PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU adverte autores de violência no Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) - Os autores e os instigadores dos atos de violência contra os opositores a uma terceira candidatura do Presidente cessante do Burundi, Pierre Nkurunziza, às presidenciais de junho próximo deverão responder "pessoalmente diante das jurisdições nacionais ou internacionais", advertiu o enviado espicial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a região dos Grandes Lagos, Said Djinnit, sexta-feira em Bujumbura, a capital burundesa.
Pelo menos 18 pessoas foram mortas em confrontos violentos entre a Polícia anti-motim e manifestantes desde 26 de abril passado depois da oficialização da candidatura do chefe de Estado burundês por um congresso extraordinário do seu partido para disputar um terceiro mandato julgado pela oposição "contrário" à constituição e ao acordo de agosto de 2000 em Arusha, na Tanzânia, sobre a paz e a reconciliação nacional.
O diplomata argelino lembra que "o Secretário-Geral enviou-me ao Burundi para estar ao lado da Missão Eleitoral das Nações Unidas (MENUB) e da equipa de países das Nações Unidas para os apoiar nos seus esforços a favor da consolidação dos acervos do Burundi em matéria de paz, de estabilidade e de desenvolvimento, bem como na criação de condições favoráveis à organização de eleições inclusivas, credíveis, apaziguadas e transparentes".
"É com a maior preocupação que constatamos uma subida das violações dos direitos humanos e atos de violência dos quais alguns provocaram morte, incluindo de menores, bem como numerosos feridos e pessoas detidas entre as quais mulheres e crianças", deplorou, antes de acrescentar que "tudo deve ser feito para evitar escalada que poderá prejudicar a paz e a estabilidade do país".
"Gostaria de reiterar o engajamento das Nações Unidas a continuar a acompanhar todos os Burundeses nos seus esforços de consolidação da paz, da estabilidade e do desenvolvimento que conquistaram depois de tantos sofrimentos", declarou o enviado especial do Secretário-Geral da ONU para a região dos Grandes Lagos.
As manifestações contra o terceiro mandato do Presidente Nkurunziza continuaram sexta-feira sem incidente maior, mas nas vésperas pelo menos três pessoas foram mortas e oito outras feridas em vários bairros da cidade de Bujumbura, a capital política e económica, onde todas as atividades estão paralisadas há mais de duas semanas.
-0- PANA FB/BEH/MAR/TON 08maio2015
Pelo menos 18 pessoas foram mortas em confrontos violentos entre a Polícia anti-motim e manifestantes desde 26 de abril passado depois da oficialização da candidatura do chefe de Estado burundês por um congresso extraordinário do seu partido para disputar um terceiro mandato julgado pela oposição "contrário" à constituição e ao acordo de agosto de 2000 em Arusha, na Tanzânia, sobre a paz e a reconciliação nacional.
O diplomata argelino lembra que "o Secretário-Geral enviou-me ao Burundi para estar ao lado da Missão Eleitoral das Nações Unidas (MENUB) e da equipa de países das Nações Unidas para os apoiar nos seus esforços a favor da consolidação dos acervos do Burundi em matéria de paz, de estabilidade e de desenvolvimento, bem como na criação de condições favoráveis à organização de eleições inclusivas, credíveis, apaziguadas e transparentes".
"É com a maior preocupação que constatamos uma subida das violações dos direitos humanos e atos de violência dos quais alguns provocaram morte, incluindo de menores, bem como numerosos feridos e pessoas detidas entre as quais mulheres e crianças", deplorou, antes de acrescentar que "tudo deve ser feito para evitar escalada que poderá prejudicar a paz e a estabilidade do país".
"Gostaria de reiterar o engajamento das Nações Unidas a continuar a acompanhar todos os Burundeses nos seus esforços de consolidação da paz, da estabilidade e do desenvolvimento que conquistaram depois de tantos sofrimentos", declarou o enviado especial do Secretário-Geral da ONU para a região dos Grandes Lagos.
As manifestações contra o terceiro mandato do Presidente Nkurunziza continuaram sexta-feira sem incidente maior, mas nas vésperas pelo menos três pessoas foram mortas e oito outras feridas em vários bairros da cidade de Bujumbura, a capital política e económica, onde todas as atividades estão paralisadas há mais de duas semanas.
-0- PANA FB/BEH/MAR/TON 08maio2015