PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU alerta para sofrimento contínuo da população no noroeste da República Centroafricana
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - Desde o início de setembro corrente, a situação humanitária no oeste da República Centroafricana (RCA) deteriorou-se com grupos armados a controlarem várias localidades, em particular Bocaranga e Niem, no noroeste do país.
Esta situação levou vários milhares de pessoas a encontrarem refúgio na floresta sem acesso à ajuda humanitária, declarou terça-feira uma célula da ajuda de emergência das Nações Unidas.
«Os civis continuam a pagar um tributo pesado devido a confrontos entre grupos », declarou a coordenadora humanitária na República Centroafricana, Najat Rochdi, citada num comunicado onusino.
A grande maioria dos 15 mil habitantes de Bocaranga e os oito mil de Niemtook refugiaram-se na floresta, o que torna inacessível qualquer assistência humanitária para elas. Devido a estes incidentes, atos de violência cometidos contra trabalhadores humanitários levam igualmente várias organizações humanitárias a suspenderem temporariamente as suas atividades nesta localidade, lê-se na nota.
« Na sua fuga, a população não está apenas privada da ajuda tão necessária mas também se torna mais vulnerável à adversidade e a abusos cometidos por grupos armados e à destruição de seus bens », lamentou Rochdi.
A coordenadora humanitária advertiu duma nova subida da violência no oeste, mas igualmente no leste do país, com consequentes novas necessidades humanitárias.
Rochdi lembrou que as capacidades operacionais da comunidade humanitária foram largamente postas à prova num contexto marcado pelo atraso nos financiamentos.
Lançou um apelo à comunidade internacional « para não abandonar a República Centroafricana, cuja metade da população, avaliada em quatro milhões e 595 mil habitantes (dados do Banco Mundial de 2016), precisa de assistência para a sua sobrevivência ».
-0- PANA MA/ASA/TBM/SOC/FK/DD 27set2017
Esta situação levou vários milhares de pessoas a encontrarem refúgio na floresta sem acesso à ajuda humanitária, declarou terça-feira uma célula da ajuda de emergência das Nações Unidas.
«Os civis continuam a pagar um tributo pesado devido a confrontos entre grupos », declarou a coordenadora humanitária na República Centroafricana, Najat Rochdi, citada num comunicado onusino.
A grande maioria dos 15 mil habitantes de Bocaranga e os oito mil de Niemtook refugiaram-se na floresta, o que torna inacessível qualquer assistência humanitária para elas. Devido a estes incidentes, atos de violência cometidos contra trabalhadores humanitários levam igualmente várias organizações humanitárias a suspenderem temporariamente as suas atividades nesta localidade, lê-se na nota.
« Na sua fuga, a população não está apenas privada da ajuda tão necessária mas também se torna mais vulnerável à adversidade e a abusos cometidos por grupos armados e à destruição de seus bens », lamentou Rochdi.
A coordenadora humanitária advertiu duma nova subida da violência no oeste, mas igualmente no leste do país, com consequentes novas necessidades humanitárias.
Rochdi lembrou que as capacidades operacionais da comunidade humanitária foram largamente postas à prova num contexto marcado pelo atraso nos financiamentos.
Lançou um apelo à comunidade internacional « para não abandonar a República Centroafricana, cuja metade da população, avaliada em quatro milhões e 595 mil habitantes (dados do Banco Mundial de 2016), precisa de assistência para a sua sobrevivência ».
-0- PANA MA/ASA/TBM/SOC/FK/DD 27set2017