PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU anuncia diminuição de conflitos no mundo nestes últimos 20 anos
Dakar- Senegal (PANA) -- O número de conflitos no mundo diminuiu nestes últimos 20 anos, estimou quarta-feira o secretário-geral adjunto para as Questões Humanitárias e coordenador dos Socorros de Emergência das Nações Unidas, John Holmes.
Holmes teceu estas declarações no seu discurso difundido em Dakar pelo Escritório da África Ocidental da Coordenação das Questões Humanitárias (OCHA), por ocasião da primeira edição do Dia Mundial da Ajuda Humanitária decidida, em Dezembro de 2008, pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Todavia, ele indicou que as consequências humanitárias dos conflitos continuam extremamente graves.
"Este dia é a oportunidade de reflectir a que ponto nós aproximámos do ideal de poder ajudar todas as pessoas necessitosas, quaisquer que sejam as suas nacionalidades, as suas raças, as suas religiões ou suas opiniões políticas", frisou Holmes.
Ele disse que, mesmo se todos concordam com o valor da acção humanitária, os trabalhadores que intervêm neste domínio estão cada vez mais ameaçados, isto tem graves incidências sobre o seu trabalho e sobre a sobrevivência das populações.
"A ajuda humanitária é cada vez mais necessária.
As causas do sofrimento humano multiplicaram-se no decurso dos anos, tão rapidamente que os humanitários encontraram os meios de fazer face a esta situação", disse Holmes.
Ele indicou que os conflitos continuam a afectar vários milhões de pessoas, como na província ocidental sudanesa de Darfur, na República Democrática do Congo, na Palestina e na Somália.
"A operação humanitária em Darfur - a mais importante no mundo - debate-se para fornecer ajuda a quatro milhões 750 mil civis afectados pelo conflito.
Na Somália, três milhões 250 mil pessoas precisam desesperadamente de ajuda, ou seja um aumento de cerca de 50 por cento em relação ao ano passado, e encontram-se em circunstâncias mais difíceis, perigosas e inimagináveis", deplorou Holmes.
Ele acrescentou que os riscos naturais, cuja ferocidade e frequência são agravados pelas mudanças climáticas, têm consequências terríveis para várias pessoas mais pobres, particularmente na Ásia, nestes últimos anos.
"Se se acrescentar a estas situações as novas ameaças aos meios de existência resultantes da pobreza crónica, das crises alimentar e financeira, da penúria de água e de energia, das migrações, do crescimento demográfico, da urbanização e das pandemias, o aumento sem precedentes das necessidades humanitárias não é surpreendente", disse.
Holmes declara-se mais entristecido pelo aumento dos ataques contra trabalhadores humanitários.
"Se os humanitários estão bem conscientes das dificuldades e dos perigos a que os expõem as suas actividades, eles são cada ves mais o alvos de ataques.
Somos muitas vezes objecto de ataques, como em Darfur ou no Tchad, onde o banditismo impera largamente e sem controlo", se queixou.
Ele mencionou ainda países como a Somália, o Afeganistão e o Paquistão onde, muitas vezes, disse, as bandeiras e os emblemas das Nações Unidas e de Organizações Não Governamentais já não são protecções, mas são percebida como provocações.
O responsável onusino lembrou que foi a 19 de Agosto de 2003 que as instalações das Nações Unidas em Bagdad, no Iraque, foram abaladas por um camião armadilhado, matando 22 trabalhadores humanitários dos quais Sergio Vieira de Mello, o então representante onusino.
Por sua vez, o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon revelou que a Fundação Sergio Vieira de Mello criou um prémio anual, em homenagem aos serviços prestados em matéria de resolução pacífica dos conflitos.
Holmes teceu estas declarações no seu discurso difundido em Dakar pelo Escritório da África Ocidental da Coordenação das Questões Humanitárias (OCHA), por ocasião da primeira edição do Dia Mundial da Ajuda Humanitária decidida, em Dezembro de 2008, pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Todavia, ele indicou que as consequências humanitárias dos conflitos continuam extremamente graves.
"Este dia é a oportunidade de reflectir a que ponto nós aproximámos do ideal de poder ajudar todas as pessoas necessitosas, quaisquer que sejam as suas nacionalidades, as suas raças, as suas religiões ou suas opiniões políticas", frisou Holmes.
Ele disse que, mesmo se todos concordam com o valor da acção humanitária, os trabalhadores que intervêm neste domínio estão cada vez mais ameaçados, isto tem graves incidências sobre o seu trabalho e sobre a sobrevivência das populações.
"A ajuda humanitária é cada vez mais necessária.
As causas do sofrimento humano multiplicaram-se no decurso dos anos, tão rapidamente que os humanitários encontraram os meios de fazer face a esta situação", disse Holmes.
Ele indicou que os conflitos continuam a afectar vários milhões de pessoas, como na província ocidental sudanesa de Darfur, na República Democrática do Congo, na Palestina e na Somália.
"A operação humanitária em Darfur - a mais importante no mundo - debate-se para fornecer ajuda a quatro milhões 750 mil civis afectados pelo conflito.
Na Somália, três milhões 250 mil pessoas precisam desesperadamente de ajuda, ou seja um aumento de cerca de 50 por cento em relação ao ano passado, e encontram-se em circunstâncias mais difíceis, perigosas e inimagináveis", deplorou Holmes.
Ele acrescentou que os riscos naturais, cuja ferocidade e frequência são agravados pelas mudanças climáticas, têm consequências terríveis para várias pessoas mais pobres, particularmente na Ásia, nestes últimos anos.
"Se se acrescentar a estas situações as novas ameaças aos meios de existência resultantes da pobreza crónica, das crises alimentar e financeira, da penúria de água e de energia, das migrações, do crescimento demográfico, da urbanização e das pandemias, o aumento sem precedentes das necessidades humanitárias não é surpreendente", disse.
Holmes declara-se mais entristecido pelo aumento dos ataques contra trabalhadores humanitários.
"Se os humanitários estão bem conscientes das dificuldades e dos perigos a que os expõem as suas actividades, eles são cada ves mais o alvos de ataques.
Somos muitas vezes objecto de ataques, como em Darfur ou no Tchad, onde o banditismo impera largamente e sem controlo", se queixou.
Ele mencionou ainda países como a Somália, o Afeganistão e o Paquistão onde, muitas vezes, disse, as bandeiras e os emblemas das Nações Unidas e de Organizações Não Governamentais já não são protecções, mas são percebida como provocações.
O responsável onusino lembrou que foi a 19 de Agosto de 2003 que as instalações das Nações Unidas em Bagdad, no Iraque, foram abaladas por um camião armadilhado, matando 22 trabalhadores humanitários dos quais Sergio Vieira de Mello, o então representante onusino.
Por sua vez, o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon revelou que a Fundação Sergio Vieira de Mello criou um prémio anual, em homenagem aos serviços prestados em matéria de resolução pacífica dos conflitos.