PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU advoga aceleração de esforços de mediação para fim de violência no Burundi
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) exprimiu a sua profunda preocupação face à escalada contínua da violência no Burundi advogando a aceleração urgente dos esforços de mediação pelos Estados da África Oriental para o fim desta situação.
Por outro lado, o CS da ONU exortou todas as partes burundesas em conflito a aderirem plenamente à proposta da União Africana (UA) para uma missão de manutenção da paz.
« Se os esforços de mediação não reiniciarem imediatamente, opções alternativas poderão ser projetadas pela União Africana (UA) e pela ONU », indicou no fim de semana passado esta instituição num comunicado.
O Burundi regista um recrudescimento da violência que deixa recear um regresso às décadas de guerra entre Hutus e Tutsis (tribos maioritárias e minoritária respetivamente), que mataram várias dezenas de milhares de pessoas.
O país está mergulhado numa crise política e num conflito desde que o então Presidente cessante, Pierre Nkurunziza, decidiu em abril último atribuir-se um controverso terceiro mandato no corrente deste ano.
Pelo menos 400 pessoas morreram e 220 mil outras fugiram para os Estados vizinhos, ao passo que numerosas são deslocadas internas.
« Apenas um verdadeiro diálogo inclusivo baseado no respeito pelo Acordo de Paz de Arusha, assinado em agosto de 2000, na Tanzânia, poderá permitir às partes desavindas burundesas encontrarem uma solução consensual para a crise prevalecente no país”, indicou o Conselho num comunicado.
Tomou nota da decisão da UA de enviar uma missão de prevenção e proteção africana ao Burundi (MAPROBU), ele apelou a todas às partes burundesas para cooperarem plenamente e exortou os Estados-membros a mobilizarem tropas e elementos da Polícia para o efeito.
Há dois dias, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, exortou a comunidade internacional a tomar medidas " robustas e decisivas » para « evitar uma guerra civil no Burundi suscetível de ter graves conotações étnicas e consequências regionais alarmantes".
-0- PANA MA/AKA/BEH/FK/DD 21dez2015
Por outro lado, o CS da ONU exortou todas as partes burundesas em conflito a aderirem plenamente à proposta da União Africana (UA) para uma missão de manutenção da paz.
« Se os esforços de mediação não reiniciarem imediatamente, opções alternativas poderão ser projetadas pela União Africana (UA) e pela ONU », indicou no fim de semana passado esta instituição num comunicado.
O Burundi regista um recrudescimento da violência que deixa recear um regresso às décadas de guerra entre Hutus e Tutsis (tribos maioritárias e minoritária respetivamente), que mataram várias dezenas de milhares de pessoas.
O país está mergulhado numa crise política e num conflito desde que o então Presidente cessante, Pierre Nkurunziza, decidiu em abril último atribuir-se um controverso terceiro mandato no corrente deste ano.
Pelo menos 400 pessoas morreram e 220 mil outras fugiram para os Estados vizinhos, ao passo que numerosas são deslocadas internas.
« Apenas um verdadeiro diálogo inclusivo baseado no respeito pelo Acordo de Paz de Arusha, assinado em agosto de 2000, na Tanzânia, poderá permitir às partes desavindas burundesas encontrarem uma solução consensual para a crise prevalecente no país”, indicou o Conselho num comunicado.
Tomou nota da decisão da UA de enviar uma missão de prevenção e proteção africana ao Burundi (MAPROBU), ele apelou a todas às partes burundesas para cooperarem plenamente e exortou os Estados-membros a mobilizarem tropas e elementos da Polícia para o efeito.
Há dois dias, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, exortou a comunidade internacional a tomar medidas " robustas e decisivas » para « evitar uma guerra civil no Burundi suscetível de ter graves conotações étnicas e consequências regionais alarmantes".
-0- PANA MA/AKA/BEH/FK/DD 21dez2015