PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU apela a líbios para evitar uso da força
Tripoli, Líbia (PANA) – A Missão das Nações Unidas de Apoio à Líbia apelou terça-feira aos Líbios para evitar a utilização da força para resolver os diferendos políticos depois de ex-rebeldes de Zenten (sudoeste) darem um ultimato de cinco horas ao Congresso Nacional Geral (CNG, Parlamento), em fim de mandato, para entregar o poder sob pena de prender os seus membros.
Num comunicado, a Missão apelou a « todas as componentes políticas, aos ex-rebeldes, às forças vivas e às personalidades para evitar a utilização da força na resolução das divergências políticas e colocar os objetivos nacionais acima dos interesses e cálculos circunstanciais ».
Ela pediu igualmente aos Líbios para evitar mergulhar o país na insegurança e na anarquia.
« A Missão exortou de novo todo mundo a retomar, o mais cedo possível, o diálogo político para satisfazer a vontade dos Líbios e para garantir a transferência pacífica do poder do Congresso Nacional Geral para uma autoridade eleita », indica o comunicado.
Ela insistiu na « importância de preservar a legalidade e o funcionamento das instituições e dar a preferência aos pontos de convergência e não aos pontos de divergência a fim de chegar a um consenso em torno da gestão do período de transição para salvaguardar a unidade nacional da Líbia e a sua paz social ».
O comunicado apelou a « todas as forças para se reunirem imediatamente para prevenir a deterioração da situação e para chegar, o mais cedo possível, a um acordo que envolva todo mundo para evitar à Líbia uma crise perigosa que ameaçe a sua segurança e a sua estabilidade ».
Líderes de ex-rebeldes de Zenten da brigada « Qaaqaa », que depende dos guardas fronteiriços e das zonas sensíveis e estratégicas, divulgaram terça-feira à noite um comunicado no qual eles davam um ultimato de cinco horas ao Congresso, cujo mandato terminou, para entregar o poder.
Eles exigiram ao Congresso para transferir o poder imediatamente para um outro corpo, sem precisar qual, sob pena de ver os seus membros presos e julgados em tribunais.
O presidente do Parlamento, Nouri Abousehamein, denunciou este comunicado, qualificando-o de « irresponsável » e assimilando-o a uma "tentativa de golpe de Estado contra as instituições estatais legais e um desvio das escolhas do povo líbio".
Esta situação acontece numa altura em que os Líbios estão prontos para ir, quinta-feira, às urnas para eleger os 60 membros da comissão encarregue de redigir a nova Constituição do país.
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/TON 19fev2014
Num comunicado, a Missão apelou a « todas as componentes políticas, aos ex-rebeldes, às forças vivas e às personalidades para evitar a utilização da força na resolução das divergências políticas e colocar os objetivos nacionais acima dos interesses e cálculos circunstanciais ».
Ela pediu igualmente aos Líbios para evitar mergulhar o país na insegurança e na anarquia.
« A Missão exortou de novo todo mundo a retomar, o mais cedo possível, o diálogo político para satisfazer a vontade dos Líbios e para garantir a transferência pacífica do poder do Congresso Nacional Geral para uma autoridade eleita », indica o comunicado.
Ela insistiu na « importância de preservar a legalidade e o funcionamento das instituições e dar a preferência aos pontos de convergência e não aos pontos de divergência a fim de chegar a um consenso em torno da gestão do período de transição para salvaguardar a unidade nacional da Líbia e a sua paz social ».
O comunicado apelou a « todas as forças para se reunirem imediatamente para prevenir a deterioração da situação e para chegar, o mais cedo possível, a um acordo que envolva todo mundo para evitar à Líbia uma crise perigosa que ameaçe a sua segurança e a sua estabilidade ».
Líderes de ex-rebeldes de Zenten da brigada « Qaaqaa », que depende dos guardas fronteiriços e das zonas sensíveis e estratégicas, divulgaram terça-feira à noite um comunicado no qual eles davam um ultimato de cinco horas ao Congresso, cujo mandato terminou, para entregar o poder.
Eles exigiram ao Congresso para transferir o poder imediatamente para um outro corpo, sem precisar qual, sob pena de ver os seus membros presos e julgados em tribunais.
O presidente do Parlamento, Nouri Abousehamein, denunciou este comunicado, qualificando-o de « irresponsável » e assimilando-o a uma "tentativa de golpe de Estado contra as instituições estatais legais e um desvio das escolhas do povo líbio".
Esta situação acontece numa altura em que os Líbios estão prontos para ir, quinta-feira, às urnas para eleger os 60 membros da comissão encarregue de redigir a nova Constituição do país.
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/TON 19fev2014