PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU condena escalada de combates na cidade líbia de Benghazi
Tripoli, Líbia (PANA) – O representante especial do Secretário-Geral (SG) da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Líbia, Bernardino Leon, condenou firmemente a escalada dos combates em Benghazi (nordeste) e as suas pesadas consequências nos civis, reiterando o apelo para se pôr imediatamente termo às hostilidades.
Num comunicado publicado quinta-feira à noite, o também chefe da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) deplorou, em particular, o bombardeamento das zonas residenciais na cidade de Benghazi, a perda de vidas dos civis e dos seus bens.
Leon reiterou a sua convição de que não pode haver solução militar para o conflito na Líbia e que o prosseguimento das hostilidades só provocará cada vez mais mortos e destruição, além dos sofrimentos indescritíveis da população.
Esta semana, pelo menos 10 casos de morte, essencialmente civis, foram registados e entre os feridos figuram várias crianças, segundo o pessoal médico do Centro Médico de Benghazi e do Hospital Al-Jalaa, na mesma urbe.
Segundo o comunicado, esta escalada surge numa altura em que esforços de reconciliação e de cessar-fogo foram bem-sucedidos em diferentes localidades do país.
O diálogo político entre as partes em conflito líbias progride bem e é tempo para Benghazi, que sofreu durante demasiado tempo para gozar da paz, considerou o representante especial de Ban Ki-moon, SG da ONU, no comunicado.
A maioria do povo líbio quer um fim imediato do conflito, acrescentou o representante especial da ONU, reafirmando a sua convição de que um acordo político, através do diálogo, representa a melhor esperança de se alcançar a paz na Líbia.
Leon lembrou igualmente a todas as partes que os ataques contra os civis estão proibidos pelo Direito Internacional Humanitário e que podem constituir crimes de guerra.
Apelou a todas as partes para cessarem imediatamente todos os ataques indiscriminados, lembrando-lhes das suas obrigações em virtude do Direito Internacional Humanitário para porem termo a estas matanças e darem prova de prudência e moderação no palco de operações militares.
-0- PANA BY/TBM/FK/DD 10julho2015
Num comunicado publicado quinta-feira à noite, o também chefe da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) deplorou, em particular, o bombardeamento das zonas residenciais na cidade de Benghazi, a perda de vidas dos civis e dos seus bens.
Leon reiterou a sua convição de que não pode haver solução militar para o conflito na Líbia e que o prosseguimento das hostilidades só provocará cada vez mais mortos e destruição, além dos sofrimentos indescritíveis da população.
Esta semana, pelo menos 10 casos de morte, essencialmente civis, foram registados e entre os feridos figuram várias crianças, segundo o pessoal médico do Centro Médico de Benghazi e do Hospital Al-Jalaa, na mesma urbe.
Segundo o comunicado, esta escalada surge numa altura em que esforços de reconciliação e de cessar-fogo foram bem-sucedidos em diferentes localidades do país.
O diálogo político entre as partes em conflito líbias progride bem e é tempo para Benghazi, que sofreu durante demasiado tempo para gozar da paz, considerou o representante especial de Ban Ki-moon, SG da ONU, no comunicado.
A maioria do povo líbio quer um fim imediato do conflito, acrescentou o representante especial da ONU, reafirmando a sua convição de que um acordo político, através do diálogo, representa a melhor esperança de se alcançar a paz na Líbia.
Leon lembrou igualmente a todas as partes que os ataques contra os civis estão proibidos pelo Direito Internacional Humanitário e que podem constituir crimes de guerra.
Apelou a todas as partes para cessarem imediatamente todos os ataques indiscriminados, lembrando-lhes das suas obrigações em virtude do Direito Internacional Humanitário para porem termo a estas matanças e darem prova de prudência e moderação no palco de operações militares.
-0- PANA BY/TBM/FK/DD 10julho2015