PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU cria nova medalha para honrar soldado senegalês de paz
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) criou uma nova medalha, do nome do capitão Mbaye Diagne do Senegal que serviu na antiga missão das Nações Unidas no Rwanda (UNAMIR) por ter salvo da morte centenas de Rwandeses durante o genocídio de 1994.
O CS declarou sexta-feira, numa resolução, que a medalha será conhecida sob o nome da "Medalha do Capitão Mbaye Diange" pela sua Coragem Excecional", informou um correspondente da PANA em Nova Iorque.
"A medalha será concedida a estes militares, polícias, o pessoal civil da ONU e o pessoal associado que demostraram uma coragem excecional diante de perigos extremos, na altura da realização do mandato das suas missões ou das suas funções ao serviço da humanidade e das Nações Unidas", lê- se no documento.
O CS declarou reconhecer "com a mais profunda pena" como a família do capitão Mbaye Diagne nunca recebeu, depois da sua morte, nenhuma expressão de reconhecimento por parte dos quarteis-generais da ONU pelos sacríficios realizados pelo distinto ente querido.
Pediu ao Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon para estabelecer, em seis meses, a medalha e submeter, no devido momento, ao CS as modalidades para determinar como os laureados deverão ser designados.
O genocídio rwandês decorrido em abril de 1994 resultou em mais de 800 mil mortos, maioritariamente Tutsis (tribo minoritaria) e Hutu (tribo maioritaria) moderados e outros Rwandeses opostos a estes massacres.
-0- PANA AA/VAO/MTA/BEH/MAR/DD 10maio 2014
O CS declarou sexta-feira, numa resolução, que a medalha será conhecida sob o nome da "Medalha do Capitão Mbaye Diange" pela sua Coragem Excecional", informou um correspondente da PANA em Nova Iorque.
"A medalha será concedida a estes militares, polícias, o pessoal civil da ONU e o pessoal associado que demostraram uma coragem excecional diante de perigos extremos, na altura da realização do mandato das suas missões ou das suas funções ao serviço da humanidade e das Nações Unidas", lê- se no documento.
O CS declarou reconhecer "com a mais profunda pena" como a família do capitão Mbaye Diagne nunca recebeu, depois da sua morte, nenhuma expressão de reconhecimento por parte dos quarteis-generais da ONU pelos sacríficios realizados pelo distinto ente querido.
Pediu ao Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon para estabelecer, em seis meses, a medalha e submeter, no devido momento, ao CS as modalidades para determinar como os laureados deverão ser designados.
O genocídio rwandês decorrido em abril de 1994 resultou em mais de 800 mil mortos, maioritariamente Tutsis (tribo minoritaria) e Hutu (tribo maioritaria) moderados e outros Rwandeses opostos a estes massacres.
-0- PANA AA/VAO/MTA/BEH/MAR/DD 10maio 2014