PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU condena ataque contra zonas petrolíferas e apela para fim da violência na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - A Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) condenou com firmeza os novos ataques contra as instalações petrolíferas do país, que teriam causado incêndio em reservatórios de armazenamento no terminal petrolífero de Al-Sedra, e apelou para a cessação imediata destes ataques.
"A Missão adverte das consequências ambientais e económicas desta violência e da destruição na zona do crescente petrolífero e exorta as forças no terreno a cooperar a fim de permitir às equipas de bombeiros apagar o incêndio", indicou a MANUL num comunicado publicado sábado à noite.
O fogo propagou-se sábado a dois novos reservatórios, elevando para cinco o número de reservatórios incendiados no porto petrolífero de Al-Sedra (leste), após o ataque de quinta-feira perpetrado por tropas das milícias islamitas Fajr Libya, que causou a morte de 20 soldados.
Os guardas das instalações petrolíferas anunciaram este domingo a aceitação duma trégua temporária para permitir aos socorristas locais e estrangeiros combater os incêndios.
Solicitada pelas autoridades, a Itália estabeleceu como condição para intervir a cessação dos combates.
A MANUL reafirmou o seu apelo para a cessação das hostilidades, nomeadamente os raides aéreos que ameaçam alastrar o conflito.
"Estes ataques constituem uma violação flagrante das resoluções do Conselho de Segurança da ONU sobre a Líbia", acrescenta o comunicado que precisa que "o petróleo líbio pertence a todo o povo líbio e constitui uma bóia de salvamento económico para o país".
A Missão reiterou o seu apelo a todas as partes para proteger as instalações petrolíferas da Líbia e abster-se de qualquer ação que ponha em perigo este ativo nacional estratégico.
A MANUL condenou igualmente o ataque por homens armados não identificados quinta-feira, 25 de dezembro, em que teriam morrido vários guardas duma central elétrica perto da cidade de Sirtes (450 quilómetros a leste de Tripoli).
Ela exortou também os atores influentes da Líbia a envidar esforços para pôr termo a este ciclo de violência insensato, sublinhando que não pode haver vencedores do conflito atual e que o prosseguimento das violências na zona do crescente petrolífero, em Benghazi e noutras zonas na Líbia só vai aprofundar o fosso entre os Líbios.
A Missão adverte do impacto negativo sério na economia da Líbia desta escalada da violência na zona do crescente petrolífero que está a enfraquecer cada vez mais os esforços em curso para convocar o diálogo político previsto para 5 de janeiro próximo.
-0- PANA/BY/BEH/FK/TON 28dez2014
"A Missão adverte das consequências ambientais e económicas desta violência e da destruição na zona do crescente petrolífero e exorta as forças no terreno a cooperar a fim de permitir às equipas de bombeiros apagar o incêndio", indicou a MANUL num comunicado publicado sábado à noite.
O fogo propagou-se sábado a dois novos reservatórios, elevando para cinco o número de reservatórios incendiados no porto petrolífero de Al-Sedra (leste), após o ataque de quinta-feira perpetrado por tropas das milícias islamitas Fajr Libya, que causou a morte de 20 soldados.
Os guardas das instalações petrolíferas anunciaram este domingo a aceitação duma trégua temporária para permitir aos socorristas locais e estrangeiros combater os incêndios.
Solicitada pelas autoridades, a Itália estabeleceu como condição para intervir a cessação dos combates.
A MANUL reafirmou o seu apelo para a cessação das hostilidades, nomeadamente os raides aéreos que ameaçam alastrar o conflito.
"Estes ataques constituem uma violação flagrante das resoluções do Conselho de Segurança da ONU sobre a Líbia", acrescenta o comunicado que precisa que "o petróleo líbio pertence a todo o povo líbio e constitui uma bóia de salvamento económico para o país".
A Missão reiterou o seu apelo a todas as partes para proteger as instalações petrolíferas da Líbia e abster-se de qualquer ação que ponha em perigo este ativo nacional estratégico.
A MANUL condenou igualmente o ataque por homens armados não identificados quinta-feira, 25 de dezembro, em que teriam morrido vários guardas duma central elétrica perto da cidade de Sirtes (450 quilómetros a leste de Tripoli).
Ela exortou também os atores influentes da Líbia a envidar esforços para pôr termo a este ciclo de violência insensato, sublinhando que não pode haver vencedores do conflito atual e que o prosseguimento das violências na zona do crescente petrolífero, em Benghazi e noutras zonas na Líbia só vai aprofundar o fosso entre os Líbios.
A Missão adverte do impacto negativo sério na economia da Líbia desta escalada da violência na zona do crescente petrolífero que está a enfraquecer cada vez mais os esforços em curso para convocar o diálogo político previsto para 5 de janeiro próximo.
-0- PANA/BY/BEH/FK/TON 28dez2014