PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONG denuncia vários casos de escravatura na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – Uma Organização Não Governamental (ONG) anti-esclavagista mauritana, designada Iniciativa para o Ressurgimento do Movimento Abolicionista (IRA), denuncia “casos flagrantes de escravatura” descobertos em várias localidades do país, , indica uma declaração transmitida sexta-feira à PANA.
A IRA fez esta descoberta durante um “Périplo para a Liberdade”, efetuado de 24 a 31 de janeiro último, por seus responsáveis que percorreram o país do leste para o oeste, uma extensão de mais de mil quilómetros, lê-se no documento.
A ONG assinala nomeadamente dois casos de escravatura "em Guérou, localidade situada a 550 quilómetros a leste de Nouakchott, onde uma criança de 12 anos, identificada como Sidina Ould Sidi, está mantida numa situação de escravatura bem como um outro indivíduo identificado como Moma Ould Jiddou”.
A IRA cita igualmente uma situação de escravatura relativa a « Cheikh Ould Hacen, uma criança de 10 anos, descoberta na comuna de Dar Naim (subúrbio norte de Nouakchott)”.
Na sequência da descoberta destes casos de escravatura, a ONG afirma ter depositado uma queixa junto das autoridades administrativas e da Polícia Judiciária contra quatro presumíveis famílias esclavagistas” que no entanto continuaram fiéis à política de impunidade a favor dos esclavagistas”.
Em 2012, a Mauritânia adotou disposições constitucionais que criminalizam a escravatura.
No entanto, ONG, abolicionistas continuam a denunciar práticas esclavagistas e a impunidade de que beneficiam os supostos autores, devido, segundo elas, " a várias cumplicidades administrativas, políticas e judiciais”.
-0- PANA SAS/TBM/IBA/FK/DD 02fev2013
A IRA fez esta descoberta durante um “Périplo para a Liberdade”, efetuado de 24 a 31 de janeiro último, por seus responsáveis que percorreram o país do leste para o oeste, uma extensão de mais de mil quilómetros, lê-se no documento.
A ONG assinala nomeadamente dois casos de escravatura "em Guérou, localidade situada a 550 quilómetros a leste de Nouakchott, onde uma criança de 12 anos, identificada como Sidina Ould Sidi, está mantida numa situação de escravatura bem como um outro indivíduo identificado como Moma Ould Jiddou”.
A IRA cita igualmente uma situação de escravatura relativa a « Cheikh Ould Hacen, uma criança de 10 anos, descoberta na comuna de Dar Naim (subúrbio norte de Nouakchott)”.
Na sequência da descoberta destes casos de escravatura, a ONG afirma ter depositado uma queixa junto das autoridades administrativas e da Polícia Judiciária contra quatro presumíveis famílias esclavagistas” que no entanto continuaram fiéis à política de impunidade a favor dos esclavagistas”.
Em 2012, a Mauritânia adotou disposições constitucionais que criminalizam a escravatura.
No entanto, ONG, abolicionistas continuam a denunciar práticas esclavagistas e a impunidade de que beneficiam os supostos autores, devido, segundo elas, " a várias cumplicidades administrativas, políticas e judiciais”.
-0- PANA SAS/TBM/IBA/FK/DD 02fev2013