PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU considera inaceitável recusa da FDLR de se transferir para nordeste da RDC
Kinshasa, RD Congo (PANA) – A Missão das Nações Unidas para a Estabilização da RD Congo (MONUSCO) julga "inaceitável" a recusa dos ex-rebeldes hutus rwandeses das Forças Democráticas para a Libertação do Rwanda (FDLR) de deixar a província do Kivu-Norte para a província Oriental (nordeste da RDC)”, declarou terça-feira o chefe da missão onusina em Goma, Ray Virgilio Torres.
Segundo ele, os ex-rebeldes hutus rwandeses FDLR recusaram-se, sábado último, a entrar nos camiões da MONUSCO que deviam transportá-los para Kisangani, na província oriental.
"Eles querem permanecer no Kivu-Norte; o que é inaceitável. Eles não podem estar nas zonas onde eles continuam a controlar porções do território, violando a soberania do Estado”, sentenciou Torres.
Para Torres, a decisão de os transferir para Kisangani, na província Oriental, foi tomada por acordo com os líderes das FDLR e nos termos do qual “o destino final das FDLR não é a Província Oriental onde eles só estarão de trânsito, mas o Rwanda”.
As fações dos ex-rebeldes hutus rwandeses mobilizados em Kanyabayonga recusaram-se, no fim de semana passado, a embarcar nos camiões da MONUSCO para Kisangani, evocando, nomeadamente, a hostilidade da população que se opõe à sua instalação no seu território.
O porta-voz e secretário executivo adjunto interino das FDLR, Wilson Iratageka, afirmou que a população de Kisangani não está de acordo que os ex-combatentes das FDLR e as suas delegações se instalam no seu território.
Ela receia, nomeadamente, reviver o que ocorreu em 1996-1997, quando as forças patrióticas rwandesas mataram deliberadamente os hutus rwandeses naquela província.
"Queremos ser aquartelados no Kivu-Norte. E pedimos, neste sentido, à Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) assistência humanitária e proteção. Se houver elementos das Forças Armadas da RD Congo (FARDC) e da SADC no local, não existirão problemas”, sublinhou.
-0- PANA KON/IS/FK/IZ 13ago2014
Segundo ele, os ex-rebeldes hutus rwandeses FDLR recusaram-se, sábado último, a entrar nos camiões da MONUSCO que deviam transportá-los para Kisangani, na província oriental.
"Eles querem permanecer no Kivu-Norte; o que é inaceitável. Eles não podem estar nas zonas onde eles continuam a controlar porções do território, violando a soberania do Estado”, sentenciou Torres.
Para Torres, a decisão de os transferir para Kisangani, na província Oriental, foi tomada por acordo com os líderes das FDLR e nos termos do qual “o destino final das FDLR não é a Província Oriental onde eles só estarão de trânsito, mas o Rwanda”.
As fações dos ex-rebeldes hutus rwandeses mobilizados em Kanyabayonga recusaram-se, no fim de semana passado, a embarcar nos camiões da MONUSCO para Kisangani, evocando, nomeadamente, a hostilidade da população que se opõe à sua instalação no seu território.
O porta-voz e secretário executivo adjunto interino das FDLR, Wilson Iratageka, afirmou que a população de Kisangani não está de acordo que os ex-combatentes das FDLR e as suas delegações se instalam no seu território.
Ela receia, nomeadamente, reviver o que ocorreu em 1996-1997, quando as forças patrióticas rwandesas mataram deliberadamente os hutus rwandeses naquela província.
"Queremos ser aquartelados no Kivu-Norte. E pedimos, neste sentido, à Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) assistência humanitária e proteção. Se houver elementos das Forças Armadas da RD Congo (FARDC) e da SADC no local, não existirão problemas”, sublinhou.
-0- PANA KON/IS/FK/IZ 13ago2014