PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONG denuncia casos de suicídio nas esquadras policiais no Senegal
Dakar- Senegal (PANA) -- A Organização não Governamental "Reencontro Africano para a Defesa dos Direitos Humanos (RADDHO)" denunciou terça-feira vários casos de "suicídios e mortes inadmissíveis" ocorridos nos últimos tempos nas esquadras policiais ou da Gendarmaria no Senegal.
Esta organização de defesa dos direitos humanos sediada na capital senegalesa, Dakar, exprimiu a sua firme condenação daquilo que qualifica de "caução da impunidade" neste país oeste-africano.
Num comunicado a que a PANA teve acesso, o RADDHO manifesta a sua "viva indignação e a sua profunda preocupação" na sequência, nomeadamente, da morte de Mamadou Bakhoum, 32 anos de idade, na Brigada da Gendarmaria de Karang (centro-oeste do Senegal), a 23 de Janeiro último.
Segundo o RADDHO, a vítima suspeita de tráfico de droga foi alva de atrocidades antes de ser atirada na "câmara da morte".
A ONG sublinha que vários outros casos de óbitos ocorreram nas instalações da Polícia ou da Gendarmaria senegalesas nestes últimos tempos, citando os de Aida Camara no Comissariado Central de Dakar, de Mamadou Bèye na Brigada da Gendarmaria de Dakar, de Dominique Lopy no Comissariado de Kolda (sul do Senegal) e de Aliou Badara Diop em Kaolack (centro do país).
Na nota, o RADDHO diz duvidar da eventualidade de acompanhamento judicial destas mortes suspeitas face à lentidão dos procedimentos judiciais, e pede ao Estado do Senegal o cumprimento das suas obrigações nacionais e internacionais em matéria de tortura previstas na Constituição e na Convenção contra a tortura, e a abolição dos tratamentos desumanos e degradantes.
Para a organização de defesa dos direitos humanos, é preciso criar um mecanismo de controlo nas cadeias, e recomenda a presença de um advogado e de um médico do início ao fim do procedimento judicial, enquanto única forma, a seu ver, de garantir a vida e a integridade física dos detidos.
Esta organização de defesa dos direitos humanos sediada na capital senegalesa, Dakar, exprimiu a sua firme condenação daquilo que qualifica de "caução da impunidade" neste país oeste-africano.
Num comunicado a que a PANA teve acesso, o RADDHO manifesta a sua "viva indignação e a sua profunda preocupação" na sequência, nomeadamente, da morte de Mamadou Bakhoum, 32 anos de idade, na Brigada da Gendarmaria de Karang (centro-oeste do Senegal), a 23 de Janeiro último.
Segundo o RADDHO, a vítima suspeita de tráfico de droga foi alva de atrocidades antes de ser atirada na "câmara da morte".
A ONG sublinha que vários outros casos de óbitos ocorreram nas instalações da Polícia ou da Gendarmaria senegalesas nestes últimos tempos, citando os de Aida Camara no Comissariado Central de Dakar, de Mamadou Bèye na Brigada da Gendarmaria de Dakar, de Dominique Lopy no Comissariado de Kolda (sul do Senegal) e de Aliou Badara Diop em Kaolack (centro do país).
Na nota, o RADDHO diz duvidar da eventualidade de acompanhamento judicial destas mortes suspeitas face à lentidão dos procedimentos judiciais, e pede ao Estado do Senegal o cumprimento das suas obrigações nacionais e internacionais em matéria de tortura previstas na Constituição e na Convenção contra a tortura, e a abolição dos tratamentos desumanos e degradantes.
Para a organização de defesa dos direitos humanos, é preciso criar um mecanismo de controlo nas cadeias, e recomenda a presença de um advogado e de um médico do início ao fim do procedimento judicial, enquanto única forma, a seu ver, de garantir a vida e a integridade física dos detidos.