PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS preocupada com forte taxa de infeção do HIV para homossexuais e transexuais
Dakar, Senegal (PANA) – A Organização Mundial da Saúde (OMS) e os seus parceiros emitiram novas recomendações de saúde pública visando particularmente os homossexuais bem como os transexuais.
Estas recomendações, que constituem as primeiras linhas diretrizes mundiais de saúde pública orientadas para estes grupos de população particulares, destinam-se a « ajudar os decisores e os médicos a alargar o acesso aos serviços de tratamento e de prevenção do HIV e das Infeções Sexualmente Transmissíveis para estes homens », precisa um comunicado divulgado esta terça-feira pela OMS.
Esta preocupação da OMS e dos seus parceiros baseia-se num ressurgimento da infeção do HIV para esta categoria de homens, em particular nos países industrializados, mas igualmente em África, na Ásia, nas ilhas Caraíbas e na Améria Latina, onde, indica o comunicado, estes homens têm, de forma geral, cerca de 20 vezes mais riscos de ser infetados pelo HIV do que a população normal, que vai de oito a 68 porcento conforme o país ou a região.
A OMS explica este recrudescimento nomeadamente pela exclusão que afeta muitos homossexuais e transexuais em vários países onde a penalização destes desvios sexuais os obriga à clandestinidade, estas pessoas têm então medo de se dirigir aos serviços de prevenção e de tratamento do HIV.
Também a OMS e os seus parceiros preconizam iniciativas que visam não excluir ninguém e sugerem meios práticos de melhorar o acesso destas pessoas aos serviços de prevenção, de diagnóstico, de tratamento e de cuidados relativos ao HIV.
« Não podemos imaginar inverter totalmente a tendência à propagação mundial do HIV sem responder às necesidades particulares sobre o HIV destas populações chaves », declarou o diretor da OMS para o Departamento HIV/Sida.
As novas diretivas sobre « a prevenção e o tratamento do HIV e doutras Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) para os homossexuais » contêm 21 recomendações que apelam aos múltiplos parceiros para tomar medidas em estreita colaboração com estes grupos da população.
Elas pedem aos decisores nacionais para elaborar medidas legislativas e outras disposições antidiscriminatórias para proteger os direitos humanos e instalar serviços que não ecxluam os homossexuais e os transexuais, com base no seu direito à saúde.
Aos prestadores de serviços de saúde, foi recomendado propor testes de despistagem do HIV e serviços de aconselhamento acompanhados de tratamento para os pacientes cuja contagem de glóbulos CD4 é igual ou inferior a 350, bem como a OMS o recomendou nas suas diretivas para o tratamento do HIV 2010.
As comunidades não escapam à lista das pessoas-alvo destas linhas diretrizes que lhes pedem para desenvolver intervenções comportamentais para a prevenção do HIV e das IST para esta categoria de homens, ao passo que estes homossexuais e transexuais infetados pelo HIV são chamados a « utilizar sistematicamente o preservativo em vez de escolher os seus cônjuges com base na sua serologia HIV ».
« Medidas de emergência são necessárias para garantir que os direitos fundamentais de pessoas mais expostas à infeção pelo HIV sejam respeitados e que elas disponham das informações e dos instrumentos necessários para se proteger contra o HIV e possam ter acesso ao tratamento antirretroviral se for necessário », declarou o chefe do Programa das Nações Unidas sobre a Luta contra a Sida (ONUSIDA) para a Prevenção, Vulnerabilidade e Direitos, Mariângela Simâo.
«Estas linhas diretrizes da OMS foram elaboradas no ano passado no quadro de consultas mundiais às quais foram associados responsáveis da Saúde Pública, cientistas e representantes das organizações doadoras e prestadores dos serviços de saúde.
-0- PANA SSB/IBA/FK/IZ 21junho2011
Estas recomendações, que constituem as primeiras linhas diretrizes mundiais de saúde pública orientadas para estes grupos de população particulares, destinam-se a « ajudar os decisores e os médicos a alargar o acesso aos serviços de tratamento e de prevenção do HIV e das Infeções Sexualmente Transmissíveis para estes homens », precisa um comunicado divulgado esta terça-feira pela OMS.
Esta preocupação da OMS e dos seus parceiros baseia-se num ressurgimento da infeção do HIV para esta categoria de homens, em particular nos países industrializados, mas igualmente em África, na Ásia, nas ilhas Caraíbas e na Améria Latina, onde, indica o comunicado, estes homens têm, de forma geral, cerca de 20 vezes mais riscos de ser infetados pelo HIV do que a população normal, que vai de oito a 68 porcento conforme o país ou a região.
A OMS explica este recrudescimento nomeadamente pela exclusão que afeta muitos homossexuais e transexuais em vários países onde a penalização destes desvios sexuais os obriga à clandestinidade, estas pessoas têm então medo de se dirigir aos serviços de prevenção e de tratamento do HIV.
Também a OMS e os seus parceiros preconizam iniciativas que visam não excluir ninguém e sugerem meios práticos de melhorar o acesso destas pessoas aos serviços de prevenção, de diagnóstico, de tratamento e de cuidados relativos ao HIV.
« Não podemos imaginar inverter totalmente a tendência à propagação mundial do HIV sem responder às necesidades particulares sobre o HIV destas populações chaves », declarou o diretor da OMS para o Departamento HIV/Sida.
As novas diretivas sobre « a prevenção e o tratamento do HIV e doutras Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) para os homossexuais » contêm 21 recomendações que apelam aos múltiplos parceiros para tomar medidas em estreita colaboração com estes grupos da população.
Elas pedem aos decisores nacionais para elaborar medidas legislativas e outras disposições antidiscriminatórias para proteger os direitos humanos e instalar serviços que não ecxluam os homossexuais e os transexuais, com base no seu direito à saúde.
Aos prestadores de serviços de saúde, foi recomendado propor testes de despistagem do HIV e serviços de aconselhamento acompanhados de tratamento para os pacientes cuja contagem de glóbulos CD4 é igual ou inferior a 350, bem como a OMS o recomendou nas suas diretivas para o tratamento do HIV 2010.
As comunidades não escapam à lista das pessoas-alvo destas linhas diretrizes que lhes pedem para desenvolver intervenções comportamentais para a prevenção do HIV e das IST para esta categoria de homens, ao passo que estes homossexuais e transexuais infetados pelo HIV são chamados a « utilizar sistematicamente o preservativo em vez de escolher os seus cônjuges com base na sua serologia HIV ».
« Medidas de emergência são necessárias para garantir que os direitos fundamentais de pessoas mais expostas à infeção pelo HIV sejam respeitados e que elas disponham das informações e dos instrumentos necessários para se proteger contra o HIV e possam ter acesso ao tratamento antirretroviral se for necessário », declarou o chefe do Programa das Nações Unidas sobre a Luta contra a Sida (ONUSIDA) para a Prevenção, Vulnerabilidade e Direitos, Mariângela Simâo.
«Estas linhas diretrizes da OMS foram elaboradas no ano passado no quadro de consultas mundiais às quais foram associados responsáveis da Saúde Pública, cientistas e representantes das organizações doadoras e prestadores dos serviços de saúde.
-0- PANA SSB/IBA/FK/IZ 21junho2011