PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONG defende testes de HIV antes de casamento nas Maurícias
Port-Louis- ilhas Maurícias (PANA) -- O coordenador da Organização não Governamental maurícia "Prevenção, Informação e Luta contra a Sida (PILS)", Nicolas Ritter, reclamou, terça-feira, pela introdução da obrigatoriedade de testes de HIV/Sida e conselhos pré-maritais sobre a doença para os que queiram casar-se nas ilhas Maurícias.
Falando durante uma mobilização no centro de Port-Louis por ocasião da celebração do Dia Mundial da Sida, Ritter reclamou pela abolição da lei que proíbe os estrangeiros portadores do vírus HIV de investir ou trabalhar na ilha.
"É uma lei discriminatória que envergonha a nossa ilha e o nosso primeiro-ministro que faz dos direitos humanos a sua prioridade", disse, acrescentando que esta lei "não se justifica do ponto de vista de saúde pública nem no plano médico".
Segundo ele, a abolição desta lei será um sinal forte dado ao mundo inteiro "que não discriminamos as pessoas afectadas pelo vírus HIV".
O presidente do PILS, que é pessoalmente um seropositivo, lembrou que os seropositivos nas ilhas Maurícias têm a possibilidade de ter cuidados gratuitos no hospital público, bem como as análises e os controlos para permitir a estas pessoas viver uma vida normal.
"Isto não existe em vários países no mundo", insistiu, recordando igualmente a existência na ilha de programas de substituição à droga e de troca das seringas para os toxicómanos.
"É preciso coragem para fazer isto a fim de reduzir a propagação do vírus", afirmou.
Oficialmente, cerca de quatro mil Maurícios dos quais três mil 313 homens e 765 mulheres são portadores do HIV/Sida.
Falando durante uma mobilização no centro de Port-Louis por ocasião da celebração do Dia Mundial da Sida, Ritter reclamou pela abolição da lei que proíbe os estrangeiros portadores do vírus HIV de investir ou trabalhar na ilha.
"É uma lei discriminatória que envergonha a nossa ilha e o nosso primeiro-ministro que faz dos direitos humanos a sua prioridade", disse, acrescentando que esta lei "não se justifica do ponto de vista de saúde pública nem no plano médico".
Segundo ele, a abolição desta lei será um sinal forte dado ao mundo inteiro "que não discriminamos as pessoas afectadas pelo vírus HIV".
O presidente do PILS, que é pessoalmente um seropositivo, lembrou que os seropositivos nas ilhas Maurícias têm a possibilidade de ter cuidados gratuitos no hospital público, bem como as análises e os controlos para permitir a estas pessoas viver uma vida normal.
"Isto não existe em vários países no mundo", insistiu, recordando igualmente a existência na ilha de programas de substituição à droga e de troca das seringas para os toxicómanos.
"É preciso coragem para fazer isto a fim de reduzir a propagação do vírus", afirmou.
Oficialmente, cerca de quatro mil Maurícios dos quais três mil 313 homens e 765 mulheres são portadores do HIV/Sida.