PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU decreta sanções contra traficantes líbios de migrantes ilegais
Tripoli, Líbia (PANA) - O Conselho de Segurança das Nações Unidas impôs esta semana, pela primeira vez, sanções contra seis cidadãos líbios alegadamente envolvidos no tráfico de emigrantes na Líbia.
A Holanda, apoiada por França, bem como a Alemanha, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos pediram ao Comité de Sanções do Conselho de Segurança, no mês passado, a imposição de um "congelamento mundial" de bens e a interdição de viagem das seis pessoas.
Trata-se de Moussaab Abou Grein, Mohamed Kouchlav, Abdelrahman Milad, Jeremias Jermay, Fitour Abdelrazek e Ahmad Omar al-Dabbachi,
A Rússia pediu, em maio passado, mais informações sobre as disposições propostas antes de ser levantada a sua reserva, o que permitiu a sua entrada em vigor imediata.
A proposta seguiu-se a um vídeo mostrando migrantes africanos aparentemente vendidos como escravos, provocando a indignação internacional no final do ano passado.
"No outono passado, imagens de imigrantes vendidos como escravos na Líbia abalaram a nossa consciência, e o Conselho de Segurança prometeu agir", declarou o embaixador dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Nicky Healy, num comunicado.
As sanções decretadas enviam uma "mensagem forte" de que a comunidade internacional está unida na sua missão para pedir contas aos responsáveis pelo contrabando e tráfico de pessoas.
O regime de sanções criado em 2011 permite ao Conselho de Segurança impor um congelamento mundial de ativos e uma proibição de viagem às "pessoas e entidades envolvidas ou cúmplices no comando ou controlo de violações graves aos direitos humanos contra as pessoas em questão na Líbia".
Traficantes de seres humanos, que trabalham livremente na Líbia, enviaram centenas de milhares de emigrantes por via marítima para a Europa, particularmente na Itália desde 2014 e milhares dessas pessoas morreram durante essas viagens, lembre-se.
-0- PANA BY/BEH/IBA/DIM/IZ 09junho2018
A Holanda, apoiada por França, bem como a Alemanha, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos pediram ao Comité de Sanções do Conselho de Segurança, no mês passado, a imposição de um "congelamento mundial" de bens e a interdição de viagem das seis pessoas.
Trata-se de Moussaab Abou Grein, Mohamed Kouchlav, Abdelrahman Milad, Jeremias Jermay, Fitour Abdelrazek e Ahmad Omar al-Dabbachi,
A Rússia pediu, em maio passado, mais informações sobre as disposições propostas antes de ser levantada a sua reserva, o que permitiu a sua entrada em vigor imediata.
A proposta seguiu-se a um vídeo mostrando migrantes africanos aparentemente vendidos como escravos, provocando a indignação internacional no final do ano passado.
"No outono passado, imagens de imigrantes vendidos como escravos na Líbia abalaram a nossa consciência, e o Conselho de Segurança prometeu agir", declarou o embaixador dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Nicky Healy, num comunicado.
As sanções decretadas enviam uma "mensagem forte" de que a comunidade internacional está unida na sua missão para pedir contas aos responsáveis pelo contrabando e tráfico de pessoas.
O regime de sanções criado em 2011 permite ao Conselho de Segurança impor um congelamento mundial de ativos e uma proibição de viagem às "pessoas e entidades envolvidas ou cúmplices no comando ou controlo de violações graves aos direitos humanos contra as pessoas em questão na Líbia".
Traficantes de seres humanos, que trabalham livremente na Líbia, enviaram centenas de milhares de emigrantes por via marítima para a Europa, particularmente na Itália desde 2014 e milhares dessas pessoas morreram durante essas viagens, lembre-se.
-0- PANA BY/BEH/IBA/DIM/IZ 09junho2018