PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU condena morte de 11 pessoas na capital burundesa
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou esta quinta-feira o massacre de nove civis e de dois polícias em Bujumbura, capital do Burundi, na sequência de tiroteios intensos em várias zonas da cidade.
Um comunicado da ONU indica que os civis, dos quais um membro da Organização Mundial para a Migração (OIM) identificado como Evarista Mbonihankuye, foram abatidos terça-feira última à queima-roupa.
Ban apresentou as suas sentidas condolências às famílias das vítimas e exortou as autoridades burundesas a "realizar um inquérito rápido e rigoroso sobre as circunstâncias e os motivos destes crimes abomináveis a fim de julgar os seus autores".
Segundo a ONU, o Burundi atravessa a sua mais grave crise desde o fim da guerra civil, na sequência da decisão do Presidente Pierre Nkurunziza de disputar um controverso terceiro mandato à magistratura suprema.
Vários atores consideraram que a tentativa do Presidente Nkurunziza era anticonstitucional e contrária ao espírito do Acordo de Paz e Reconciliação para o Burundi assinado em 2000 em Arusha, mas isto não impediu a sua candidatura e a sua reeleição.
Desde abril de 2015, o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos registou mais de 130 mortes e centenas de casos de prisão e detenção arbitrária.
-0- PANA AA/AR/ASA/TBM/FK/TON 15out2015
Um comunicado da ONU indica que os civis, dos quais um membro da Organização Mundial para a Migração (OIM) identificado como Evarista Mbonihankuye, foram abatidos terça-feira última à queima-roupa.
Ban apresentou as suas sentidas condolências às famílias das vítimas e exortou as autoridades burundesas a "realizar um inquérito rápido e rigoroso sobre as circunstâncias e os motivos destes crimes abomináveis a fim de julgar os seus autores".
Segundo a ONU, o Burundi atravessa a sua mais grave crise desde o fim da guerra civil, na sequência da decisão do Presidente Pierre Nkurunziza de disputar um controverso terceiro mandato à magistratura suprema.
Vários atores consideraram que a tentativa do Presidente Nkurunziza era anticonstitucional e contrária ao espírito do Acordo de Paz e Reconciliação para o Burundi assinado em 2000 em Arusha, mas isto não impediu a sua candidatura e a sua reeleição.
Desde abril de 2015, o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos registou mais de 130 mortes e centenas de casos de prisão e detenção arbitrária.
-0- PANA AA/AR/ASA/TBM/FK/TON 15out2015