PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONG congolesas acusam autoridades da RDC de facilitar fuga do Presidente sudanês
Kinshasa, RD Congo (PANA) - Organizações não Governamentais (ONG) congolesas acusaram quinta-feira as autoridades do seu país de terem facilitado “a fuga” do Presidente sudanês, Omar al-Bashir depois de este participar na cimeira do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA).
"Nós sabemos que ele fugiu, porque hoje tudo estava a postos para que ele fosse detido antes do seu embarque no aeroporto. Aparentemente, houve uma fuga de informação. Ele deve ter sido informado de que iria ser detido", disse em declarações à imprensa o presidente da Associação Congolesa para o Acesso à Justiça (ACAJ), Goerges Kapiamba.
Kapiamka acrescentando que eles vão continuar as suas investigações para que as pessoas que facilitaram a fuga de al-Bashir sintam o rigor da lei.
Segundo Kapiamba, a resolução da União Africana (UA) que proíbe a extradição de um chefe de Estado em função não tem nenhum valor jurídico. “Esta decisão de um clube de chefes de Estado amigos, disse, só tem por objetivo cobri-los".
Lembrando as obrigações da RDC para com a União Africana, o porta-voz do Governo, Lambert Mende, pediu por seu turno a compreensão das ONG que reclamam pela detenção e transferência para o Tribunal Penal Internacional (TPI) do Presidente sudanês.
« Há uma resolução da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da UA à qual nós pertencemos e à qual não nos podemos subtrair », insistiu.
Cerca de 90 ONG pediram ao Governo congolês para deter e entregar ao TPI o Presidente al-Bashir, que esteve em Kinshasa para a cimeira do COMESA.
Al-Bashir, note-se, é procurado pelo TPI por crimes de guerra, crimes contra a humanidade e de genocídio que ele teria cometido em 2003 em Darfur, província sudanesa então em revolta contra o Governo do Sudão.
-0- PANA KON/IS/SOC/FK/IZ 28fev2014
"Nós sabemos que ele fugiu, porque hoje tudo estava a postos para que ele fosse detido antes do seu embarque no aeroporto. Aparentemente, houve uma fuga de informação. Ele deve ter sido informado de que iria ser detido", disse em declarações à imprensa o presidente da Associação Congolesa para o Acesso à Justiça (ACAJ), Goerges Kapiamba.
Kapiamka acrescentando que eles vão continuar as suas investigações para que as pessoas que facilitaram a fuga de al-Bashir sintam o rigor da lei.
Segundo Kapiamba, a resolução da União Africana (UA) que proíbe a extradição de um chefe de Estado em função não tem nenhum valor jurídico. “Esta decisão de um clube de chefes de Estado amigos, disse, só tem por objetivo cobri-los".
Lembrando as obrigações da RDC para com a União Africana, o porta-voz do Governo, Lambert Mende, pediu por seu turno a compreensão das ONG que reclamam pela detenção e transferência para o Tribunal Penal Internacional (TPI) do Presidente sudanês.
« Há uma resolução da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da UA à qual nós pertencemos e à qual não nos podemos subtrair », insistiu.
Cerca de 90 ONG pediram ao Governo congolês para deter e entregar ao TPI o Presidente al-Bashir, que esteve em Kinshasa para a cimeira do COMESA.
Al-Bashir, note-se, é procurado pelo TPI por crimes de guerra, crimes contra a humanidade e de genocídio que ele teria cometido em 2003 em Darfur, província sudanesa então em revolta contra o Governo do Sudão.
-0- PANA KON/IS/SOC/FK/IZ 28fev2014