PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONG beninense defende jogos tradicionais na educação infantil
Moscovo- Rússia (PANA) -- A presidente da ONG beninense "Direito dos Jogos", Marie Joséphine Kora Thama, exortou, quarta-feira, em Moscovo, os Estados africanos a fazerem dos jogos tradicionais um pilar da educação e da proteção da pequena infância.
"Em África, os jogos tradicionais são um elemento de socialização e de iniciação da criança.
Temos de os aproveitar para ensinar à pequena infância os valores de tolerência e da paz", explicou durante uma entrevista à PANA, à margem da primeira Conferência Mundial sobre Educação e Proteção da Pequena Infância.
Kora Thama insistiu na ausência de custo ligado à aprendizagem dos jogos tradicionais pela pequena infância.
"Temos de proceder rapidamente ao censo exaustivo dos nossos jogos tradicionais.
A vantagem do ensino destes jogos é que podem ser assegurados pelas nossas comunidades.
O que quer dizer que não precisaremos de financiamento externo para o efeito", prosseguiu a presidente da ONG beninense.
Sublinhou, por outro lado, a vantagem do ensino dos jogos tradicionais na preservação da cultura africana face à "invasão estrangeira".
"Cada vez mais, as nossas crianças apenas se interessam por jogos importados que estão fora do alcance dos seus pais.
Interessa-nos voltarmo-nos para os nossos jogos tradicionais que, além de lúdicos, são interativos e educativos", explicou Kora Thama.
Cerca de 300 delegados representando Estados, ONG e diversas instituições internacionais participam desde segunda-feira na capital russa, Moscovo, na primeira Conferência Mundial sobre Educação e Proteção da Pequena Infância.
"Em África, os jogos tradicionais são um elemento de socialização e de iniciação da criança.
Temos de os aproveitar para ensinar à pequena infância os valores de tolerência e da paz", explicou durante uma entrevista à PANA, à margem da primeira Conferência Mundial sobre Educação e Proteção da Pequena Infância.
Kora Thama insistiu na ausência de custo ligado à aprendizagem dos jogos tradicionais pela pequena infância.
"Temos de proceder rapidamente ao censo exaustivo dos nossos jogos tradicionais.
A vantagem do ensino destes jogos é que podem ser assegurados pelas nossas comunidades.
O que quer dizer que não precisaremos de financiamento externo para o efeito", prosseguiu a presidente da ONG beninense.
Sublinhou, por outro lado, a vantagem do ensino dos jogos tradicionais na preservação da cultura africana face à "invasão estrangeira".
"Cada vez mais, as nossas crianças apenas se interessam por jogos importados que estão fora do alcance dos seus pais.
Interessa-nos voltarmo-nos para os nossos jogos tradicionais que, além de lúdicos, são interativos e educativos", explicou Kora Thama.
Cerca de 300 delegados representando Estados, ONG e diversas instituições internacionais participam desde segunda-feira na capital russa, Moscovo, na primeira Conferência Mundial sobre Educação e Proteção da Pequena Infância.