PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU condena assassinato de jornalista na Somália
Mogadíscio, Somália (PANA) – O representante especial do Secretário-Geral (SG) da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Somália, Michael Keating, condenou o assassinato duma jornalista somalí, Sagal Salad Osman, ocorrido segunda-feira última em Mogadíscio, qualificando-o de “muito difícil”.
Produtora e apresentadora da Televisão Nacional Somalí e da Rádio Mogadíscio, Osman foi abatida por desconhecidos enquanto deixava uma universidade local, sendo assim o primeiro jornalista somalí morto este ano.
O grupo de proteção e dos direitos humanos da Missão das Nações Unidas na Somália (ONUSOM) documentou o assassinato de quatro jornalistas e lesões ocasionadas a quatro outros em 2015.
Cinco jornalistas foram mortos em 2014 e sete outros ficaram feridos em circunstâncias similares, segundo o grupo de proteção e dos direitos humanos da Missão.
No seu relatório anual para 2015, o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) sediado em Nova Iorque, nos Estados Unidos, classificou a Somália no último lugar do ranking entre os países que julgam assassinos de jornalistas.
« O assassinato de Sagal Salad Osman é muito difícil. Vários jornalistas foram mortos na Somália, simplesmente por terem feito o seu trabalho. Os jornalistas desempenham um papel essencial na partilha da informação e levam as autoridades a prestarem contas", indignou-se Keating.
Referiu que o Presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, comprometeu-se a "caçar" os assassinos de Osman.
"Exortamos as autoridades a esforçarem-se para encontrar e perseguir os autores deste crime terrível. Endereçamos as nossas sinceras condolências à família e aos amigos de Osman", declarou o representante especial de Ban Ki-moon, SG da ONU para a Somália.
-0- PANA AR/MA/AKA/BEH/MAR/DD 09junho2016
Produtora e apresentadora da Televisão Nacional Somalí e da Rádio Mogadíscio, Osman foi abatida por desconhecidos enquanto deixava uma universidade local, sendo assim o primeiro jornalista somalí morto este ano.
O grupo de proteção e dos direitos humanos da Missão das Nações Unidas na Somália (ONUSOM) documentou o assassinato de quatro jornalistas e lesões ocasionadas a quatro outros em 2015.
Cinco jornalistas foram mortos em 2014 e sete outros ficaram feridos em circunstâncias similares, segundo o grupo de proteção e dos direitos humanos da Missão.
No seu relatório anual para 2015, o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) sediado em Nova Iorque, nos Estados Unidos, classificou a Somália no último lugar do ranking entre os países que julgam assassinos de jornalistas.
« O assassinato de Sagal Salad Osman é muito difícil. Vários jornalistas foram mortos na Somália, simplesmente por terem feito o seu trabalho. Os jornalistas desempenham um papel essencial na partilha da informação e levam as autoridades a prestarem contas", indignou-se Keating.
Referiu que o Presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, comprometeu-se a "caçar" os assassinos de Osman.
"Exortamos as autoridades a esforçarem-se para encontrar e perseguir os autores deste crime terrível. Endereçamos as nossas sinceras condolências à família e aos amigos de Osman", declarou o representante especial de Ban Ki-moon, SG da ONU para a Somália.
-0- PANA AR/MA/AKA/BEH/MAR/DD 09junho2016