PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS-África deplora insuficiência de investimento na saúde mental
Brazzaville, Congo (PANA) – O diretor da Organização Mundial da Saúde para África (OMS- África), o Angolano Luís Gomes Sambo, deplorou segunda-feira em Brazzaville a insuficiência de investimento no setor da saúde mental. numa mensagem por ocasião do Dia Mundial da Saúde Mental.
« Os investimentos na saúde mental permanecem insuficientes porque os recursos humanos e financeiros atualmente disponíveis para reduzir a pesada carga de morbidade devida aos problemas mentais não são adequados e o acesso aos serviços de saúde mental continua muito limitado », notou o Dr. Sambo numa mensagem por ocasião do Dia Mundial da Saúde Mental.
Segundo ele, os países africanos apenas consagram à saúde mental dois porcento dos seus orçamentos nacionais e cerca de 80 porcento desta alocação destina-se a cuidados curativos, dispensados para o essencial nos grandes hospitais das cidades.
Esta situação engendra grandes desigualdades de acesso ao tratamento entre os cuidados comunitários e os cuidados hospitaleiros, revelou Luís Sambo.
Não obstante o facto de que os Governos dos Estados-membros da região África mostraram claramente o seu compromisso a melhorar os cuidados de saúde mental, esforços devem ainda ser feitos no plano da afetação dos recursos, considerou o diretor-geral da OMS.
Assim, apelou a todos os países a investir mais nos serviços de saúde mental a nível comunitário e nos estabelecimentos sanitários.
Ele considerou, além disso, que investimentos eram necessários em matéria de educação e de formação dos profissionais da saúde mental.
Além disso, o Dr. Sambo defendeu uma pesquisa orientada para a ação e ensaios clínicos para avaliar os modelos de cuidados e as ações que são suscetíveis de melhorar a qualidade dos serviços de saúde mental.
Assim, ele exortou os parceiros a fornecer apoio para a elaboração de programas de saúde mental baseando-se na abordagem dos cuidados de saúde primários.
« Não há saúde sem saúde mental », frisou o Dr. Sambo.
Segundo ele, as informações disponíveis revelam que 450 milhões de pessoas no mundo sofrem dum problema mental ou comportamental e os estudos conduzidos até agora ensinam que pelo menos um em seis pacientes que se apresenta numa unidade de cuidado de saúde primários sofrem de doença mental de uma forma ou outra.
Na região africana, uma proporção de cerca de um porcento da morbidade total deve-se à esquizofrenia, uma psicose que provoca uma incapacidade grave e constituir um fardo pesado para as famílias e as comunidades das pessoas afetadas.
Ele indicou que distúrbios comportamentais ligados ao abuso de susbtâncias causam cada vez mais problemas em África.
Nota-se que as catástrofes naturais, os conflitos e outras formas de agitação social constituem as principais causas de doença mental.
Os distúrbios mentais não beneficiam geralmente da atenção que eles merecem devido à estigmatização e à discriminação dos pacientes.
Desde a adoção da estratégia regional africana para a saúde mental, há mais duma década, vários países dotaram-se de política nacional ou de planos de saúde mental.
Até agora, apenas 50 porcento dos Estados-membros da região dispõe de políticas nacionais em matéria de saúde mental.
-0- PANA MB/JSG/MAR/TON 10out2011
« Os investimentos na saúde mental permanecem insuficientes porque os recursos humanos e financeiros atualmente disponíveis para reduzir a pesada carga de morbidade devida aos problemas mentais não são adequados e o acesso aos serviços de saúde mental continua muito limitado », notou o Dr. Sambo numa mensagem por ocasião do Dia Mundial da Saúde Mental.
Segundo ele, os países africanos apenas consagram à saúde mental dois porcento dos seus orçamentos nacionais e cerca de 80 porcento desta alocação destina-se a cuidados curativos, dispensados para o essencial nos grandes hospitais das cidades.
Esta situação engendra grandes desigualdades de acesso ao tratamento entre os cuidados comunitários e os cuidados hospitaleiros, revelou Luís Sambo.
Não obstante o facto de que os Governos dos Estados-membros da região África mostraram claramente o seu compromisso a melhorar os cuidados de saúde mental, esforços devem ainda ser feitos no plano da afetação dos recursos, considerou o diretor-geral da OMS.
Assim, apelou a todos os países a investir mais nos serviços de saúde mental a nível comunitário e nos estabelecimentos sanitários.
Ele considerou, além disso, que investimentos eram necessários em matéria de educação e de formação dos profissionais da saúde mental.
Além disso, o Dr. Sambo defendeu uma pesquisa orientada para a ação e ensaios clínicos para avaliar os modelos de cuidados e as ações que são suscetíveis de melhorar a qualidade dos serviços de saúde mental.
Assim, ele exortou os parceiros a fornecer apoio para a elaboração de programas de saúde mental baseando-se na abordagem dos cuidados de saúde primários.
« Não há saúde sem saúde mental », frisou o Dr. Sambo.
Segundo ele, as informações disponíveis revelam que 450 milhões de pessoas no mundo sofrem dum problema mental ou comportamental e os estudos conduzidos até agora ensinam que pelo menos um em seis pacientes que se apresenta numa unidade de cuidado de saúde primários sofrem de doença mental de uma forma ou outra.
Na região africana, uma proporção de cerca de um porcento da morbidade total deve-se à esquizofrenia, uma psicose que provoca uma incapacidade grave e constituir um fardo pesado para as famílias e as comunidades das pessoas afetadas.
Ele indicou que distúrbios comportamentais ligados ao abuso de susbtâncias causam cada vez mais problemas em África.
Nota-se que as catástrofes naturais, os conflitos e outras formas de agitação social constituem as principais causas de doença mental.
Os distúrbios mentais não beneficiam geralmente da atenção que eles merecem devido à estigmatização e à discriminação dos pacientes.
Desde a adoção da estratégia regional africana para a saúde mental, há mais duma década, vários países dotaram-se de política nacional ou de planos de saúde mental.
Até agora, apenas 50 porcento dos Estados-membros da região dispõe de políticas nacionais em matéria de saúde mental.
-0- PANA MB/JSG/MAR/TON 10out2011