Tripoli, Líbia (PANA) - A Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) "condenou veementemente" o assassinato da advogada Hanan al-Barassi, morta a tiro em pleno dia terça-feira, em Benghazi, por homens armados não identificados.
Numa declaração emitida, no mesmo dia à noite, a MANUL lembrou que "al-Barassi foi uma forte voz crítica à corrupção, ao abuso de poder e às violações dos direitos humanos", acrescentando que "a sua morte trágica ilustra as ameaças enfrentadas pelas mulheres líbias quando se atrevem a falar".
A MANUL declara ter tomado nota da decisão das autoridades competentes do leste da Líbia de iniciar "uma investigação rápida e exaustiva sobre a sua morte", apelando a que "os autores dos crimes sejam prontamente levados à justiça".
Para a missão onusina, o assassinato de al-Barassi é "um forte lembrete aos Líbios em posições de responsabilidade que devem pôr de lado as suas diferenças e encontrar rapidamente uma solução inclusiva para a crise prolongada, a fim de restaurar a justiça e a responsabilidade e pôr fim ao clima de impunidade prevalecente".
Advogada líbia e ativista da sociedade civil, Hanan al-Barassi foi assassinada, na rua 20, no centro de Benghazi, por um grupo de desconhecidos armados que dispararam contra ela.
-0- PANA BY/JSG/DIM/IZ 11nov2020