PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU adverte de tentativas de milícias Shabab de sabotar processo político na Somália
Túnis, Tunísia (PANA) – O representante especial e chefe da Missão das Nações Unidas na Somália, Nicolas Kay, advertiu terça-feira das tentativas das milícias terroristas Al-Shabab de sabotar o processo político na Somália.
Kay alertou que, até 2016, o movimento Shabab "fará tudo que estiver ao seu alcance para sabotar o processo político”.
Recordou que os Shabab visaram personalidades empenhadas na melhoria da vida das crianças e das famílias somalís.
Sublinhou a necessidade de controlar estreitamente a situação e estar ao mesmo tempo em condições de responder a qualquer índice que comprovar que « elementos do movimento Shabab se valem dos seus laços com grupos extremistas no Iémen ».
Do seu lado, o chefe da Missão da União Africana da Somália (AMISOM), Maman Sadako, insistiu na importância da capacidade da sua instituição de responder, em colaboração com seus parceiros no terreno, graças ao reforço da sua presença e das suas operações, nomeadamente nos centros urbanos a fim de fazer fracassar as atividades dos Al-Shabab.
A reconstituição e o alargamento da AMISOM vai ajudar a realizar três objetivos interligados, designadamente, o lançamento de ataques contra os Shabab, a unificação e estabilidade das províncias reconquistadas das mãos destes e a segurança em estradas para permitir abastecimentos de bens de primeira necessidade a pessoas necessitadas.
Finalmente, os dois responsáveis avisaram que a situação humanitária na Somália está cheia de ameaças, com a presença de 730 mil Somalís incapazes de satisfazer as suas necessidades alimentares essenciais diárias.
Também mencionaram dois milhões e 300 mil pessoas à beira da mesma precariedade, das quais um milhão e 100 mil Somális, maioritariamente mulheres e crianças deslocadas.
-0- PANA AD/IN/BEH/FK/DD 21maio2015
Kay alertou que, até 2016, o movimento Shabab "fará tudo que estiver ao seu alcance para sabotar o processo político”.
Recordou que os Shabab visaram personalidades empenhadas na melhoria da vida das crianças e das famílias somalís.
Sublinhou a necessidade de controlar estreitamente a situação e estar ao mesmo tempo em condições de responder a qualquer índice que comprovar que « elementos do movimento Shabab se valem dos seus laços com grupos extremistas no Iémen ».
Do seu lado, o chefe da Missão da União Africana da Somália (AMISOM), Maman Sadako, insistiu na importância da capacidade da sua instituição de responder, em colaboração com seus parceiros no terreno, graças ao reforço da sua presença e das suas operações, nomeadamente nos centros urbanos a fim de fazer fracassar as atividades dos Al-Shabab.
A reconstituição e o alargamento da AMISOM vai ajudar a realizar três objetivos interligados, designadamente, o lançamento de ataques contra os Shabab, a unificação e estabilidade das províncias reconquistadas das mãos destes e a segurança em estradas para permitir abastecimentos de bens de primeira necessidade a pessoas necessitadas.
Finalmente, os dois responsáveis avisaram que a situação humanitária na Somália está cheia de ameaças, com a presença de 730 mil Somalís incapazes de satisfazer as suas necessidades alimentares essenciais diárias.
Também mencionaram dois milhões e 300 mil pessoas à beira da mesma precariedade, das quais um milhão e 100 mil Somális, maioritariamente mulheres e crianças deslocadas.
-0- PANA AD/IN/BEH/FK/DD 21maio2015