PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU considera turismo, agronegócio e Oceano setores geradores de empregos em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - A coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas (SNU) em Cabo Verde, Ulrika Richardson-Golinski, aponta o turismo, o agronegócio e o oceano como setores chaves nas quais as autoridades devem apostar para gerarem empregos no arquipélago cabo-verdiano, apurou a PANA esta terça-feira de fonte segura.
Em declarações à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress). no âmbito dos 40 anos da presença da Organização das Nações Unidas (ONU) em Cabo Verde, Ulrika Richardson-Golinski precisou que a criação de emprego é um assunto que, neste momento, precisa de ser debatido para se encontrar soluções, principalmente porque o desemprego atinge cerca de 36 porcento da população jovem em Cabo Verde.
“Cabo Verde tem de enfrentar esse desafio e criar empregos baseado em setores que tem a capacidade de criar riquezas, nomeadamente o turismo, o agronegócio e o oceano, que são esses setores chaves, já que o país não tem um grande mercado”, sublinhou.
Segundo ela, Cabo Verde deve ser “muito inovador” nesses três setores, com destaque para o turismo, onde o país tem de investir mais e não pensar só em sol e praia, de modo a continuar a aumentar o número de estrangeiros que visitam o arquipélago.
A coordenadora do SNU, recorda que o setor do turismo está ligado ao agronegócio, porque, embora em uma pequena escala, o país pode investir e conseguir abastecer todo o mercado turístico de produtos agrícolas que os hotéis precisam, sem ter a necessidade de os importar.
No setor do mar, que Ulrika Richardson-Golinski prefere chamar de “setor do oceano”, o investimento deve ser “forte” para se poder conhecer melhor as possibilidades que ele tem e que podem ser aproveitadas, nomeadamente a nível da energia e da pesca.
Realçou, a propósito, a criação da Escola no Mar e os desportos náuticos, como iniciativas que devem ser alargadas para um melhor aproveitamento das potencialidades que o mar oferece ao arquipélago.
Segundo ela, existe uma relação “muito estreita” entre o trabalho decente e o desenvolvimento do país, já que, com o pagamento de impostos dos contribuintes que têm um trabalho decente, haverá contribuição na base fiscal que vai permitir ao Governo dar uma proteção social “muito forte e redistribuir a riqueza aos mais vulneráveis”.
E é pensando no futuro e nos desafios do país que a coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde fez saber que a sua instituição, da qual Cabo Verde faz parte desde 1975, deve definir “menos prioridades” e investir mais em tempo de assistência técnica, ou seja, devem ser escolhidas algumas prioridades que são chaves para que toda a população consiga alcançar igualdade de oportunidade.
“A nossa cooperação vai continuar a ser baseada nos fatores e aspetos de desenvolvimento humano, vamos tentar acompanhar Cabo Verde nesta nova etapa para poder dar um salto, ou seja, ter a qualidade nos ganhos alcançados e poder erradicar a pobreza, estimular setores suscetíveis de criar emprego”, garantiu.
--0- PANA CS/DD 27out2015
Em declarações à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress). no âmbito dos 40 anos da presença da Organização das Nações Unidas (ONU) em Cabo Verde, Ulrika Richardson-Golinski precisou que a criação de emprego é um assunto que, neste momento, precisa de ser debatido para se encontrar soluções, principalmente porque o desemprego atinge cerca de 36 porcento da população jovem em Cabo Verde.
“Cabo Verde tem de enfrentar esse desafio e criar empregos baseado em setores que tem a capacidade de criar riquezas, nomeadamente o turismo, o agronegócio e o oceano, que são esses setores chaves, já que o país não tem um grande mercado”, sublinhou.
Segundo ela, Cabo Verde deve ser “muito inovador” nesses três setores, com destaque para o turismo, onde o país tem de investir mais e não pensar só em sol e praia, de modo a continuar a aumentar o número de estrangeiros que visitam o arquipélago.
A coordenadora do SNU, recorda que o setor do turismo está ligado ao agronegócio, porque, embora em uma pequena escala, o país pode investir e conseguir abastecer todo o mercado turístico de produtos agrícolas que os hotéis precisam, sem ter a necessidade de os importar.
No setor do mar, que Ulrika Richardson-Golinski prefere chamar de “setor do oceano”, o investimento deve ser “forte” para se poder conhecer melhor as possibilidades que ele tem e que podem ser aproveitadas, nomeadamente a nível da energia e da pesca.
Realçou, a propósito, a criação da Escola no Mar e os desportos náuticos, como iniciativas que devem ser alargadas para um melhor aproveitamento das potencialidades que o mar oferece ao arquipélago.
Segundo ela, existe uma relação “muito estreita” entre o trabalho decente e o desenvolvimento do país, já que, com o pagamento de impostos dos contribuintes que têm um trabalho decente, haverá contribuição na base fiscal que vai permitir ao Governo dar uma proteção social “muito forte e redistribuir a riqueza aos mais vulneráveis”.
E é pensando no futuro e nos desafios do país que a coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde fez saber que a sua instituição, da qual Cabo Verde faz parte desde 1975, deve definir “menos prioridades” e investir mais em tempo de assistência técnica, ou seja, devem ser escolhidas algumas prioridades que são chaves para que toda a população consiga alcançar igualdade de oportunidade.
“A nossa cooperação vai continuar a ser baseada nos fatores e aspetos de desenvolvimento humano, vamos tentar acompanhar Cabo Verde nesta nova etapa para poder dar um salto, ou seja, ter a qualidade nos ganhos alcançados e poder erradicar a pobreza, estimular setores suscetíveis de criar emprego”, garantiu.
--0- PANA CS/DD 27out2015