PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONG acusa UE e Líbia por morte de 221 emigrantes clandestinos
Paris- França (PANA) -- Uma rede de mais de 30 associações para a defesa dos direitos dos migrantes denominada MIGREUROP responsabilizou quarta-feira a União Europeia (UE) e a Líbia pela morte de pelo menos 221 migrantes no naufrágio da sua embarcação, domingo ao largo da Líbia, quando tentavam deslocar-se à Europa.
"A responsabilidade desta hecatombe deve ser atribuída à União Europeia, que promete 20 milhões de euros ao Estado líbio em troca da sua colaboração na luta contra a emigração irregular", sublinha a MIGREUROP num comunicado publicado em Paris.
A MIGREUROP acusa igualmente a Itália, "que, desde 2000, continua a assinar diversos tratados de amizade que inclui as cláusulas migratórias com a Líbia que, como os seus vizinhos do Magrebe, utiliza os migrantes como moeda de troca para obter uma posição privilegiada nas negociações internacionais".
A rede das associações pediu que "seja feita uma investigação sobre este drama e que a continuação das operações de buscas para que seja dado um nome a estes migrantes para que não sejam destinados, como todos os naufragados da migração, ao esquecimento".
A MIGREUROP pede a continuação e a condenação dos verdadeiros responsáveis desta "verdadeira guerra que a Europa declarou aos migrantes, às suas fronteiras e além" e que a UE, particularmente a Itália, deixe de negociar com a Líbia.
"Há receios de que a reacção das autoridades face a nova tragédia seja, uma vez mais, de instrumentalizar estes acontecimentos dramáticos sem consideração das causas reais que levam os migrantes a arriscar as suas vidas para entrar na Europa", acrescenta a MIGREUROP.
"A responsabilidade desta hecatombe deve ser atribuída à União Europeia, que promete 20 milhões de euros ao Estado líbio em troca da sua colaboração na luta contra a emigração irregular", sublinha a MIGREUROP num comunicado publicado em Paris.
A MIGREUROP acusa igualmente a Itália, "que, desde 2000, continua a assinar diversos tratados de amizade que inclui as cláusulas migratórias com a Líbia que, como os seus vizinhos do Magrebe, utiliza os migrantes como moeda de troca para obter uma posição privilegiada nas negociações internacionais".
A rede das associações pediu que "seja feita uma investigação sobre este drama e que a continuação das operações de buscas para que seja dado um nome a estes migrantes para que não sejam destinados, como todos os naufragados da migração, ao esquecimento".
A MIGREUROP pede a continuação e a condenação dos verdadeiros responsáveis desta "verdadeira guerra que a Europa declarou aos migrantes, às suas fronteiras e além" e que a UE, particularmente a Itália, deixe de negociar com a Líbia.
"Há receios de que a reacção das autoridades face a nova tragédia seja, uma vez mais, de instrumentalizar estes acontecimentos dramáticos sem consideração das causas reais que levam os migrantes a arriscar as suas vidas para entrar na Europa", acrescenta a MIGREUROP.