PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONG defende mudança de abordagem na luta contra excisão no Mali
Bamako, Mali (PANA) – Uma Organização Não GOvernamentais (ONG) maliana, designada Apoio ao Desenvolvimento da Medicina Tradicional (Aidemet), defende uma mudança de abordagem na luta contra a excisão.
O Aidemet manifestou esta posição durante uma cerimónia de lançamento dum seu livro intitulado «A luta contra as mutilações genitais femininas, experiências e reflexões».
Publicada com o apoio técnico e financeiro da Direção do Desenvolvimento da Cooperação e da Conferação da Suíça no Mali, a obra é um instrumento de suporte de ações de defesa a desenvolver para tornar a excisão num problema de saúde pública no Mali, tendo em conta os seus aspetos socioculturais.
Ela resume igualmente as atividades realizadas pela ONG em Kadiolo (sul do Mali) e as reflexões sobre estas atividades.
Segundo o responsável da ONG, Rokia Sanogo, a abordagem proativa da excisão como «uma violência feita às mulheres» é dificilmente compreendida e pouco eficaz na sociedade maliana.
«Tradicionalmente, a excisão faz parte de um conjunto de práticas socioculturais consideradas como fatores de integração social», afirmou Sanogo antes de aconselhar a sociedade a evitar criar um problema psicológico à milhões de mulheres.
É importante previlegiar uma abordagem que crie uma ligação entre certas dificuldades no parto e certas práticas da excisão. Nesta ótica, a sensibilização das parteiras tradicionais poderia ser uma estratégia eficaz. Na prática, a estratégia utilizada não singulariza a problemática da excisão, mas a inserí-la-á num processo mais amplo de promoção da saúde reprodutiva e da luta contra a mortalidade materna e neonatal, defendeu.
A ONG Aidemet tem por objetivo o desenvolvimento dos recursos da medicina tradicional na área da saúde, ambiental e socioeconómico.
Ela milita iguialmente para a promoção da colaboração entre a medicina tradicional e a medicina moderna na prevenção, na referência e no apoio mútuo com vista à resolução rápida dos problomas prioritários de saúde.
-0- PANA GT/TBM/IBA/CCF/DD 25março2011
O Aidemet manifestou esta posição durante uma cerimónia de lançamento dum seu livro intitulado «A luta contra as mutilações genitais femininas, experiências e reflexões».
Publicada com o apoio técnico e financeiro da Direção do Desenvolvimento da Cooperação e da Conferação da Suíça no Mali, a obra é um instrumento de suporte de ações de defesa a desenvolver para tornar a excisão num problema de saúde pública no Mali, tendo em conta os seus aspetos socioculturais.
Ela resume igualmente as atividades realizadas pela ONG em Kadiolo (sul do Mali) e as reflexões sobre estas atividades.
Segundo o responsável da ONG, Rokia Sanogo, a abordagem proativa da excisão como «uma violência feita às mulheres» é dificilmente compreendida e pouco eficaz na sociedade maliana.
«Tradicionalmente, a excisão faz parte de um conjunto de práticas socioculturais consideradas como fatores de integração social», afirmou Sanogo antes de aconselhar a sociedade a evitar criar um problema psicológico à milhões de mulheres.
É importante previlegiar uma abordagem que crie uma ligação entre certas dificuldades no parto e certas práticas da excisão. Nesta ótica, a sensibilização das parteiras tradicionais poderia ser uma estratégia eficaz. Na prática, a estratégia utilizada não singulariza a problemática da excisão, mas a inserí-la-á num processo mais amplo de promoção da saúde reprodutiva e da luta contra a mortalidade materna e neonatal, defendeu.
A ONG Aidemet tem por objetivo o desenvolvimento dos recursos da medicina tradicional na área da saúde, ambiental e socioeconómico.
Ela milita iguialmente para a promoção da colaboração entre a medicina tradicional e a medicina moderna na prevenção, na referência e no apoio mútuo com vista à resolução rápida dos problomas prioritários de saúde.
-0- PANA GT/TBM/IBA/CCF/DD 25março2011