PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU condena onda de violência na RCA
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Conselho de Segurança das Nações Unids condenou « firmemente » a última série de violências decorrida na República Centroafricana (RCA), nomeadamente o ataque mortífero perpetrado numa igreja em Bangui, a capital, onde estavam milhares de fiéis.
Num comunicado transmitido no fim de semana à PANA, em Nova Iorque, o Conselho pediu que todos os grupos armados no país deponham as suas armas e tomem medidas imediatas para pôr termo ao ciclo de violência e de vingança prevalecente no país.
« O Conselho condena com a maior firmeza os recentes ataques que decorreram no país, particularmente o ataque perpetrado a 28 de maio na igreja Notre Dame de Fatima, na capital Bangui, que causou a morte de vários civis, incluindo pessoas deslocadas e um padre, bem como o ferimento e o rapto de muitas outras", sublinha o comunicado.
Os membros do Conselho de Segurança condenaram, igualmente, os atos de violência ocorridos semana passada em Bangui durante os quais três jovens muçulmanos foram mortos por pessoas suspeitas de pertencer à milícia cristã antibalaka, quando pretendiam assistir a um jogo de futebol de reconciliação.
O Conselho exprimiu ainda as suas preocupações depois de destruições de mesquitas na capital centroafricana abalada pela guerra civil.
Segundo ainda o Conselho de Segurança das Nações Unidas, as autoridades da transição na RCA têm a pesada responsabilidade de proteger os civis e devem por conseguinte tomar todas as medidas necessárias para entravar a propagação da violência no país e na capital em particular.
"Os membros do Conselho salientaram a necessidade urgente e imperiosa de se pôr termo à impunidade no país e a necessidade por parte das autoridades da transição de tomar medidas concretas para julgar os autores destes atos de violência", nota o comunicado.
O comunicado do Conselho de Segurança das Nações Unidas exorta, por outro lado, as autoridades centroafricanas a acelerar o processo de reconciliação política e nacional para estabelecer as bases duma paz duradoura no país.
Por seu turno, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) condenou os ataques dirigidos contra civis inocentes que encontram refúgio nos locais de culto e advertiu que estes atos de violência podem perigar os últimos refúgios das pessoas afligidas (mesquitas, igrejas) neste conflito mortífero e que perdura.
« As autoridades do país devem saber que as igrejas, os monastérios, as mesquitas servem até agora de refúgios para as pessoas deslocadas no interior do país », segundo um comunicado.
O ataque levado a cabo contra uma igreja em Bangui fez 17 mortos e 27 pessoas desaparecidos.
Este ataque é o mais mortífero levado a cabo num local de culto desde a eclosão do conflito intercomunitário subsequente ao golpe de Estado perpetrado pelos rebeldes ex-Séléka de confissão muçulmana.
Segundo as estatísticas das Nações Unidas, dois milhões e 200 mil Centroafricanos estão necessitados de ajuda humanitária.
-0- PANA AA/SEG/BAD/IS/MAR/IZ 2junho2014
Num comunicado transmitido no fim de semana à PANA, em Nova Iorque, o Conselho pediu que todos os grupos armados no país deponham as suas armas e tomem medidas imediatas para pôr termo ao ciclo de violência e de vingança prevalecente no país.
« O Conselho condena com a maior firmeza os recentes ataques que decorreram no país, particularmente o ataque perpetrado a 28 de maio na igreja Notre Dame de Fatima, na capital Bangui, que causou a morte de vários civis, incluindo pessoas deslocadas e um padre, bem como o ferimento e o rapto de muitas outras", sublinha o comunicado.
Os membros do Conselho de Segurança condenaram, igualmente, os atos de violência ocorridos semana passada em Bangui durante os quais três jovens muçulmanos foram mortos por pessoas suspeitas de pertencer à milícia cristã antibalaka, quando pretendiam assistir a um jogo de futebol de reconciliação.
O Conselho exprimiu ainda as suas preocupações depois de destruições de mesquitas na capital centroafricana abalada pela guerra civil.
Segundo ainda o Conselho de Segurança das Nações Unidas, as autoridades da transição na RCA têm a pesada responsabilidade de proteger os civis e devem por conseguinte tomar todas as medidas necessárias para entravar a propagação da violência no país e na capital em particular.
"Os membros do Conselho salientaram a necessidade urgente e imperiosa de se pôr termo à impunidade no país e a necessidade por parte das autoridades da transição de tomar medidas concretas para julgar os autores destes atos de violência", nota o comunicado.
O comunicado do Conselho de Segurança das Nações Unidas exorta, por outro lado, as autoridades centroafricanas a acelerar o processo de reconciliação política e nacional para estabelecer as bases duma paz duradoura no país.
Por seu turno, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) condenou os ataques dirigidos contra civis inocentes que encontram refúgio nos locais de culto e advertiu que estes atos de violência podem perigar os últimos refúgios das pessoas afligidas (mesquitas, igrejas) neste conflito mortífero e que perdura.
« As autoridades do país devem saber que as igrejas, os monastérios, as mesquitas servem até agora de refúgios para as pessoas deslocadas no interior do país », segundo um comunicado.
O ataque levado a cabo contra uma igreja em Bangui fez 17 mortos e 27 pessoas desaparecidos.
Este ataque é o mais mortífero levado a cabo num local de culto desde a eclosão do conflito intercomunitário subsequente ao golpe de Estado perpetrado pelos rebeldes ex-Séléka de confissão muçulmana.
Segundo as estatísticas das Nações Unidas, dois milhões e 200 mil Centroafricanos estão necessitados de ajuda humanitária.
-0- PANA AA/SEG/BAD/IS/MAR/IZ 2junho2014