PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS preocupada com deterioração de sistema sanitário na Côte d'Ivoire
Abidjan, Côte d'Ivoire (PANA) – A Organização Mundial da Saúde (OMS) exprimiu-se preocupada com a deterioração contínua do sistema sanitário nas zonas do centro, do norte e do oeste da Côte d'Ivoire devido à crise pós-eleitoral.
Num comunicado divulgado terça-feira e transmitido à PANA, a OMS justifica a sua preocupação pela ausência constatada de vários membros do pessoal de saúde nestas zonas desde o início da crise pós-eleitoral.
« Em Duekoué, no oeste do país, apenas 20 porcento do pessoal de saúde qualificado está nas estruturas de saúde, as algumas das quais são quase inteiramente mantidas por auxiliares ou por voluntários », indica o comunicado.
A situação, que já era preocupante, foi agravada pela crise pós-eleitoral, com o encerramento de cinco centros de saúde em Duékoué, segundo o comunicado.
A OMS precisa que em Man (oeste) alguns membros da equipa quadro do distrito estão ausentes desde a segunda volta das eleições presidenciais de 2010 e a farmácia do Centro Hospitalar Regional (CHR), que foi recentemente vítima de atos de vandalismo, é pouco funcional.
Nenhum relatório de supervisão epidemiológica está disponível nesta região há vários meses, deplora a OMS.
« Estamos preocupados com esta situação. Se nada for feito, alguns serviços serão totalmente encerrados, nomeadamente os serviços de saúde materna e infantil e os serviços de vacinação de rotina que já são sub-frequentados. A cobertura vacinal para alguns antígenos (sarampo e tétano) vai baixar, enquanto ela já era muito fraca", advertiu o representante da OMS na Côte d'Ivoire, o doutor Mamadou Ball.
A OMS diz estar igualmente preocupada pela situação no norte do país, nomeadamente nos distritos sanitários de Séguela e de Mankono, onde por ocasião da campanha de vacinação contra a febre amarela, notou nas estruturas de saúde uma fraqueza notável em recursos humanos qualificados desde o mês de agosto de 2010.
Acrescenta-se a isto a indisponibilidade dos medicamentos essenciais e as encomendas de medicamentos desde a capital económica, Abidjan, para estas regiões apenas são satisfeitas parcialmente, indicou.
« Tudo isto tem um impacto real no acesso aos cuidados e aos serviços médicos », deplora a OMS, que apela aos parceiros para a tomada de ações concretas, nomeadamente o financiamento do Plano de Ação de Emergência, para relançar o sistema de saúde nestas zonas.
-0- PANA JV/JSG/MAR/TON 9fev2011
Num comunicado divulgado terça-feira e transmitido à PANA, a OMS justifica a sua preocupação pela ausência constatada de vários membros do pessoal de saúde nestas zonas desde o início da crise pós-eleitoral.
« Em Duekoué, no oeste do país, apenas 20 porcento do pessoal de saúde qualificado está nas estruturas de saúde, as algumas das quais são quase inteiramente mantidas por auxiliares ou por voluntários », indica o comunicado.
A situação, que já era preocupante, foi agravada pela crise pós-eleitoral, com o encerramento de cinco centros de saúde em Duékoué, segundo o comunicado.
A OMS precisa que em Man (oeste) alguns membros da equipa quadro do distrito estão ausentes desde a segunda volta das eleições presidenciais de 2010 e a farmácia do Centro Hospitalar Regional (CHR), que foi recentemente vítima de atos de vandalismo, é pouco funcional.
Nenhum relatório de supervisão epidemiológica está disponível nesta região há vários meses, deplora a OMS.
« Estamos preocupados com esta situação. Se nada for feito, alguns serviços serão totalmente encerrados, nomeadamente os serviços de saúde materna e infantil e os serviços de vacinação de rotina que já são sub-frequentados. A cobertura vacinal para alguns antígenos (sarampo e tétano) vai baixar, enquanto ela já era muito fraca", advertiu o representante da OMS na Côte d'Ivoire, o doutor Mamadou Ball.
A OMS diz estar igualmente preocupada pela situação no norte do país, nomeadamente nos distritos sanitários de Séguela e de Mankono, onde por ocasião da campanha de vacinação contra a febre amarela, notou nas estruturas de saúde uma fraqueza notável em recursos humanos qualificados desde o mês de agosto de 2010.
Acrescenta-se a isto a indisponibilidade dos medicamentos essenciais e as encomendas de medicamentos desde a capital económica, Abidjan, para estas regiões apenas são satisfeitas parcialmente, indicou.
« Tudo isto tem um impacto real no acesso aos cuidados e aos serviços médicos », deplora a OMS, que apela aos parceiros para a tomada de ações concretas, nomeadamente o financiamento do Plano de Ação de Emergência, para relançar o sistema de saúde nestas zonas.
-0- PANA JV/JSG/MAR/TON 9fev2011