PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU convida ex-Presidente malgaxe a respeitar instituições democráticas
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, rejeitou as declarações do ex-Presidente de Madagáscar, Marc Ravalomanana, que contestou a legitimidade das instituições democráticas do seu país, convidando-o a respeitá-las.
Num comunicado divulgado sexta-feira, o Secretário-Geral notou, através do seu porta-voz, Stephane Dujarric, o regresso, a 13 de outubro corrente, em Madagáscar, do ex-Presidente malgaxe que vivia na África do Sul desde 2009, e insistiu no « imperativo do respeito da legitimidade do Governo democraticamente eleito e do Estado de Direito".
Ban Ki-moon convidou todos os atores políticos e forças vivas no país "a continuar a trabalhar juntos num processo de reconciliação nacional inclusivo, na aplicação do roteiro da paz da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), no reforço da governação democrática e no relançamento económico no interesse de todos os Malgaxes".
Durante uma conferência de imprensa no seu regresso ao seu país, Ravalomanana rejeitou as instituições saídas das últimas eleições em Madagáscar.
Ravalamanana exilou-se devido a uma querela de longa data com o seu opositor político, o ex-Presidente Andry Rajoelina, que desembocou num golpe de Estado e à sua destituição.
Em 2011, os partidos políticos deste país do Oceano Índico assinaram um roteiro da paz político no quadro dum acordo negociado pelos medianeiros da SADC, que permitia um regresso de exílio sem condição de Ravalomanana.
Um precedente acordo de partilha do poder entre os principais grupos políticos malgaxes em 2009 permitiu ultrapassar alguns obstáculos antes de ser aplicado.
-0- PANA AA/VAO/F/IZJG/JSG/MAR 17out2014
Num comunicado divulgado sexta-feira, o Secretário-Geral notou, através do seu porta-voz, Stephane Dujarric, o regresso, a 13 de outubro corrente, em Madagáscar, do ex-Presidente malgaxe que vivia na África do Sul desde 2009, e insistiu no « imperativo do respeito da legitimidade do Governo democraticamente eleito e do Estado de Direito".
Ban Ki-moon convidou todos os atores políticos e forças vivas no país "a continuar a trabalhar juntos num processo de reconciliação nacional inclusivo, na aplicação do roteiro da paz da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), no reforço da governação democrática e no relançamento económico no interesse de todos os Malgaxes".
Durante uma conferência de imprensa no seu regresso ao seu país, Ravalomanana rejeitou as instituições saídas das últimas eleições em Madagáscar.
Ravalamanana exilou-se devido a uma querela de longa data com o seu opositor político, o ex-Presidente Andry Rajoelina, que desembocou num golpe de Estado e à sua destituição.
Em 2011, os partidos políticos deste país do Oceano Índico assinaram um roteiro da paz político no quadro dum acordo negociado pelos medianeiros da SADC, que permitia um regresso de exílio sem condição de Ravalomanana.
Um precedente acordo de partilha do poder entre os principais grupos políticos malgaxes em 2009 permitiu ultrapassar alguns obstáculos antes de ser aplicado.
-0- PANA AA/VAO/F/IZJG/JSG/MAR 17out2014