PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONG nigeriana adverte CNT líbio de violações dos direitos humanos na Líbia
Lagos, Nigéria (PANA) – Uma Organização Não Governamental (ONG) nigeriana advertiu o Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio de violações dos direitos humanos no país suscetíveis de lhe custar o apoio da comunidade internacional.
“Creio que eles (do CNT) não devem exagerar pois a comunidade internacional tem um limiar em termo de respeito pelos direitos humanos e se o CNT o ultrapassar, mesmo os que o apoiam atualmente já não estarão dispostos a defendê-los», disse o presidente da Associação Nigeriana para a Assistência e Reintegração dos Delinquentes, Gbenga Gbesan.
Ele reagia a relatórios sobre massacres, detenções e à tortura dos trabalhadores imigrantes, na sua maioria cidadãos da África Subsariana bloqueados na Líbia desde o início da crise em fevereiro último neste país.
A ação do CNT suscitou a condenação da comunidade internacional, incluindo da União Africana (UA) e do Governo nigeriano, referiu.
No entanto, acrescentou, a Nigéria integra os países que já reconheceram o CNT antes mesmo da rendição do guia líbio, Muamar Kadafi, destronado.
Ele disse que numerosos países declaram que o CNT vai perder a sua simpatia se os seus combatentes continuarem a violar os direitos humanos.
«Existem maneiras decentes de tratar prisoneiros e devemos respeitar as normas internacionais. Devemos tratar pessoas de maneira decente. Existem métodos para tratar criminosos», acrescentou Gbesan.
O Centro para a Proteção dos Direitos Humanos e Democracia em África (CDHRDA) condenou a ação dos rebeldes do CNT que consiste em deter, massacrar e torturar cidadãos da África Subsariana.
“Condenamos estes massacres. É escandaloso que o CNT incorra em graves violações dos direitos humanos. Ao reconhecermos os rebeldes, legalizamos a rebelião em África. É lamentável que, após vários anos de independência, vários países africanos não sejam realmente independentes. Estão ainda sob o controlo dos seus mestres coloniais», disse o secretário-geral da CDHRDA, Maurice Fangnon.
Ele acrescentou que estes países não conseguem tomar nenhuma decisão séria sem consultar potências ocidentais.
"África deve ser capaz de resolver os seus problemas sem a ingerência estrangeira", prosseguiu Fangnon.
-0- PANA SB/SEG/ASA/AAS/SOC/CJB/DD 03set2011
“Creio que eles (do CNT) não devem exagerar pois a comunidade internacional tem um limiar em termo de respeito pelos direitos humanos e se o CNT o ultrapassar, mesmo os que o apoiam atualmente já não estarão dispostos a defendê-los», disse o presidente da Associação Nigeriana para a Assistência e Reintegração dos Delinquentes, Gbenga Gbesan.
Ele reagia a relatórios sobre massacres, detenções e à tortura dos trabalhadores imigrantes, na sua maioria cidadãos da África Subsariana bloqueados na Líbia desde o início da crise em fevereiro último neste país.
A ação do CNT suscitou a condenação da comunidade internacional, incluindo da União Africana (UA) e do Governo nigeriano, referiu.
No entanto, acrescentou, a Nigéria integra os países que já reconheceram o CNT antes mesmo da rendição do guia líbio, Muamar Kadafi, destronado.
Ele disse que numerosos países declaram que o CNT vai perder a sua simpatia se os seus combatentes continuarem a violar os direitos humanos.
«Existem maneiras decentes de tratar prisoneiros e devemos respeitar as normas internacionais. Devemos tratar pessoas de maneira decente. Existem métodos para tratar criminosos», acrescentou Gbesan.
O Centro para a Proteção dos Direitos Humanos e Democracia em África (CDHRDA) condenou a ação dos rebeldes do CNT que consiste em deter, massacrar e torturar cidadãos da África Subsariana.
“Condenamos estes massacres. É escandaloso que o CNT incorra em graves violações dos direitos humanos. Ao reconhecermos os rebeldes, legalizamos a rebelião em África. É lamentável que, após vários anos de independência, vários países africanos não sejam realmente independentes. Estão ainda sob o controlo dos seus mestres coloniais», disse o secretário-geral da CDHRDA, Maurice Fangnon.
Ele acrescentou que estes países não conseguem tomar nenhuma decisão séria sem consultar potências ocidentais.
"África deve ser capaz de resolver os seus problemas sem a ingerência estrangeira", prosseguiu Fangnon.
-0- PANA SB/SEG/ASA/AAS/SOC/CJB/DD 03set2011