PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS saúda progresso na erradicação da poliomielite em África
Yamoussoukro, Côte d'Ivoire (PANA) – Os países da Região África continuaram a fazer progressos no quadro da erradicação da poliomielite apesar das epidemias registadas em alguns Estados membros nestes dois últimos anos, segundo um relatório do comité regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a África.
Neste relatório foi apresentado durante uma reunião do comité regional da OMS/África que decorre desde segunda-feira última em Yamoussoukro, a capital política da Côte d'Ivoire.
Neste documento, o diretor-geral da OMS para a África, o Angolano Luis Sambo, disse que, desde o início do ano 2010 até maio de 2011, mais de 214 milhões de crianças com menos de cinco anos de idade foram vacinadas durante várias campanhas sincronizadas.
Atribuiu a melhoria da dinâmica da erradicação da polio na Região África ao compromisso dos chefes de Estado e às visitas de alto nível efetuadas aos países prioritários por altos responsáveis da OMS, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), do Rotary International e da Fundação Bill e Melinda Gates.
Em consequência destas visitas, nomeadamente a Angola, ao Tchad, à República Democrática do Congo (RDC) e à Nigéria, houve um compromisso mais firme de governadores e de sobas nestes países, que mobilizaram recursos suplementares para campanhas de vacinação, segundo o relatório.
Sambo disse no documento que o controlo da Paralisia Flácida Aguda (PFA) na região melhorou com 38 países dos 46 que alcançaram e mantiveram a certificação dos índices de desempenho padrão em 2010.
Em 2009, ela tinha declarado que os casos de Poliovírus Selvagem (PVS) registados em 15 países tinham desaparecido em meados do mesmo ano.
Em 2010, novos casos foram assinalados em oito países mas foram todos erradicados após seis meses, de acordo com o diretor-geral da OMS/África.
Evocou os sucessos registados na interrupção da transmissão na Nigéria, onde houve uma redução de 95 porcento dos casos assinalados de PVS em 2010, comparativamente aos do ano anterior.
Falou igualmente de uma grande epidemia de polio ocorrida na República do Congo de setembro a dezembro de 2010 e que afetou principalmente adultos (74 porcento dos casos) representando 67 porcento de todos os casos da Região durante o mesmo período.
Sambo disse que, apesar dos progressos realizados no quadro da erradicação da polio na região, desafios a enfrentar permanecem, nomeadamente o baixo nível de financiamento; o fraco nível de imunidade das populações, fracas atividades de imunização suplementares, uma colaboração inadequada ao longo das fronteiras e estratégias de comunicação inadaptadas.
Para ultrapassar estes desafios, ele propôs aos Estados membros, com o apoio de parceiros locais e internacionais, para prosseguirem com a aplicação das recomendações feitas pelos Grupos de Conselho Técnico, incluindo os sobre novos compromissos de governadores, de outros líderes e de administradores, a nível sub-nacional, de sobas e de religiosos.
Propôs ainda a observação dos progressos na luta contra esta patologia.
Ao evocar particularmente países prioritários, nomeadamente Angola, o Tchad, a República Democrática do Congo e a Nigéria, Sambo sugeriu que estes implementassem, dentro dos prazos estabelecidos, os seus planos de emergência elaborados recentemente para interromper a propagação do PVS até ao fim de 2011.
A 61ª sessão do Comité regional da OMS para África, que se abriu segunda-feira em Yamoussoukro, a capital política ivoiriense, decorre na presença dos ministros da Saúde dos 46 países de África que constituem a região da OMS.
O seu principal objetivo é passar em revista o trabalho da OMS na Região e dar diretivas sobre as ações sugeridas para melhorar a situação sanitária nos Estados membros.
Os ministros das Finanças de alguns dos Estados membros participam igualmente nesta reunião.
-0- PANA SEG/FJG/TBM/IBA/CJB/DD 02set2011
Neste relatório foi apresentado durante uma reunião do comité regional da OMS/África que decorre desde segunda-feira última em Yamoussoukro, a capital política da Côte d'Ivoire.
Neste documento, o diretor-geral da OMS para a África, o Angolano Luis Sambo, disse que, desde o início do ano 2010 até maio de 2011, mais de 214 milhões de crianças com menos de cinco anos de idade foram vacinadas durante várias campanhas sincronizadas.
Atribuiu a melhoria da dinâmica da erradicação da polio na Região África ao compromisso dos chefes de Estado e às visitas de alto nível efetuadas aos países prioritários por altos responsáveis da OMS, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), do Rotary International e da Fundação Bill e Melinda Gates.
Em consequência destas visitas, nomeadamente a Angola, ao Tchad, à República Democrática do Congo (RDC) e à Nigéria, houve um compromisso mais firme de governadores e de sobas nestes países, que mobilizaram recursos suplementares para campanhas de vacinação, segundo o relatório.
Sambo disse no documento que o controlo da Paralisia Flácida Aguda (PFA) na região melhorou com 38 países dos 46 que alcançaram e mantiveram a certificação dos índices de desempenho padrão em 2010.
Em 2009, ela tinha declarado que os casos de Poliovírus Selvagem (PVS) registados em 15 países tinham desaparecido em meados do mesmo ano.
Em 2010, novos casos foram assinalados em oito países mas foram todos erradicados após seis meses, de acordo com o diretor-geral da OMS/África.
Evocou os sucessos registados na interrupção da transmissão na Nigéria, onde houve uma redução de 95 porcento dos casos assinalados de PVS em 2010, comparativamente aos do ano anterior.
Falou igualmente de uma grande epidemia de polio ocorrida na República do Congo de setembro a dezembro de 2010 e que afetou principalmente adultos (74 porcento dos casos) representando 67 porcento de todos os casos da Região durante o mesmo período.
Sambo disse que, apesar dos progressos realizados no quadro da erradicação da polio na região, desafios a enfrentar permanecem, nomeadamente o baixo nível de financiamento; o fraco nível de imunidade das populações, fracas atividades de imunização suplementares, uma colaboração inadequada ao longo das fronteiras e estratégias de comunicação inadaptadas.
Para ultrapassar estes desafios, ele propôs aos Estados membros, com o apoio de parceiros locais e internacionais, para prosseguirem com a aplicação das recomendações feitas pelos Grupos de Conselho Técnico, incluindo os sobre novos compromissos de governadores, de outros líderes e de administradores, a nível sub-nacional, de sobas e de religiosos.
Propôs ainda a observação dos progressos na luta contra esta patologia.
Ao evocar particularmente países prioritários, nomeadamente Angola, o Tchad, a República Democrática do Congo e a Nigéria, Sambo sugeriu que estes implementassem, dentro dos prazos estabelecidos, os seus planos de emergência elaborados recentemente para interromper a propagação do PVS até ao fim de 2011.
A 61ª sessão do Comité regional da OMS para África, que se abriu segunda-feira em Yamoussoukro, a capital política ivoiriense, decorre na presença dos ministros da Saúde dos 46 países de África que constituem a região da OMS.
O seu principal objetivo é passar em revista o trabalho da OMS na Região e dar diretivas sobre as ações sugeridas para melhorar a situação sanitária nos Estados membros.
Os ministros das Finanças de alguns dos Estados membros participam igualmente nesta reunião.
-0- PANA SEG/FJG/TBM/IBA/CJB/DD 02set2011
