante especial da ONU para a Guiné-Bissau, Miguel Trovoada, do chefe de Estado senegalês , Macky Sall, na sua qualidade de Presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), e de oturos interlocutores na busca duma solução pacífica para o impasse.
Os membros do Conselho sublinharam igualmente a necessidade duma ação concertada entre a CEDEAO, a União Africana (UA), a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a União Europeia (UE) e a ONU.
Eles apelaram igualmente aos responsáveis para utilizar o diálogo e buscar consenso com vista a resolver a crise no interesse do povo bissau-guineense.
Por outro lado, o responsável adjunto do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (BINUGBIS), Marco Carmignani, declarou que "deve haver uma resolução pelo diálogo e entre os Bissau-Guineenses".
Segundo Carmignani, a situação nas ruas continua calma e não há grandes manifestações após a decisão tomada pelo Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, de dissolver o Governo e demitir o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira em consulta com os partidos políticos na Assembleia Nacional (Parlamento).
« Esta consulta faz parte da obrigação constitucional para a nomeação e a aprovação do primeiro-ministro », notou o responsável onusino.
« As pessoas têm uma grande esperança que a Guiné-Bissau acabará por encontrar a via da estabilidade», declarou Carmignani, acrescentando que « podemos ter esperança ».
-0- PANA AA/VAO/AKA/IS/FK/TON 18agosto2015