PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONG critica declaração de primeiro-ministro mauritano sobte Política Geral
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- O presidente da Iniciativa para a Resurgência do Movimento Abolicionista na Mauritânia (IRA/Mauritânia) criticou vivamente, segunda-feira, a Declaração de Política Geral do primeiro-ministro mauritano, Moulaye Ould Mohamed Laghdfaf, apresentada a 6 de Janeiro passado no Parlamento.
O presidente da ONG anti-ecravagista e de defesa dos direitos humanos, Biram Ould Dah Ould Abeid, que falava durante uma conferência de imprensa em Nouakchott, acusa o chefe do Governo de não ter abordado os problemas estruturais e cruciais de que sofre a Mauritânia.
Trata-se, a seu ver, do "passivo humanitário e da escravidão nas suas vertentes significativas e determinantes", que envolvem "a impunidade garantida aos presumidos autores de crimes de torturas e execuções extrajudiciárias, da persistência das práticas esclavagistas e da ausência de repressão para os autores.
Esta situação persiste apesar da adopção de uma lei desde 2007 no mesmo tempo que "a generalização e a validação das expropriações fundiárias com carácter racista e escravagista que se inscrevem numa lógica de rejeição e negação de algumas comunidades nacionais.
Ould Abeid refere-se assim às comunidades negras do vale do rio, vítimas de repressão durante vários anos sob o regime de Maaouya ould Sid'Ahmed Taya (destituido em 2005) e de que os elementos queixam-se ainda das expropriações fundiárias "com a cumplicidade da administração", e Mauritanos negros ainda vítimas de escravidão, segundo a ONG.
"Estas práticas têm as suas raízes "no racismo e na escravidão", estima Ould Abeid, que apela ao poder mauritano para corrigir "a tendência grave, vergonhosa e perigosa" para a unidade e a coesão do país.
O presidente da ONG anti-ecravagista e de defesa dos direitos humanos, Biram Ould Dah Ould Abeid, que falava durante uma conferência de imprensa em Nouakchott, acusa o chefe do Governo de não ter abordado os problemas estruturais e cruciais de que sofre a Mauritânia.
Trata-se, a seu ver, do "passivo humanitário e da escravidão nas suas vertentes significativas e determinantes", que envolvem "a impunidade garantida aos presumidos autores de crimes de torturas e execuções extrajudiciárias, da persistência das práticas esclavagistas e da ausência de repressão para os autores.
Esta situação persiste apesar da adopção de uma lei desde 2007 no mesmo tempo que "a generalização e a validação das expropriações fundiárias com carácter racista e escravagista que se inscrevem numa lógica de rejeição e negação de algumas comunidades nacionais.
Ould Abeid refere-se assim às comunidades negras do vale do rio, vítimas de repressão durante vários anos sob o regime de Maaouya ould Sid'Ahmed Taya (destituido em 2005) e de que os elementos queixam-se ainda das expropriações fundiárias "com a cumplicidade da administração", e Mauritanos negros ainda vítimas de escravidão, segundo a ONG.
"Estas práticas têm as suas raízes "no racismo e na escravidão", estima Ould Abeid, que apela ao poder mauritano para corrigir "a tendência grave, vergonhosa e perigosa" para a unidade e a coesão do país.