PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONG denuncia tráfico de raparigas entre Mauritânia e Árabia Saudita
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- A presidente da Associação das Mulheres Chefes de Famílias na Mauritânia (AFCF), Aminetou Mint Moctar, denunciou sexta-feira a existência duma rede de tráfico de raparigas menores entre a Mauritânia e a Árabia Saudita, declarando que "esta prática vergonhosa mancha a imagem do país".
Em entrevista exclusiva concedida à PANA, Mint Moctar, precisou que estas raparigas, cuja idade varia dos cinco aos 13 anos, são geralmente provenientes de zonas pobres dos bairros periurbanos de Nouakchott, bem como de algumas províncias do interior da Mauritânia.
A presidente da AFCF defende ter procedido a verificações para uma dezena de casos confirmados e ter recebido várias dezenas de queixas apresentadas por famílias de raparigas desaparecidas.
Segundo ela, estas raparigas foram geralmente conduzidas fora do país com a cumplicidade dum membro da família que recebe em troca alguma soma em dinheiro, cerca de quatro mil 500 dólares americanos, e várias promessas para o futuro relativamente à educação, ao emprego e ao casamento.
Quanto à pessoa encarregue do recrutamento, ela receberá um montante pelo menos três vezes superior, revela Mint Moctar, que indica que as raparigas são, uma vez no local, transformadas em escravas sexuais.
A presidente da ONG põe igualmente em causa a cumplicidade de algumas agências de viagem locais no quadro deste tráfico que expõe as Mauritanas a numerosos perigos.
Ela apela para uma reacção urgente e a colaboração de todas as autoridades nacionais competentes com vista a desmantelar estas redes de tráfico de raparigas para a Árabia Saudita.
Em entrevista exclusiva concedida à PANA, Mint Moctar, precisou que estas raparigas, cuja idade varia dos cinco aos 13 anos, são geralmente provenientes de zonas pobres dos bairros periurbanos de Nouakchott, bem como de algumas províncias do interior da Mauritânia.
A presidente da AFCF defende ter procedido a verificações para uma dezena de casos confirmados e ter recebido várias dezenas de queixas apresentadas por famílias de raparigas desaparecidas.
Segundo ela, estas raparigas foram geralmente conduzidas fora do país com a cumplicidade dum membro da família que recebe em troca alguma soma em dinheiro, cerca de quatro mil 500 dólares americanos, e várias promessas para o futuro relativamente à educação, ao emprego e ao casamento.
Quanto à pessoa encarregue do recrutamento, ela receberá um montante pelo menos três vezes superior, revela Mint Moctar, que indica que as raparigas são, uma vez no local, transformadas em escravas sexuais.
A presidente da ONG põe igualmente em causa a cumplicidade de algumas agências de viagem locais no quadro deste tráfico que expõe as Mauritanas a numerosos perigos.
Ela apela para uma reacção urgente e a colaboração de todas as autoridades nacionais competentes com vista a desmantelar estas redes de tráfico de raparigas para a Árabia Saudita.