PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS promete continuar engajada na melhoria de vida em centros urbanos
Luanda- Angola (PANA) -- A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai continuar a trabalhar com os governos, a sociedade civil e os parceiros de desenvolvimento, para promover a elaboração de políticas e medidas tendentes ao alcance de resultados sustentáveis em matéria de saúde nas cidades.
A garantia vem expressa numa mensagem do director do escritório regional africano da OMS, Luís Sambo, distribuída quarta-feira à Agência Angola Press (Angop), em Luanda, por ocasião do 07 de Abril, Dia Mundial da Saúde, que este ano se assinala sob o lema "Urbanização e Saúde".
Segundo a OMS, as cidades proporcionam grandes oportunidades para a prosperidade das famílias, porém, ao mesmo tempo, nota-se que a maioria dos citadinos vive em condições que os expõe a muitos perigos extremos que afectam tanto a sua qualidade quanto a esperança de vida.
Deste modo, considera o documento, em muitos países da Região Africana, a urbanização tem vindo a ultrapassar a capacidade dos governos em disponibilizar as infraestruturas necessárias para tornar a vida nas zonas urbanas "segura e saudável".
Calcula-se, de acordo com a mensagem, que "quase metade da população urbana em África sofra de pelo menos uma doença atribuível à falta de água segura e de saneamento adequado, além de que, todos os anos, mais de 70 cidades registam um surto de cólera.
O documento ressalta que "os governos enfrentam o enorme desafio de garantir serviços essenciais (cuidados de saúde, abastecimento de água, habitação e gestão dos resíduos sólidos) adequados para corresponder às necessidades da população.
Porém, refere, estes problemas são agravados pelo rápido crescimento dos bairros de latas, onde vive a maioria da população, o que "constitui profunda preocupação" para a organização.
Apesar deste esforço, reconhece-se no documento, as pessoas que vivem na pobreza, em zonas que carecem de planeamento urbano, sofrem de forma desproporcional, de uma variedade de doenças.
Alimentação pouco saudável e a falta de exercícios físicos nos citadinos afectados pela pobreza são apontados pela OMS como causas de um aumento do risco de doenças não transmissíveis, tais como a obesidade, a hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.
"Ao assinalar-se hoje, o Dia Mundial da Saúde, subordinado ao tema Urbanização e Saúde, gostaria de aproveitar esta oportunidade para chamar a atenção relativamente aos perigos para a saúde pública que a urbanização apresenta, e como estes poderão ser abordados nos países da Região Africana", lê-se no documento datado de 07 de Abril.
Investir no "transporte activo", na promoção de uma dieta saudável, na segurança alimentar, no planeamento urbano, em actividades físicas, na aplicação ou observância de leis antitabagistas e na melhoria das condições de trabalho, incluindo a habitação, a água, o saneamento básico, as comodidades e os serviços recreativos, são algumas das soluções apontadas pela OMS.
A OMS conclui a sua mensagem considerando ainda fundamental que o público em geral e a população urbana, em particular, adoptem estilos de vida saudáveis, praticando actividade física regular, complementada com uma alimentação saudável e a redução do álcool e do tabaco.
A garantia vem expressa numa mensagem do director do escritório regional africano da OMS, Luís Sambo, distribuída quarta-feira à Agência Angola Press (Angop), em Luanda, por ocasião do 07 de Abril, Dia Mundial da Saúde, que este ano se assinala sob o lema "Urbanização e Saúde".
Segundo a OMS, as cidades proporcionam grandes oportunidades para a prosperidade das famílias, porém, ao mesmo tempo, nota-se que a maioria dos citadinos vive em condições que os expõe a muitos perigos extremos que afectam tanto a sua qualidade quanto a esperança de vida.
Deste modo, considera o documento, em muitos países da Região Africana, a urbanização tem vindo a ultrapassar a capacidade dos governos em disponibilizar as infraestruturas necessárias para tornar a vida nas zonas urbanas "segura e saudável".
Calcula-se, de acordo com a mensagem, que "quase metade da população urbana em África sofra de pelo menos uma doença atribuível à falta de água segura e de saneamento adequado, além de que, todos os anos, mais de 70 cidades registam um surto de cólera.
O documento ressalta que "os governos enfrentam o enorme desafio de garantir serviços essenciais (cuidados de saúde, abastecimento de água, habitação e gestão dos resíduos sólidos) adequados para corresponder às necessidades da população.
Porém, refere, estes problemas são agravados pelo rápido crescimento dos bairros de latas, onde vive a maioria da população, o que "constitui profunda preocupação" para a organização.
Apesar deste esforço, reconhece-se no documento, as pessoas que vivem na pobreza, em zonas que carecem de planeamento urbano, sofrem de forma desproporcional, de uma variedade de doenças.
Alimentação pouco saudável e a falta de exercícios físicos nos citadinos afectados pela pobreza são apontados pela OMS como causas de um aumento do risco de doenças não transmissíveis, tais como a obesidade, a hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.
"Ao assinalar-se hoje, o Dia Mundial da Saúde, subordinado ao tema Urbanização e Saúde, gostaria de aproveitar esta oportunidade para chamar a atenção relativamente aos perigos para a saúde pública que a urbanização apresenta, e como estes poderão ser abordados nos países da Região Africana", lê-se no documento datado de 07 de Abril.
Investir no "transporte activo", na promoção de uma dieta saudável, na segurança alimentar, no planeamento urbano, em actividades físicas, na aplicação ou observância de leis antitabagistas e na melhoria das condições de trabalho, incluindo a habitação, a água, o saneamento básico, as comodidades e os serviços recreativos, são algumas das soluções apontadas pela OMS.
A OMS conclui a sua mensagem considerando ainda fundamental que o público em geral e a população urbana, em particular, adoptem estilos de vida saudáveis, praticando actividade física regular, complementada com uma alimentação saudável e a redução do álcool e do tabaco.