PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU condena assassinatos de jornalistas no mundo
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O assassinato de jornalistas no mundo só porque fazem o seu trabalho é "escandaloso" e não deve tornar-se "sistemático", declarou esta sexta-feira o Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.
Só numa década, mil e 10 jornalistas foram mortos por ter efetuado um trabalho de informação, e, nove em cada dez casos, os autores nunca foram julgados. Só em 2018, pelo menos 88 jornalistas foram assassinados, lamentou Guterres numa mensagem vídeo divulgada por ocasião do Dia Internacional do Fim da Impunidade para os Crimes contra Jornalistas, celebrado anualmente a 2 de novembro.
Milhares de outros foram atacados, incomodados, detidos ou encarcerados por motivos falaciosos, em detrimento da legalidade", denunciou.
O SG da ONU prestou homenagem aos repórteres no terreno que fazem o seu trabalho todos os dias, apesar das intimidações e ameaças, exortando a comunidade internacional a proteger os jornalistas e criar condições necessárias ao exercício da sua profissão.
Lembrou que, para marcar este Dia Internacional, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) lançou uma campanha de sensibilização à questão dos jornalistas assassinados em plena missão de serviço.
O objetivo de campanha batizado "Truth Never Dies" (A Verdade Nunca Morre) é encorajar a divulgação de artigos editados por jornalistas mortos enquanto realizavam o seu trabalho ou em homenagem a eles.
"A verdade nunca morre muito menos a nossa dedicação ao direito fundamental, à liberdade de expressão", indignou-se o chefe da ONU, sublinhando que, quando jornalistas estão atacados, "a sociedade no seu todo paga o preço".
Um estudo sobre as tendências globais na imprensa divulgado em 2017 pela UNESCO mostra que a impunidade para crimes cometidos contra jornalistas continua banalizada, e que as tendências em termos de raptos, de desaparecimentos e de tortura conheceram uma subida drástica desde 2012.
O Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas adotou em setembro uma resolução que insta a comunidade internacional a instaurar estratégias a fim de proteger jornalistas e julgar autores de violência contra a imprensa diante da justiça.
-0- PANA MA/NFB/JSG/MAR/DD 02nov2018
Só numa década, mil e 10 jornalistas foram mortos por ter efetuado um trabalho de informação, e, nove em cada dez casos, os autores nunca foram julgados. Só em 2018, pelo menos 88 jornalistas foram assassinados, lamentou Guterres numa mensagem vídeo divulgada por ocasião do Dia Internacional do Fim da Impunidade para os Crimes contra Jornalistas, celebrado anualmente a 2 de novembro.
Milhares de outros foram atacados, incomodados, detidos ou encarcerados por motivos falaciosos, em detrimento da legalidade", denunciou.
O SG da ONU prestou homenagem aos repórteres no terreno que fazem o seu trabalho todos os dias, apesar das intimidações e ameaças, exortando a comunidade internacional a proteger os jornalistas e criar condições necessárias ao exercício da sua profissão.
Lembrou que, para marcar este Dia Internacional, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) lançou uma campanha de sensibilização à questão dos jornalistas assassinados em plena missão de serviço.
O objetivo de campanha batizado "Truth Never Dies" (A Verdade Nunca Morre) é encorajar a divulgação de artigos editados por jornalistas mortos enquanto realizavam o seu trabalho ou em homenagem a eles.
"A verdade nunca morre muito menos a nossa dedicação ao direito fundamental, à liberdade de expressão", indignou-se o chefe da ONU, sublinhando que, quando jornalistas estão atacados, "a sociedade no seu todo paga o preço".
Um estudo sobre as tendências globais na imprensa divulgado em 2017 pela UNESCO mostra que a impunidade para crimes cometidos contra jornalistas continua banalizada, e que as tendências em termos de raptos, de desaparecimentos e de tortura conheceram uma subida drástica desde 2012.
O Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas adotou em setembro uma resolução que insta a comunidade internacional a instaurar estratégias a fim de proteger jornalistas e julgar autores de violência contra a imprensa diante da justiça.
-0- PANA MA/NFB/JSG/MAR/DD 02nov2018