PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONG exigem política migratória solidária entre Mali e França
Bamako- Mali (PANA) -- O Fórum para um Outro Mali (FORAM) e a Associação Maliana dos Expulsos (AME) defenderam, terça-feira em Bamako uma política migratória franco-maliana "verdadeiramente concertada e solidária".
Numa declaração comum divulgada em Bamako, o encontro estimou que o projecto de acordo em discussão entre os dois países sobre esta questão "não tem nada de concertado nem de democrático".
Presidido pela ex-ministra da Cultura, Aminata Dramane Traoré, este fórum decorreu na perspectiva da chegada quarta-feira próxima a Bamako do ministro francês da Imigração, Integração, Identidade Nacional e Desenvolvimento Solidário, Brice Hortefeux, para discussões sobre esta matéria.
Os alteromundialistas malianos denunciam "a opacidade e o carácter coercivo" deste projecto.
Contrariamente às promessas de "desenvolvimento solidário", "de ajuda pública ao desenvolvimento" e de "rentabilização dos fundos dos migrantes", França espera que as autoridades malianas a ajudem a expulsar 30 mil Malianos neste ano 2009, lê-se no documento.
O FORAM e a AME acrecentaram que a reticência dos consultores dos países de origem em emitir guias de marcha, que estorvou largamente a meta de 26 mil expulsões em 2008 deve ser levantada para que o Pacto Europeu sobre a Imigração e Asilo seja aplicado plenamente.
França, que se congratula com a assinatura deste pacto pelos outros membros da União Europeia (UE), é particularmente dura em relação aos cidadãos das suas ex-colónias, nota a declaração.
Do seu lado, a Coordenação dos Imigrantes Irregulares 75 (CSP75), que ocupa a Bolsa do Trabalho de Paris, desde há oito meses, para pedir a regularização de mil 500 imigrantes ilegais, essencialmente Malianos, apela para uma forte mobilização quarta-feira próxima diante do Consulado do Mali em Paris "a fim de frustrar o que está a ser tramado entre os Governos francês e maliano nas costas dos Malianos sem documentos de França".
Numa declaração comum divulgada em Bamako, o encontro estimou que o projecto de acordo em discussão entre os dois países sobre esta questão "não tem nada de concertado nem de democrático".
Presidido pela ex-ministra da Cultura, Aminata Dramane Traoré, este fórum decorreu na perspectiva da chegada quarta-feira próxima a Bamako do ministro francês da Imigração, Integração, Identidade Nacional e Desenvolvimento Solidário, Brice Hortefeux, para discussões sobre esta matéria.
Os alteromundialistas malianos denunciam "a opacidade e o carácter coercivo" deste projecto.
Contrariamente às promessas de "desenvolvimento solidário", "de ajuda pública ao desenvolvimento" e de "rentabilização dos fundos dos migrantes", França espera que as autoridades malianas a ajudem a expulsar 30 mil Malianos neste ano 2009, lê-se no documento.
O FORAM e a AME acrecentaram que a reticência dos consultores dos países de origem em emitir guias de marcha, que estorvou largamente a meta de 26 mil expulsões em 2008 deve ser levantada para que o Pacto Europeu sobre a Imigração e Asilo seja aplicado plenamente.
França, que se congratula com a assinatura deste pacto pelos outros membros da União Europeia (UE), é particularmente dura em relação aos cidadãos das suas ex-colónias, nota a declaração.
Do seu lado, a Coordenação dos Imigrantes Irregulares 75 (CSP75), que ocupa a Bolsa do Trabalho de Paris, desde há oito meses, para pedir a regularização de mil 500 imigrantes ilegais, essencialmente Malianos, apela para uma forte mobilização quarta-feira próxima diante do Consulado do Mali em Paris "a fim de frustrar o que está a ser tramado entre os Governos francês e maliano nas costas dos Malianos sem documentos de França".