PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS-África deplora condições sanitárias de mulher africana
Brazzaville, Congo (PANA) - As condições sanitárias da mulher em África são insuficientes devido à pobreza, à discriminação, a desigualdades, a práticas culturais nefastas e ao analfabetismo, constataram os participantes na 63ª sessão do Comité Regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) que decorre em Brazzaville, no Congo.
Segundo os ministros africanos da Saúde que examinaram um documento intitulado "Vencer o Desafio da Saúde da Mulher em África", as mulheres africanas continuam a pagar um pesado tributo à morbidade prematura por falta de acesso aos serviços de saúde básicos.
As mulheres são igualmente as principais vítimas dos conflitos armados e da violência baseada no género que tem grandes repercussões na sua dignidade e no seu bem-estar, refere o documento, descrevendo a mulher como "pilar da família, da comunidade e do mundo inteiro" e, ao mesmo tempo, "vítima das restrições de toda ordem".
"No planeamento familiar, quando uma mulher não foi à escola, não pode facilmente aderir ao programa, contrariamente a uma mulher que foi à escola", destacou, por seu turno, a ministra burundesa da Saúde e Luta contra a Sida, Sabine Ntakarutimana.
Ela desejou igualmente que seja promulgada uma lei que posicione a promoção da mulher, aderindo ao documento do Comité Regional.
A este propósito, os participantes propuseram igualmente integrar no documento a gratuidade do ensino para a jovem mulher, o reforço do apoio institucional a favor da saúde do adolescente, da família, da criança, e a política das línguas nacionais, facilitando a transferência de conhecimentos às mulheres, a concessão de microcréditos para aumentar o poder de compra das mulheres, bem como a segurança dos produtos da saúde reprodutiva.
Para melhorar a saúde das mulheres e aumentar o seu estatuto social, é necessário passar para as intervenções ligadas ao setor da saúde, para abordagens multissetoriais, insistiram, acrescentando que grupos multidisciplinares e a sociedade civil deviam associar-se ao setor da saúde para apoiar a instauração de cuidados de saúde.
"Se as crianças são os construtores da economia futura de África, as mulheres que delas cuidam devem continuar em vida e em boa saúde, para contribuir de maneira significativa para o desenvolvimento das nações", nota um documento distribuído durante a reunião.
-0- PANA MB/JSG/MAR/IZ 5set2013
Segundo os ministros africanos da Saúde que examinaram um documento intitulado "Vencer o Desafio da Saúde da Mulher em África", as mulheres africanas continuam a pagar um pesado tributo à morbidade prematura por falta de acesso aos serviços de saúde básicos.
As mulheres são igualmente as principais vítimas dos conflitos armados e da violência baseada no género que tem grandes repercussões na sua dignidade e no seu bem-estar, refere o documento, descrevendo a mulher como "pilar da família, da comunidade e do mundo inteiro" e, ao mesmo tempo, "vítima das restrições de toda ordem".
"No planeamento familiar, quando uma mulher não foi à escola, não pode facilmente aderir ao programa, contrariamente a uma mulher que foi à escola", destacou, por seu turno, a ministra burundesa da Saúde e Luta contra a Sida, Sabine Ntakarutimana.
Ela desejou igualmente que seja promulgada uma lei que posicione a promoção da mulher, aderindo ao documento do Comité Regional.
A este propósito, os participantes propuseram igualmente integrar no documento a gratuidade do ensino para a jovem mulher, o reforço do apoio institucional a favor da saúde do adolescente, da família, da criança, e a política das línguas nacionais, facilitando a transferência de conhecimentos às mulheres, a concessão de microcréditos para aumentar o poder de compra das mulheres, bem como a segurança dos produtos da saúde reprodutiva.
Para melhorar a saúde das mulheres e aumentar o seu estatuto social, é necessário passar para as intervenções ligadas ao setor da saúde, para abordagens multissetoriais, insistiram, acrescentando que grupos multidisciplinares e a sociedade civil deviam associar-se ao setor da saúde para apoiar a instauração de cuidados de saúde.
"Se as crianças são os construtores da economia futura de África, as mulheres que delas cuidam devem continuar em vida e em boa saúde, para contribuir de maneira significativa para o desenvolvimento das nações", nota um documento distribuído durante a reunião.
-0- PANA MB/JSG/MAR/IZ 5set2013