PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU condena ataque contra novo Presidente somalí
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O representante especial do Secretário-Geral (SG) da Organização das Nações Unidas (ONU) e chefe do Bureau Político da ONU para a Somália (UNPOS), Augustine Mahiga, condenou o ataque de quarta-feira última contra um hotel de Mogadíscio, a capital da Somália, onde o novo Presidente somalí, Hassan Sheikh Mohamud, dava uma conferência de imprensa.
Um comunicado da UNPOS indica que os insurgentes foram detidos e abatidos pelas forças de segurança antes de entrar no hotel.
Segundo a nota, vários agentes de segurança somalís ficaram feridos neste incidente e um soldado da Missão da União Africana na Somália (AMISOM), apoiada pela ONU, pereceu no local enquanto três outros ficaram feridos.
"Este ataque atroz ocorre apenas dois dias após um voto histórico durante o qual o Parlamento somalí elegeu, de maneira transparente e com uma maioria esmagadora, Hassan Sheikh Mohamud como novo Presidente da Somália.
"Estou contente que o Presidente Mohamud e o ministro dos Negócios Estrangeiros queniano tenham saído ilesos mas estou profundamente entristecido pela perda deplorável duma vida humana", declarou Mahiga.
Ele indicou que a Somália "fez enormes progressos" nestes últimos meses e que tais tentativas de mergulhar novamente o país no caos e na violência não dissuadirão o povo somalí na sua determinação a ir avante.
Por outro lado, o SG da ONU, Ban Ki-moon, telefonou quarta-feira, antes do atentado, ao novo Presidente somalí para o felicitar pela sua designação à frente do país.
"Os Somalís ainda têm grossos desafios a enfrentar", disse Ki-moon ao seu interlocutor, garantindo-lhe e ao povo somalí o apoio da ONU à construção dum país novo e pacífico.
O atentado a que a ONU se refere fez um morto e vários feridos, indica-se.
Segundo informações disponíveis, três kamikazes fardados como tropas do Exército somalí tentaram penetrar no Hotel Jazeera, que serve igualmente de residência temporário ao Presidente Hassan Sheikh Mohamud, enquanto dava uma conferência de imprensa com o ministro queniano dos Negócios Estrangeiros, Samuel Ongeri.
Durante anos, a cidade de Mogadíscio foi dividida por uma linha de frente porosa que separa combatentes islamitas e terroristas de Al Shabaab e as tropas governamentais apoiadas pelas forças da AMISOM.
Deslocadas pelos combatentes de Al Shabaab e pela seca no país, 184 mil pessoas vieram buscar uma ajuda humanitária em Mogadíscio.
Desde a retirada de Al Shabaab do centro da capital em agosto de 2011, as linhas de frente foram avançadas para o subúrbio da cidade capital.
Contudo, estradas minadas, ataques à granada e atentados suicidas são constantes em Mogadíscio, bem como combates com armas de fogo.
O novo Presidente somalí foi eleito pelo Parlamento segunda-feira última, marcando assim o desfecho duma série de medidas decisivas tomadas para pôr termo a oito anos de transição política na Somália.
As outras medidas tomadas nestas últimas semanas incluem a adoção da Constituição provisória da Somália, o estabelecimento do novo Parlamento Federal e a nomeação do presidente desta Assembleia.
-0- PANA AA/SEG/FJG/JSG/MAR/DD 13set2012
Um comunicado da UNPOS indica que os insurgentes foram detidos e abatidos pelas forças de segurança antes de entrar no hotel.
Segundo a nota, vários agentes de segurança somalís ficaram feridos neste incidente e um soldado da Missão da União Africana na Somália (AMISOM), apoiada pela ONU, pereceu no local enquanto três outros ficaram feridos.
"Este ataque atroz ocorre apenas dois dias após um voto histórico durante o qual o Parlamento somalí elegeu, de maneira transparente e com uma maioria esmagadora, Hassan Sheikh Mohamud como novo Presidente da Somália.
"Estou contente que o Presidente Mohamud e o ministro dos Negócios Estrangeiros queniano tenham saído ilesos mas estou profundamente entristecido pela perda deplorável duma vida humana", declarou Mahiga.
Ele indicou que a Somália "fez enormes progressos" nestes últimos meses e que tais tentativas de mergulhar novamente o país no caos e na violência não dissuadirão o povo somalí na sua determinação a ir avante.
Por outro lado, o SG da ONU, Ban Ki-moon, telefonou quarta-feira, antes do atentado, ao novo Presidente somalí para o felicitar pela sua designação à frente do país.
"Os Somalís ainda têm grossos desafios a enfrentar", disse Ki-moon ao seu interlocutor, garantindo-lhe e ao povo somalí o apoio da ONU à construção dum país novo e pacífico.
O atentado a que a ONU se refere fez um morto e vários feridos, indica-se.
Segundo informações disponíveis, três kamikazes fardados como tropas do Exército somalí tentaram penetrar no Hotel Jazeera, que serve igualmente de residência temporário ao Presidente Hassan Sheikh Mohamud, enquanto dava uma conferência de imprensa com o ministro queniano dos Negócios Estrangeiros, Samuel Ongeri.
Durante anos, a cidade de Mogadíscio foi dividida por uma linha de frente porosa que separa combatentes islamitas e terroristas de Al Shabaab e as tropas governamentais apoiadas pelas forças da AMISOM.
Deslocadas pelos combatentes de Al Shabaab e pela seca no país, 184 mil pessoas vieram buscar uma ajuda humanitária em Mogadíscio.
Desde a retirada de Al Shabaab do centro da capital em agosto de 2011, as linhas de frente foram avançadas para o subúrbio da cidade capital.
Contudo, estradas minadas, ataques à granada e atentados suicidas são constantes em Mogadíscio, bem como combates com armas de fogo.
O novo Presidente somalí foi eleito pelo Parlamento segunda-feira última, marcando assim o desfecho duma série de medidas decisivas tomadas para pôr termo a oito anos de transição política na Somália.
As outras medidas tomadas nestas últimas semanas incluem a adoção da Constituição provisória da Somália, o estabelecimento do novo Parlamento Federal e a nomeação do presidente desta Assembleia.
-0- PANA AA/SEG/FJG/JSG/MAR/DD 13set2012