PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONG preocupada com futuro de baleias na Zona Exclusiva maurícia
Port-Louis, ilhas Maurícias (PANA) – A Mauritius Save The Whales, uma Organização não Governamental (ONG) maurícia, exprimiu a sua “profunda preocupação" pelo acordo assinado entre as ilhas Maurícias e o Japão para o desenvolvimento do setor haliêutico, que consiste numa eventual ameaça às espécies em perigo presentes nos mares do arquipélago.
Numa carta enviada segunda-feira às autoridades maurícias, os membros da ONG afirmam não estarem contra o progresso, mas que querem um progresso sustentável, "aquele em que os aspetos positivos e negativos são tidos em conta".
A carta denuncia que barcos de pesca japoneses abateram 50 baleias, nos últimos meses, na zona protegida na Antárctida "em violação das leis internacionais".
"Eles aproveitam-se duma lacuna para caçar as baleias, alegando que é para efeitos de pesquisa científica. Temos sérias dúvidas que eles sejam o candidato ideal a um desenvolvimento sustentável da nossa Zona Económica Exclusiva (ZEE)”, afirmam os autores da missiva.
Segundo eles, a ZEE pode sem dúvida tornar-se num motor da economia das ilhas, "mas se nós a destruirmos neste processo, não vale a pena".
No seu entender, se as ilhas Maurícias estiverem ligadas à extinção de alguns animais marítimos, "é claro que isso não vale a pena".
"A questão dos Japoneses que caçam as baleias nas nossas ZEE, vai não somente manchar a nossa imagem de marca, mas igualmente afetar o nosso setor turístico, e tornar-se assim num obstáculo maior ao emprego para várias pessoas”, indicaram.
A Mauritius Save The Whales sublinhou não estar "contra a cultura japonesa ou contra as suas populações", mas que não pode aceitar "algumas práticas imorais".
-0- PANA NA/AR/ASA/BEH/SOC/FK/IZ 02out2018
Numa carta enviada segunda-feira às autoridades maurícias, os membros da ONG afirmam não estarem contra o progresso, mas que querem um progresso sustentável, "aquele em que os aspetos positivos e negativos são tidos em conta".
A carta denuncia que barcos de pesca japoneses abateram 50 baleias, nos últimos meses, na zona protegida na Antárctida "em violação das leis internacionais".
"Eles aproveitam-se duma lacuna para caçar as baleias, alegando que é para efeitos de pesquisa científica. Temos sérias dúvidas que eles sejam o candidato ideal a um desenvolvimento sustentável da nossa Zona Económica Exclusiva (ZEE)”, afirmam os autores da missiva.
Segundo eles, a ZEE pode sem dúvida tornar-se num motor da economia das ilhas, "mas se nós a destruirmos neste processo, não vale a pena".
No seu entender, se as ilhas Maurícias estiverem ligadas à extinção de alguns animais marítimos, "é claro que isso não vale a pena".
"A questão dos Japoneses que caçam as baleias nas nossas ZEE, vai não somente manchar a nossa imagem de marca, mas igualmente afetar o nosso setor turístico, e tornar-se assim num obstáculo maior ao emprego para várias pessoas”, indicaram.
A Mauritius Save The Whales sublinhou não estar "contra a cultura japonesa ou contra as suas populações", mas que não pode aceitar "algumas práticas imorais".
-0- PANA NA/AR/ASA/BEH/SOC/FK/IZ 02out2018
