PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU condena recente ataques terroristas na Somália
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O representante das Nações Unidas na Somália, Nicholas Kay, condenou os ataques terroristas ocorridos sexta-feira última na localidade de Baido, fazendo 15 mortos e vários feridos.
Num comunicado publicado segunda-feira última, Kay defendeu uma unidade no plano político na sequência da votação duma moção de censura contra o primeiro-ministro somalí.
Deplorou o "inquietante ataque terrorista que provocou muitas perdas de vidas humanas civis, das quais vários líderes políticos e jornalistas".
"O uso desmedido de táticas contra o povo somalí demonstra um desprezo chocante pelos princípios básicos da humanidade. Os autores de tais ataques devem ser julgados sem delongas", lê-se no documento.
As Nações Unidas e a Missão da União Africana da Somália (AMISOM), de acordo com o texto, estão a dar os seus apoios às autoridades locais para evacuar os feridos que necessitam de tratamentos suplementares a níveis das estruturas hospitalares de Mogadíscio.
"Comprometemo-nos a apoiar o povo somalí no quadro das suas iniciativas visando estabelecer a estabilidade e a paz no país", afirmou o enviado das Nações Unidas na Somália, apresentando ao mesmo tempo as suas condolências às famílias e aos amigos das vítimas.
A Missão de Ajuda das Nações Unidas na Somália (UNSOM) fustigou a moção de censura votada pelo Parlamento somalí para destituir o primeiro-ministro do Governo Federal, Abdiweli Sheikh Ahmed.
Num comunicado, a UNSOM prestou homenagem ao primeiro-ministro deposto no início de dezembro corrente pelos seus esforços envidados no estabelecimento da paz no país, antes de exortar, de forma imediata, a instalação dum novo Governo inclusivo.
Segundo o enviado onusino, a Somália precisa duma unidade e dum consenso político para as suas instituições e um período significativo de estabilidade.
"O Governo Federal e o Parlamento têm um papel decisivo e urgente a desempenhar para ajudar a Somália a realizar os seus objetivos de paz, de segurança, de desenvolvimento e de progresso antes da expiração dos seus mandatos, dentro de 21 meses.
O Parlamento Federal poderá refletir sobre a votação duma lei importante para ajudar o país a realizar uma transformação política, particularmente leis para a instalação duma Comissão Eleitoral Independente e das Comissões de Delimitação das Circunstâncias Eleitorais", preconizou o alto funcionário onusino.
Kay declarou igualmente que as Nações Unidas continuam comprometidas e disponíveis na sua colaboração com o Governo Federal e o povo somalí, bem como com líderes políticos, para o alcance dos objetivos previstos no anteprojeto da Constituição de 2016.
"É igualmente importante concluir o processo de formação dos Estados-membros da Federação, um desafio maior, sobretudo nas próximas semanas. As mulheres, os jovens e os outros grupos sub-representados devem ser autorizados a desempenhar um papel capital neste processo e noutros em curso no país", acrescentou.
-0- PANA AA/AR/BAD/IS/SOC/FK/DD 09dez2014
Num comunicado publicado segunda-feira última, Kay defendeu uma unidade no plano político na sequência da votação duma moção de censura contra o primeiro-ministro somalí.
Deplorou o "inquietante ataque terrorista que provocou muitas perdas de vidas humanas civis, das quais vários líderes políticos e jornalistas".
"O uso desmedido de táticas contra o povo somalí demonstra um desprezo chocante pelos princípios básicos da humanidade. Os autores de tais ataques devem ser julgados sem delongas", lê-se no documento.
As Nações Unidas e a Missão da União Africana da Somália (AMISOM), de acordo com o texto, estão a dar os seus apoios às autoridades locais para evacuar os feridos que necessitam de tratamentos suplementares a níveis das estruturas hospitalares de Mogadíscio.
"Comprometemo-nos a apoiar o povo somalí no quadro das suas iniciativas visando estabelecer a estabilidade e a paz no país", afirmou o enviado das Nações Unidas na Somália, apresentando ao mesmo tempo as suas condolências às famílias e aos amigos das vítimas.
A Missão de Ajuda das Nações Unidas na Somália (UNSOM) fustigou a moção de censura votada pelo Parlamento somalí para destituir o primeiro-ministro do Governo Federal, Abdiweli Sheikh Ahmed.
Num comunicado, a UNSOM prestou homenagem ao primeiro-ministro deposto no início de dezembro corrente pelos seus esforços envidados no estabelecimento da paz no país, antes de exortar, de forma imediata, a instalação dum novo Governo inclusivo.
Segundo o enviado onusino, a Somália precisa duma unidade e dum consenso político para as suas instituições e um período significativo de estabilidade.
"O Governo Federal e o Parlamento têm um papel decisivo e urgente a desempenhar para ajudar a Somália a realizar os seus objetivos de paz, de segurança, de desenvolvimento e de progresso antes da expiração dos seus mandatos, dentro de 21 meses.
O Parlamento Federal poderá refletir sobre a votação duma lei importante para ajudar o país a realizar uma transformação política, particularmente leis para a instalação duma Comissão Eleitoral Independente e das Comissões de Delimitação das Circunstâncias Eleitorais", preconizou o alto funcionário onusino.
Kay declarou igualmente que as Nações Unidas continuam comprometidas e disponíveis na sua colaboração com o Governo Federal e o povo somalí, bem como com líderes políticos, para o alcance dos objetivos previstos no anteprojeto da Constituição de 2016.
"É igualmente importante concluir o processo de formação dos Estados-membros da Federação, um desafio maior, sobretudo nas próximas semanas. As mulheres, os jovens e os outros grupos sub-representados devem ser autorizados a desempenhar um papel capital neste processo e noutros em curso no país", acrescentou.
-0- PANA AA/AR/BAD/IS/SOC/FK/DD 09dez2014