PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU condena uso abusivo de força militar contra refugiados burundeses na RD Congo
Kinshasa, RD Congo (PANA) – A Missão Multidimensional Integrada para a Estabilização na RD Congo (MONUSCO) condenou o uso excessivo da força que matou 38 refugiados burundeses em confrontos ocorridos sexta-feira última em Kamayola, no província de Kivu-Sul (leste), declarou quarta-feira a sua porta-voz, Fabienne Pompey.
« A MONUSCO reafirmou que as forças de segurança devem dispor de meios e da formação necessária para utilizarem técnicas não letais de manutenção da ordem », sublinhou a responsavel onusina, durante uma conferência de imprensa semanal da Organização das nações Unidas (ONU).
Segundo Pompey, a MONUSCO deu, imediatamente após estes confrontos primeiros socorros e distribuiu alimentos e água, garantindo ainda a proteção de quase mil e 500 refugiados burundeses concentrados no exterior da sua base.
No dia seguinte, prosseguiu a porta-voz, a MONUSCO e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) enviaram equipas ao local para ajudarem a evacuar os feridos.
O ACNUR deu uma assistência psicossocial aos deslocados.
A MONUSCO evacuou de helicóptero e por terra 32 refugiados burundeses gravemente feridos de Kamanyola para hospitais de Goma e Bukavu, respetivamente as capitais de Kivu-Norte e Kivu-Sul, no leste do país.
A MONUSCO apoiou igualmente os primeiros esforços de mediação, consolidados pela visita, terça-feira última a Kamanyola, do representante especial adjunto do Secretário-Geral da ONU, David Gressly.
Este último, acompanhado por representantes do ACNUR, avistou-se com autoridades locais, bem como com refugiados burundeses a fim de resolver questões do registo completo e da reinstalação ulterior dos mesmos longe da fronteira burundesa e em conformidade com as leis e políticas internacionais e nacionais vigentes.
A MONUSCO está a realizar igualmente inquéritos, nomeadamente sobre os direitos humanos, para estabelecer as circunstâncias exatas destes atos violentos.
Estes confrontos, lembra-se, fizeram 38 mortos do lado dos refugiados burundeses, dos quais 24 homens, 13 mulheres e uma criança, bem como um morto e mais de uma centena de feridos do lado das forças de segurança congolesas.
-0- PANA KON/IS/IBA/FK/DD 21set2017
« A MONUSCO reafirmou que as forças de segurança devem dispor de meios e da formação necessária para utilizarem técnicas não letais de manutenção da ordem », sublinhou a responsavel onusina, durante uma conferência de imprensa semanal da Organização das nações Unidas (ONU).
Segundo Pompey, a MONUSCO deu, imediatamente após estes confrontos primeiros socorros e distribuiu alimentos e água, garantindo ainda a proteção de quase mil e 500 refugiados burundeses concentrados no exterior da sua base.
No dia seguinte, prosseguiu a porta-voz, a MONUSCO e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) enviaram equipas ao local para ajudarem a evacuar os feridos.
O ACNUR deu uma assistência psicossocial aos deslocados.
A MONUSCO evacuou de helicóptero e por terra 32 refugiados burundeses gravemente feridos de Kamanyola para hospitais de Goma e Bukavu, respetivamente as capitais de Kivu-Norte e Kivu-Sul, no leste do país.
A MONUSCO apoiou igualmente os primeiros esforços de mediação, consolidados pela visita, terça-feira última a Kamanyola, do representante especial adjunto do Secretário-Geral da ONU, David Gressly.
Este último, acompanhado por representantes do ACNUR, avistou-se com autoridades locais, bem como com refugiados burundeses a fim de resolver questões do registo completo e da reinstalação ulterior dos mesmos longe da fronteira burundesa e em conformidade com as leis e políticas internacionais e nacionais vigentes.
A MONUSCO está a realizar igualmente inquéritos, nomeadamente sobre os direitos humanos, para estabelecer as circunstâncias exatas destes atos violentos.
Estes confrontos, lembra-se, fizeram 38 mortos do lado dos refugiados burundeses, dos quais 24 homens, 13 mulheres e uma criança, bem como um morto e mais de uma centena de feridos do lado das forças de segurança congolesas.
-0- PANA KON/IS/IBA/FK/DD 21set2017