PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU condena ataques contra mausoléus no Mali
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Nassir Abdulaziz Al Nasser, denunciou os ataques que destruíram mausoléus históricos no norte do Mali.
Num comunicado transmitido à PANA em Nova Iorque, Al-Nasser condena os ataques contra os mausoléus de Sidi Mahamoud Sidi Mokhtat e Alpha Moya em Tombouctou e insiste na necessidade de se preservar o Património Cultural e Histórico do Mali.
Ele convida nomeadamente "todas as partes a abster-se de qualquer ato violento e a recorrer ao diálogo e à mediação pacífica".
Reafirma igualmente o seu apoio aos esforços da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da União Africana (UA) e das Nações Unidas para restabelecer a paz e a segurança no Mali.
Estes ataques contra sítios antigos foram igualmente condenados pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pela diretor-geral da Organizaçao das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Irina Bokova, e pelo presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping.
A UNESCO lembra que Tombouctou foi uma capital inteletual e espiritual e um centro de propagação do Islão por África nos séculos 15 e 16.
A estrutura piramidal de cerca de 17 metros de altura do santuário dos Askia foi construída pelo imperador Songhai em 1495 e testemunha a potência e a riqueza deste império que prosperou nos séculos 15 e 16 graças ao controlo do comércio transariano.
Quinta-feira passada, a Comissão do Património Mundial aceitou a decisão do Governo do Mali de colocar Tombouctou e o Santuário dos Askia na lista do Patrimómio Mundial ameaçado da UNESCO.
Esta lista é concebida para informar a comunidade internacional sobre as ameaças que pairam sobre os valores universais para os quais um sítio foi inscrito na Lista do Património Mundial e para encorajar as medidas a tomar para os proteger.
A Comissão vai juntar-se ao ministro da Cultura do Mali para convidar à preservação do Património deste país, durante uma cerimónia especial que vai decorrer quarta-feira na cidade russa de São Petersburgo, onde a Comissão organiza atualmente a sua 36ª sessão.
Os combates entre as forças governaemntais e os rebeldes tuaregues retomaram-se no norte do Mali em janeiro passado.
A instabilidade e a insegurança engendradas pela retomada destes confrontos, bem como a proliferação dos grupos armados nesta região e uma agravação da crise devida a um golpe de Estado em março último deslocaram cerca de 320 pessoas, na maioria para os países vizinhos.
-0- PANA AA/SEG/FJG/JSG/IBA/MAR/IZ 04julho2012
Num comunicado transmitido à PANA em Nova Iorque, Al-Nasser condena os ataques contra os mausoléus de Sidi Mahamoud Sidi Mokhtat e Alpha Moya em Tombouctou e insiste na necessidade de se preservar o Património Cultural e Histórico do Mali.
Ele convida nomeadamente "todas as partes a abster-se de qualquer ato violento e a recorrer ao diálogo e à mediação pacífica".
Reafirma igualmente o seu apoio aos esforços da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da União Africana (UA) e das Nações Unidas para restabelecer a paz e a segurança no Mali.
Estes ataques contra sítios antigos foram igualmente condenados pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pela diretor-geral da Organizaçao das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Irina Bokova, e pelo presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping.
A UNESCO lembra que Tombouctou foi uma capital inteletual e espiritual e um centro de propagação do Islão por África nos séculos 15 e 16.
A estrutura piramidal de cerca de 17 metros de altura do santuário dos Askia foi construída pelo imperador Songhai em 1495 e testemunha a potência e a riqueza deste império que prosperou nos séculos 15 e 16 graças ao controlo do comércio transariano.
Quinta-feira passada, a Comissão do Património Mundial aceitou a decisão do Governo do Mali de colocar Tombouctou e o Santuário dos Askia na lista do Patrimómio Mundial ameaçado da UNESCO.
Esta lista é concebida para informar a comunidade internacional sobre as ameaças que pairam sobre os valores universais para os quais um sítio foi inscrito na Lista do Património Mundial e para encorajar as medidas a tomar para os proteger.
A Comissão vai juntar-se ao ministro da Cultura do Mali para convidar à preservação do Património deste país, durante uma cerimónia especial que vai decorrer quarta-feira na cidade russa de São Petersburgo, onde a Comissão organiza atualmente a sua 36ª sessão.
Os combates entre as forças governaemntais e os rebeldes tuaregues retomaram-se no norte do Mali em janeiro passado.
A instabilidade e a insegurança engendradas pela retomada destes confrontos, bem como a proliferação dos grupos armados nesta região e uma agravação da crise devida a um golpe de Estado em março último deslocaram cerca de 320 pessoas, na maioria para os países vizinhos.
-0- PANA AA/SEG/FJG/JSG/IBA/MAR/IZ 04julho2012
