PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS suspende publicação de estatísticas sobre gripe A (H1N1)
Dakar- Senegal (PANA) -- A Organização Mundial de Saúde (OMS) vai deixar de publicar estatísticas globais dos casos confirmados da gripe A (H1N1) em todos os países no quadro de um novo procedimento de notificação, soube-se sexta-feira de fonte autorizada.
Numa nota da sua representação em Angola transmitida à PANA em Dakar, a OMS indica que serão, no entanto, fornecidas actualizações regulares descrevendo a situação nos países recentemente afectados.
Como parte dos esforços em curso para documentar a expansão mundial da pandemia do vírus H1N1, a OMS vai ainda continuar a solicitar que os países afectados notifiquem os primeiros casos confirmados.
Os países serão chamados igualmente a fornecer semanalmente, na medida do possível, o número de casos agregados e a epidemiologia descritiva dos primeiros casos.
Para os países em que já se verifica uma transmissão a nível comunitário, o foco das actividades de vigilância mudará para a notificação contra os indicadores estabelecidos para a monitorização da actividade da gripe sazonal.
Esses países já não serão solicitados a apresentar à OMS relatórios periódicos de cada um dos casos confirmados laboratorialmente.
A OMS justifica a alteração nos seus procedimentos pelo facto de que à medida que a pandemia vai evoluindo, os dados necessários para avaliar os riscos "tanto nos países afectados como a nível mundial também estão a mudar".
No momento actual, considera-se "inevitável" a propagação da pandemia nos países afectados e em novos países, refere a nota, observando que a pandemia da gripe A (H1N1) que se regista em 2009 "propagou-se internacionalmente a uma velocidade sem precedentes".
Nas pandemias anteriores, explica, o vírus da gripe necessitou de mais de seis meses para a sua ampla expansão, "ao contrário do novo vírus H1N1, que se propagou em menos de seis semanas".
Por outro lado, indica, o número crescente de casos em muitos países com transmissão sustentada na comunidade torna extremamente difícil, senão impossível, que os países tentem confirmá-los através de testes laboratoriais.
Além disso, a contagem de casos individuais já não é essencial para a monitorização nesses países, quer a nível e natureza do risco representado pela pandemia do vírus quer para orientar a implementação de medidas de resposta mais adequadas, acrescenta.
Considerando que a monitorização é ainda necessária, o documento sublinha que a nova gripe tem sido caracterizada pela suavidade dos sintomas na maioria dos pacientes que geralmente recuperam, mesmo sem tratamento médico, no espaço de uma semana após o início dos sintomas.
Contudo, a OMS recomenda que todos os países ainda necessitam de monitorar de perto acontecimentos invulgares tais como grupos de casos graves ou de infecção fatal pelo vírus da pandemia H1N1 2009.
Fazem ainda parte deste grupo, casos de doenças respiratórias que requerem hospitalização, ou padrões clínicos inexplicáveis ou inéditos, associados a casos graves ou fatais.
Outros sinais potenciais de mudança citados no actual padrão predominante incluem alterações notáveis inesperadas, ou invulgares nos padrões de transmissão.
São ainda mencionados os sinais de vigilância para incluir os picos nas taxas de absentismo nas escolas ou locais de trabalho, ou um padrão de doença mais grave.
A OMS acredita que, em geral, as indicações de que os serviços de saúde estão a ter dificuldade em lidar com casos significa que "tais sistemas estão sob tensão, mas também podem traduzir um sinal de aumento de casos ou um quadro clínico mais grave".
Por outro lado, considera que uma estratégia concentrada na detecção, confirmação laboratorial e investigação de todos os casos, incluindo aqueles com doença leve, é um recurso "extremamente intensivo".
Em alguns países, esta estratégia está a absorver a maioria dos laboratórios nacionais e a capacidade de resposta, deixando pouca capacidade de monitorização e investigação de casos graves e de outros acontecimentos extraordinários, prossegue.
Segundo a mesma nota, a monitorização das características virulógicas do vírus pandémico será importante durante toda a pandemia e alguns países têm já laboratórios baseados em sistemas de vigilância já em vigor para a monitorização do vírus da gripe sazonal.
Mesmo em países com reduzida capacidade laboratorial, a OMS recomenda que a avaliação virulógica inicial seja seguida pelo teste de pelo menos 10 amostras por semana.
Este exercício visa, segundo a OMS, confirmar que a actividade da doença é devida à pandemia viral e monitorar as mudanças no vírus que podem ser importantes para o manuseamento de casos e o desenvolvimento de vacinas.
Numa nota da sua representação em Angola transmitida à PANA em Dakar, a OMS indica que serão, no entanto, fornecidas actualizações regulares descrevendo a situação nos países recentemente afectados.
Como parte dos esforços em curso para documentar a expansão mundial da pandemia do vírus H1N1, a OMS vai ainda continuar a solicitar que os países afectados notifiquem os primeiros casos confirmados.
Os países serão chamados igualmente a fornecer semanalmente, na medida do possível, o número de casos agregados e a epidemiologia descritiva dos primeiros casos.
Para os países em que já se verifica uma transmissão a nível comunitário, o foco das actividades de vigilância mudará para a notificação contra os indicadores estabelecidos para a monitorização da actividade da gripe sazonal.
Esses países já não serão solicitados a apresentar à OMS relatórios periódicos de cada um dos casos confirmados laboratorialmente.
A OMS justifica a alteração nos seus procedimentos pelo facto de que à medida que a pandemia vai evoluindo, os dados necessários para avaliar os riscos "tanto nos países afectados como a nível mundial também estão a mudar".
No momento actual, considera-se "inevitável" a propagação da pandemia nos países afectados e em novos países, refere a nota, observando que a pandemia da gripe A (H1N1) que se regista em 2009 "propagou-se internacionalmente a uma velocidade sem precedentes".
Nas pandemias anteriores, explica, o vírus da gripe necessitou de mais de seis meses para a sua ampla expansão, "ao contrário do novo vírus H1N1, que se propagou em menos de seis semanas".
Por outro lado, indica, o número crescente de casos em muitos países com transmissão sustentada na comunidade torna extremamente difícil, senão impossível, que os países tentem confirmá-los através de testes laboratoriais.
Além disso, a contagem de casos individuais já não é essencial para a monitorização nesses países, quer a nível e natureza do risco representado pela pandemia do vírus quer para orientar a implementação de medidas de resposta mais adequadas, acrescenta.
Considerando que a monitorização é ainda necessária, o documento sublinha que a nova gripe tem sido caracterizada pela suavidade dos sintomas na maioria dos pacientes que geralmente recuperam, mesmo sem tratamento médico, no espaço de uma semana após o início dos sintomas.
Contudo, a OMS recomenda que todos os países ainda necessitam de monitorar de perto acontecimentos invulgares tais como grupos de casos graves ou de infecção fatal pelo vírus da pandemia H1N1 2009.
Fazem ainda parte deste grupo, casos de doenças respiratórias que requerem hospitalização, ou padrões clínicos inexplicáveis ou inéditos, associados a casos graves ou fatais.
Outros sinais potenciais de mudança citados no actual padrão predominante incluem alterações notáveis inesperadas, ou invulgares nos padrões de transmissão.
São ainda mencionados os sinais de vigilância para incluir os picos nas taxas de absentismo nas escolas ou locais de trabalho, ou um padrão de doença mais grave.
A OMS acredita que, em geral, as indicações de que os serviços de saúde estão a ter dificuldade em lidar com casos significa que "tais sistemas estão sob tensão, mas também podem traduzir um sinal de aumento de casos ou um quadro clínico mais grave".
Por outro lado, considera que uma estratégia concentrada na detecção, confirmação laboratorial e investigação de todos os casos, incluindo aqueles com doença leve, é um recurso "extremamente intensivo".
Em alguns países, esta estratégia está a absorver a maioria dos laboratórios nacionais e a capacidade de resposta, deixando pouca capacidade de monitorização e investigação de casos graves e de outros acontecimentos extraordinários, prossegue.
Segundo a mesma nota, a monitorização das características virulógicas do vírus pandémico será importante durante toda a pandemia e alguns países têm já laboratórios baseados em sistemas de vigilância já em vigor para a monitorização do vírus da gripe sazonal.
Mesmo em países com reduzida capacidade laboratorial, a OMS recomenda que a avaliação virulógica inicial seja seguida pelo teste de pelo menos 10 amostras por semana.
Este exercício visa, segundo a OMS, confirmar que a actividade da doença é devida à pandemia viral e monitorar as mudanças no vírus que podem ser importantes para o manuseamento de casos e o desenvolvimento de vacinas.