PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU condena assassinato de líder da oposição na Tunísia
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, condenou vivamente o assassinato, quinta-feira, do líder da oposição tunisina, Mohamed Brrahmi, e exigiu das autoridades um inquérito.
Ela exortou igualmente os cidadãos tunisinos a combater as tentativas de sabotagem da transição democrática no seu país.
"Estou chocada e profundamente entristecida pelas notícias relativas ao assassinato de Mohamed Brahmi. Lanço um apelo às autoridades para que levem a cabo imediatamente um inquérito rápido e transparente para que os autores destes crimes sejam julgados", indicou Pillay num comunicado.
Ela sublinhou que o assassinato de Brahmi, que coincide com a celebração do 56º aniversário da Declaração da República Tunisina, pode contrariar o processo vital de elaboração da Constituição que está na sua fase final.
"As autoridades tunisinas devem tomar medidas firmes para levar a cabo um inquérito sobre estes assassinatos, identificar os culpados e julgá-los", afirmou Pillay.
Brahmi, um membro da Assembleia Nacional constituinte, foi abatido diante da sua casa num subúrbio tunisino, na presença da sua filha.
É o terceiro assassinato deste tipo cometido nos últimos 10 meses. Em outubro passado, a vítima foi Lofti Nagdh e, em fevereiro deste ano, Chokri Belaid, um outro militante da oposição, morto em condições similares às de Brahmi.
A Tunísia está num processo de transição democrática desde as manifestações públicas populares que destituíram, em janeiro de 2011, o então Presidente Zine El Abidine Ben Ali, após 24 de poder sem partilha.
A ação dos cidadãos tunisinos provocou uma onda de revoltas populares em quase toda a África do Norte e no Médio Oriente, naquilo que ficou conhecido sob o nome de "Primavera Árabe" que depôs igualmente o regime de Hosni Mubarak, a 11 de fevereiro de 2011, no Egito, depois de 30 anos de poder sem partilha.
Foram derrubados nas mesmas circunstâncias os ditadores Muamar Kadafi, a 23 de agosto de 2011, após 42 anos de poder absoluto na Líbia, bem como Ali Abdullah Saleh, a 27 de fevereiro de 2012, após 30 anos de poder no Íemen.
-0- PANA AA/MA/ASA/TBM/SOC/MAR/IZ 26julho2013
Ela exortou igualmente os cidadãos tunisinos a combater as tentativas de sabotagem da transição democrática no seu país.
"Estou chocada e profundamente entristecida pelas notícias relativas ao assassinato de Mohamed Brahmi. Lanço um apelo às autoridades para que levem a cabo imediatamente um inquérito rápido e transparente para que os autores destes crimes sejam julgados", indicou Pillay num comunicado.
Ela sublinhou que o assassinato de Brahmi, que coincide com a celebração do 56º aniversário da Declaração da República Tunisina, pode contrariar o processo vital de elaboração da Constituição que está na sua fase final.
"As autoridades tunisinas devem tomar medidas firmes para levar a cabo um inquérito sobre estes assassinatos, identificar os culpados e julgá-los", afirmou Pillay.
Brahmi, um membro da Assembleia Nacional constituinte, foi abatido diante da sua casa num subúrbio tunisino, na presença da sua filha.
É o terceiro assassinato deste tipo cometido nos últimos 10 meses. Em outubro passado, a vítima foi Lofti Nagdh e, em fevereiro deste ano, Chokri Belaid, um outro militante da oposição, morto em condições similares às de Brahmi.
A Tunísia está num processo de transição democrática desde as manifestações públicas populares que destituíram, em janeiro de 2011, o então Presidente Zine El Abidine Ben Ali, após 24 de poder sem partilha.
A ação dos cidadãos tunisinos provocou uma onda de revoltas populares em quase toda a África do Norte e no Médio Oriente, naquilo que ficou conhecido sob o nome de "Primavera Árabe" que depôs igualmente o regime de Hosni Mubarak, a 11 de fevereiro de 2011, no Egito, depois de 30 anos de poder sem partilha.
Foram derrubados nas mesmas circunstâncias os ditadores Muamar Kadafi, a 23 de agosto de 2011, após 42 anos de poder absoluto na Líbia, bem como Ali Abdullah Saleh, a 27 de fevereiro de 2012, após 30 anos de poder no Íemen.
-0- PANA AA/MA/ASA/TBM/SOC/MAR/IZ 26julho2013