PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONG deplora derivas democráticas no Benin
Cotonou, Benin (PANA) - O Grupo de Estudos e Pesquisa sobre a Democracia e Desenvolvimento Económico e Social em África (GERDDES-África) deplora "as derivas democráticas" atuais no Benin, após o caso de suspota tentativa de envenenamento do Presidente Thomas Yayi Boni.
Num comunicado transmitido à PANA, o GERDDES-África sublinha que "não pode ser tolerado, qualquer que seja a situação, que a morte, o assassinato ou outro golpe de Estado se tornem meios de alternância democrática".
"Nenhum obstáculo, mesmo de opinião, deve entravar a ação da justiça que, na serenidade, ajuda ao restabelecimento do Estado de Direito", indica o comunicado.
Para a ONG, as "derivas comportementais generalizadas das administrações públicas a todos os níveis com empresários não podem servir de motivo para ações criminosas que devem ser reprimidas, se forem provadas".
Desde 22 de outubro, um caso de tentativa de envenenamento do chefe de Estado beninense faz a manchete. Três dos seus próximos, nomeadamente a sua sobrinha e governanta, o seu médico pessoal , bem como o seu ex-ministro do Comércio, atual diretor-geral da Empresa de Gestão do Algodão (SOGECO), estão detidos na prisão de alta segurança de Misséréte, no sudeste do país.
As autoridades beninenses acusam o empresário Patrice Talon de ser o mandante da tentativa de envenenamento do Presidente e lançaram um mandado de captura contra ele.
-0- PANA IT/TBM/IBA/MAR/TON 08novembro2012
Num comunicado transmitido à PANA, o GERDDES-África sublinha que "não pode ser tolerado, qualquer que seja a situação, que a morte, o assassinato ou outro golpe de Estado se tornem meios de alternância democrática".
"Nenhum obstáculo, mesmo de opinião, deve entravar a ação da justiça que, na serenidade, ajuda ao restabelecimento do Estado de Direito", indica o comunicado.
Para a ONG, as "derivas comportementais generalizadas das administrações públicas a todos os níveis com empresários não podem servir de motivo para ações criminosas que devem ser reprimidas, se forem provadas".
Desde 22 de outubro, um caso de tentativa de envenenamento do chefe de Estado beninense faz a manchete. Três dos seus próximos, nomeadamente a sua sobrinha e governanta, o seu médico pessoal , bem como o seu ex-ministro do Comércio, atual diretor-geral da Empresa de Gestão do Algodão (SOGECO), estão detidos na prisão de alta segurança de Misséréte, no sudeste do país.
As autoridades beninenses acusam o empresário Patrice Talon de ser o mandante da tentativa de envenenamento do Presidente e lançaram um mandado de captura contra ele.
-0- PANA IT/TBM/IBA/MAR/TON 08novembro2012
