PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU advoga melhores medidas para proteção de civis em debandada no leste da RD Congo
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O coordenador humanitário para a República Democrática do Congo (RDC), Fidele Sarassoro, defendeu sexta-feira em Nova Iorque a adoção de melhores medidas para proteger os civis e assistir cada vez mais famílias afetadas pela recente onda de violências na província de Kivu-Norte (leste da RDC), anuncia um comunicado divulgado no mesmo dia nesta cidade americana.
Sarassoro afirmou que a situação em que vivem as famílias é desastrosa e que muitas delas foram deslocadas várias vezes antes.
«Apelamos a todas as partes no conflito para respeitarem os direitos humanos e o direito internacional, protegendo os civis da violência. É essencial que esta crise seja resolvida rapidamente pois as famílias precisam da paz e da proteção. Agências da ONU e Organização Mão Governamentais (ONG) estão prontas para fornecer assistência, mas precisamos urgentemente de aceder sem obstáculos às pessoas necessitadas», disse Sarassoro.
Ele sublinhou que, desde o início do mês de abril último, milhares de famílias que viviam nesta província volátil fugiram por causa da violência resultante de deserções do Exército Nacional, nomeadamente das operações militares em curso para controlar grupos armados ilegais.
''Estima,-se hoje em cerca de 74 mil pessoas deslocadas nos territórios de Masisi, Lubero e Rutshuru, e em vários milhares as que se refugiaram nos arredores de Goma, a capital provincial. Segundo estimativas, mais de dois milhões de pessoas estão atualmente deslocadas na RDC. Por outro lado, a crise em Kivu-Norte propagou-se para a província vizinha de Kivu-Sul, para onde cerca de 33 mil pessoas fugiram nestas últimas semanas'', acrescentou Sarassoro.
A ONU indica que, desde o início da crise de Kivu-Norte, o essencial da assistência humanitária foi dada às pessoass mais facilmente acessíveis e que vivem em campos de acolhimento em torno de Goma, bem como aos refugiados residentes no Ruanda e no Uganda.
A seu ver, estes refugiados apenas são as vítimas mais visíveis do conflito atual e milhares de pessoas refugiaram-se em zonas afastadas e difíceis de acesso, tais como florestas, onde estão privadas de qualquer ajuda.
Durante esta semana, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) disse que cerca de 21 mil pessoas atraversaram a fronteira com o Ruanda e o Uganda.
-0- PANA AA/SEG/AKA/AAS/CJB/DD 02jun2012
Sarassoro afirmou que a situação em que vivem as famílias é desastrosa e que muitas delas foram deslocadas várias vezes antes.
«Apelamos a todas as partes no conflito para respeitarem os direitos humanos e o direito internacional, protegendo os civis da violência. É essencial que esta crise seja resolvida rapidamente pois as famílias precisam da paz e da proteção. Agências da ONU e Organização Mão Governamentais (ONG) estão prontas para fornecer assistência, mas precisamos urgentemente de aceder sem obstáculos às pessoas necessitadas», disse Sarassoro.
Ele sublinhou que, desde o início do mês de abril último, milhares de famílias que viviam nesta província volátil fugiram por causa da violência resultante de deserções do Exército Nacional, nomeadamente das operações militares em curso para controlar grupos armados ilegais.
''Estima,-se hoje em cerca de 74 mil pessoas deslocadas nos territórios de Masisi, Lubero e Rutshuru, e em vários milhares as que se refugiaram nos arredores de Goma, a capital provincial. Segundo estimativas, mais de dois milhões de pessoas estão atualmente deslocadas na RDC. Por outro lado, a crise em Kivu-Norte propagou-se para a província vizinha de Kivu-Sul, para onde cerca de 33 mil pessoas fugiram nestas últimas semanas'', acrescentou Sarassoro.
A ONU indica que, desde o início da crise de Kivu-Norte, o essencial da assistência humanitária foi dada às pessoass mais facilmente acessíveis e que vivem em campos de acolhimento em torno de Goma, bem como aos refugiados residentes no Ruanda e no Uganda.
A seu ver, estes refugiados apenas são as vítimas mais visíveis do conflito atual e milhares de pessoas refugiaram-se em zonas afastadas e difíceis de acesso, tais como florestas, onde estão privadas de qualquer ajuda.
Durante esta semana, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) disse que cerca de 21 mil pessoas atraversaram a fronteira com o Ruanda e o Uganda.
-0- PANA AA/SEG/AKA/AAS/CJB/DD 02jun2012