PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONGs denunciam confisco de terras no sul da Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – Responsáveis de várias associações membros do Fórum Nacional das Organizações Nacionais de Defesa dos Direitos Humanos (FONADH) denunciaram nesta segunda-feira a especulação e o confisco de terras de que são vítimas diversas coletividades nas regiões do Vale do Rio Senegal (sul da Mauritânia).
Durante uma conferência de imprensa,Sarr Mamadou, presidente da rede e seus colegas constataram "que desde os eventos de 1989, as coletividades tradicionais são constantemente expropriadas das suas terras por especuladores, em cumplicidade com a administração territorial, apesar de vivos protestos".
Para o FONADH, "a situação agravou-se nestes últimos meses com as atribuições de concessões rurais a investidores estrangeiros, sem concertação prévia com as populações lesadas" que, por sua vez,se mobilizaram para defender os seus direitos sobre estas terras e denunciar as violações de várias disposições do decreto 83.127 de 5 de Junho de 1983 e dos demais decretos.
Estas Organizações não Governamentais (ONG) não revelaram a identidade das multinacionais do agro-business beneficiárias das atribuções fundiárias denunciadas, todavia algumas fontes falam de sociedades sauditas, sudanesas e até americanas.
A rede reclama igualmente pelo "direito de propriedade das populações sobre as terras de cultura oriundas dos regimes da África Ocidental Francesa (AOF) e reconhecidas pela lei fundiária 83.127 de 5 de Junho de 1983".
Na Mauritânia, a concessão de terras agrícolas às multinacionais foi agravada pela especulação de alguns intermediários nacionais que os revendem a preços muito altos a estas multinacionais, por não saber explorá-las.
-0- PANA SAS/SSB/CJB/DD 27Dez2010
Durante uma conferência de imprensa,Sarr Mamadou, presidente da rede e seus colegas constataram "que desde os eventos de 1989, as coletividades tradicionais são constantemente expropriadas das suas terras por especuladores, em cumplicidade com a administração territorial, apesar de vivos protestos".
Para o FONADH, "a situação agravou-se nestes últimos meses com as atribuições de concessões rurais a investidores estrangeiros, sem concertação prévia com as populações lesadas" que, por sua vez,se mobilizaram para defender os seus direitos sobre estas terras e denunciar as violações de várias disposições do decreto 83.127 de 5 de Junho de 1983 e dos demais decretos.
Estas Organizações não Governamentais (ONG) não revelaram a identidade das multinacionais do agro-business beneficiárias das atribuções fundiárias denunciadas, todavia algumas fontes falam de sociedades sauditas, sudanesas e até americanas.
A rede reclama igualmente pelo "direito de propriedade das populações sobre as terras de cultura oriundas dos regimes da África Ocidental Francesa (AOF) e reconhecidas pela lei fundiária 83.127 de 5 de Junho de 1983".
Na Mauritânia, a concessão de terras agrícolas às multinacionais foi agravada pela especulação de alguns intermediários nacionais que os revendem a preços muito altos a estas multinacionais, por não saber explorá-las.
-0- PANA SAS/SSB/CJB/DD 27Dez2010